A Estrela do Norte 1864

• 1. l)o 11tinyo :f.1111011 t.~ d e .Yunlt o. A ESTRELLA DO NORTE. son os AUSPICIOS nE s. EXlr. nEVMA. o sn . 1). ANTONIO Dll >!ACEDO COSTA, lllSP? DO PARÁ. \·enite et ambulemus in luminc Domini. u;;w,ma (Ja.1•ta tle l'IIgr. I•ari~ns, DiSJto d.e Ar11•~s, e111 Fran~a, ,1. S , Exc. Rev■~■a. d I SAI. II. 5. . ,, iE 1:sti poderoso genio dobrar toda a França ás suas idéas, é datado de 14 de ~larço de 1808; eis o artigo primeiro: « O ensi no· publico em todo o Imperio é confiado ex- Diocese d'Arras. - Fruges, em visita clusivamerrte á Universidade . . .. Toda– pastoral, 7 de Abril de 1864. - Exm. e via a instrucçao nos Seminarios depende dos Revm. sr. - Soube que por occasião das Ai•cébispos e Bispos, cacla wn nci suei cliocese, tentativas do governo brasileiro contra a os quaes nomeíam e demittem os directores e livre direcção dos grandes e pequenos se- professores. " minarias pelos seus respectivos Bispos, Este artigo de lei passou a tal ponto, de ·ejava V. Exc. saber o que se tem 12as- nos costumes administrativos que desde– sado a tal respeito em França, já soo o, essa remola epocha nunca tentativa al– regimen do mo'nopolio, já sob o impcrio guma foi feíta pelos poderes publicos pa– da lei de ·lo de l\larço de t 850 . . . . ra delle s'eximirem, ainda nos peiores Minha resposta poderia limitar-se a di- dias. zcr mui affirmativamcnte que desde a QU'lndo em l83!:i, no mais alto poder· Concordata passada em l80f entre o Papa do reinado de Luiz Philippe, um Inspec– Pio VII de sancta memoria e o primeiro tor geral da Uni versidade, Mr. Randu , rc– consul Bonaparte, tornado mais tarde Na- digiu sob os olhos do Governo o Codigo poleão T imperador, nunca nenhum dos Universitnrio, este mesmo artigo _ahi foi governos f.[Ue se tem succedido cm Fran- inserido inteiro nas primeiras paginas, ça procurou ingerir-se na tlirecç,"io quer como fundamento incontestavel e invio– intellectual, quer moral, quer ainda ma- laveI de toda jurisprudencia. tcrial dos seminarios, senão em alguns Tambem quando nos n.nnos seguintes pontos particulares de que fatiarei adian- fizeram-se ensaios sempre malevolos pa– te; e que a mais completa liberdade ra conservar o principio do rnonopolio, tem sempre sido deixada aos Bispos ncs- ao passo que se concedia ao ensino a li– tes estaoelecimentos, quanto á nomeação herdad e promettida peJa Mrta de 1830, ou demissão dos lentes e directores; quan- os oradores ·mais apaixonados con Lra os to á escolha dos livros, a organistl.ção dos díreitos da Igreja respeitaram sempre o– cursos, a duração do tempo das provas limit posto cm 1808 cm favor dos Semi– etc. Mas afim de que não fique isolada narios. Sahia-se que tal tinha sido a von– esta affirmação, eis aqui algumaHrovas tade expressa ao Fundador da Univcrsi- em apoio. . . dade e que elle lhe fôra sempre fiel. Estes direitos do& Bispos de tal modo Cousa bem notavel I Em uma de suas fo ram considerados desde o_p_rincipi.o_ e_~- ''coler:-1~ em 18i 1 quando foi vencido pelo mo inberentes ao livre exercicw dn Reltgwo Con_cilio de "'Pari , dispersou Napoleão r Catholiw reconhecido pela Concord~ta, mmtos grandes seminarios e fez marchar que até na epocha em que apoleao 1 sob as bandeiras até os alumnos cm1:e– creou a universidade imperial , com a_ fir- nhados em ordens sacra ; ma nunca es– me vontade de lhe conceder exclusiva- ~end~u sua desapiedada mão ao gove~no mente o monopolio do ensino, fez logo mter10r .dos seminarios que Unham sido uma excepção formal em favor dos Se- conservados e o foram qnasi todos. minarios. No mesmo tempo obrigou_ elle_todos os o regulamento organico des?e grande ah)mnos elos pequeno · senunan~s a s~– corpo , á mercê elo riual queria aquolle guir as aulas dos lyceos ou colleg10s uni-

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