A Estrela do Norte 1864

A IES'Il'llEJLH:.. feliz, não ha outro nome no qual no na, o a sua celestial missão principia des– possamo sal\'ar senão no nome de Jesu , d o ber o para nãó acabar s-enão sobre cumpri ndo a sua lei. as bordas do tumu lo, onde pela ultima A meditacão da lei cvangclica ó que vez os abençoa desejando-lhes a paz no r eforma os costumes, e ó o principio ele Senhor . u ma solida Ycrctadcira educação ; é o Como serão os mystcrios da Religião g·ermen das vir tudes ; é essa pcrp.!ena se- cridos e àdorados, a sua moral conhecida mente, que lançad:;i. cm uma boa terra e observada se seus ministros não a en– torna...:se uma frondosa arvore. A natu- s'inarem e pregarem? o Evangelho se r eza humana, corrupta no primeiro ho- es tabeleceu pela palavra e por este meio mem, é de si inclinada para o mal, sem é que se ha de conser var e perpetuar. a educação religiosa clla n ão se endireita, Esta pregação toca de um modo particu– e cada vez mais .se deprava e s vicía pe- laT a tod as aquelles que tem cura d'al– los cxempfos claclos por h omens sem re- mas , e lhes é ordenada por innumeros ligião e sem temor do Doos. Os costumes canoncs desde os apostol: cos até os do são a expressão elas doutrinas : vercladei- ultimo concilio ecumcnico, e csLe susten– ras ou falsas iniluom sobre o coração. A to espir it ual da _palavra devem dar ao virtudo ou o vicio domina no coração povo que lhes está confiadd por si mes– segundo os principios em. que ó educada mos se não tiverem algum impedimen– a mocidade desde os seus primei ros an- to ou tendo-os por ouh·os que sejam ido– no . , neos, ainda com rr. ais frequencia no Ad- Desde que o homem e a mulher se nnem vento e Quaresma , acommodando-se á pelo laço conj ugal que a lgl'eja os ao.verte capacidade dos meninos e ignorantes, en– que os filhos que esperam ter como fru-. sinando-os com particular cuidado os ru– cto de sua união, ellcs os devem educar dimen los da Fé e da lei Divina. Este de– na verdadeira Fé e neligião de Nosso Se- ver é tanto mais urgente hoje quanto o nhor Jesus Christo. Amesma adverlencia ensino domes tico na par te religiosa tem e em occasião igualmente solemne lhes é cahido em culpavel abandono, e bem feita no Baptismo tle seus tilhos. Aqui longe~esti de satisfazer os deYeres qne a lhes ensina a Fé que devem guardar; U1cs neligiiio impõe aos pais e aos professores ensina a renunciar a Satanás e a Loaas a nas escolas primarias. su as pompas e obras que abj uram em sua Não é poss iv •l, ainda ou tra voz dire– r egeneração, e promettem g·uar dar a lei mos, sem que se prepare a mocidade por da sociedade christã cm que se ali stam, uma boa educaçiio, sem que se deem aos e viver conform e sa lei. E La obriga- meninos desde a mais tenra idade lições ção ó tanto mais urgente e e encial, e exemplos de virtude, que a nossa Re– quanto 11 m grande numero de moços pela ligião seja amada e r espeitada, que a sua fortuna e condição na sociedade não Igreja tenha ministros que sirvam util– podem ter outra educação, senão a reli- mente, filhos que obedeçam a todos os giosa, que é ao mesmo tempo social, pois seus preceitos e determinações; e nem o que a lei de Deos encerra os Jlrincipios Estado pelo mesmo meio poderá jamais do culto divino e da sociedade. Lembrem- ter cidadãos qu e preencham os officios se os pais de sua pr omessas. e conhece- sociaes. Sem que se reforme a educaçáo r ão se não ó de maxima importancia o da mocidade não é possivel reformar o dever em que es tão para com seus filhos, gen<::ro huqiano. N'aquella repou sam os de os instr uir na Fé e Religiiio de o so destmos da sociedade que tem de sor feliz senhor Je ns Cbristo. on d~sgraçada, conforme a direcção boa Jndicanclo os deveres de educação elo- ou ma que houver dadopor meio da edu– mestica, não pr tendemos de nenhuma cação ás faculdades ao · seus .fu turo mem– sorte eximirmo-nos da restri ta obriga- bros. Verdades são estas que não hão ção que temos nós todos que somos os, ,mister de prova e nem de dc~enrnlvi- . ministros da neligião, o ojspcnsadores mento ; csliio ao alcance de todos e teem de seus mysterios, de ensinar a todas as por si o rn to e sancç.lo de todo os tem– nações e faz er praticar a · doutrina que pos e de tod os os povos. Jesus Christo confiou á sua Igreja, unica E' sómen te sob estas condicções, cari - depositaria de toda a verdade, pois que simos irmãos e amados filhos, a correcção a ell11. fo i feita a solem_ne prome sa de que dos costumes no que el~e~ tem de censu- 0 erro não prevalecerm contra ella, e fiel ravel, e a educaçao relig10sa da mocida– no cumprimento dos dever es que lhe fo- de, que vos prom_et_t~mos e afiançamos 0 rn.m impo tos não cessa de rccommen~ar resplendor cl3: Rehgrno, a felicidade ne 3 ta a seus ministros de prepararyrlo cns1110 o na ou_lra vida, o engrandccimon to de religioso O homens para a fe1Ic1dade ct<'r- pro pcridade qu e e perais com a in tal-

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