A Estrela do Norte 1864

8 A ES'l'lUt LL.ô. DO NOH'l'E. - E' por11uc K osso Senhor lhe nssiste. "uem está ·com .Jesus Ch risto tem a cer– teza ele se não enganar. - E quem vos disse que J csus cslá com o P~pa? - Ellc mesmo . D eos disse á S . Pedro, que scolhen p:1rn sei~ vigario : " Tellho JJedido por ti para. qnc a tua fé seja Í!1fal– li,el. Coufirm:i. teus irmãos. " Pon·enturn. não devemos crer tudo quanto Deos dis;,,c? Prelado, na lribuua. da igr<:'ja <lo Collegio desta capital, nã,o só cm pro,cito dos jo– Yens semiu:nist.as , como de todos os me– ninos de f6ra, á. quem os pais · d e fa milia quizerem fazer ins1ru;r nesta. arl,e, ttLO agra– davel quanto intcre,,sante. - Certamente. Mns-vamos mais longe. Q\.iem vos disse que Jesus Christo é v er– dadeiramente D eos ? • - Foi o que clle c":isse e o que fez. Elle di sse que ern. o Filho de Deo. '1110 , inha para nus salvar, e provou que fallava Ycr– dadc, fazendo um grande numero de mi– lngres. Por exemplo, resuscitou a Laznro, ao quarto difi depoi s de morrer; a filba de Jairo, e muilos outros; multi plicou cinco pães a ponto de alimentar uma v ez cinco mi l homens, outra, :::etc mil. E como isto s~ fazia a vis la de toclo o mundo nu.o ha– Yia meio de o negar ; a não ser algum mentecapto. - 1Ias os apostolns quê nüs contarnrn estes milagres não faltariam á verdade? - De certo que niio, JJorque viram com sens proprios olhos o que contaram, e de nenhuma manP-ira. se pudiam enganar. E • depois os apostolas ern.m santos, e abor– reciam a mentira: e fizeram- os soffrcr toda a qualidade de supplicios por causa destas cousás que clles prégarnm. Quc interesse 1 odcriam elles tc-r em su::1tentn.r o qu<:' não era verdade l Testemunhas que morreram nas tortmas para attest(\ r a venlnclc do <1ue dizelll, não se púdcm enganar, nem enganar o mundo. I•!' bem e,·ident<:'. " A-<li re~ção <lesta. escola <le canto, corno dissemos, est.i confiada :LO Sr. Ado] plio Kaulfuss, cujo ap1nado gosto e pe ricia na. ()Xccução, a companlia<la de profundos co– nhecimentos <}e contr:,ponlo e da li ttor a – tnr~ ·rn usieal , nú~ <li~pcusam as"egu rar que o tornam pcrfc1ta.111cntc apto para t1es – emp<:'nhar os iuluitos de S. J•'.xc. Revm. " Os al umn.os ao passo riuc forem i11ic ia– dos nos conhcciITTentos theori cos n ccessa– rios, se iriio logo exercendo mi. execução de pedaços graduados de gosto o mais puro acompanha<lo.s por um bello harmoninm. ,indo de proposi to ;1ara isto, e n estes a.o-ra– daYcis excrcieios se irão habituando a. ~an– ta.r cÍn grandes córos com pcrfoitÕ n,ccordo, segundo o mcthodo usado u:is escolas po– pula.rcs de canlo d' A lemanh2, tão dignas ele serem im ,tadas por todos os paizes cultos. " Esta, no,·a. escola de nrnsic:t é um vcr- tladeiro serv iço feito á, arte e á Religião: esperamos que os pais de familia sr.; nprcs– sarão a éorresp0ndcr aos desejos do nosso Ex.m. Pr<:'lado, utilisando- -sc de urr1a ins tallaçüo tito vantnjosa em todos os sentidos. O coa.<ljuctor abraçou o men ino, encan– tado com as suas judiciosas 1· •spostas, e deu-lhe _um bom prnmio. .Algnmn5. sema– nas depois fez uma exccllente comrounhri.o " O Sr. Professor Adolpho Kaulfus-; se propunha a ensin::ir grn t11itnmcnte; S . Exc. Rcv., porém, des<:'j:rndo offcrcccr urna com– pcus:t,ÇüO bem qnc por demais Ji o-eira nos d ;cli~ados e~forços do digno proí~ssor,. de– terrnmou que os al11mnos que niio fossem mairicula._çlos á Litlllo de pobres pa11;ass<'m a pequena. mensalidadcclc 2$000 r6ie, adi– autaJos. E $ta m:\iricula. se acha. aberta. na cama.ra ecclcsiasticg, na. casa do me;;-. mo sr. Professo Knnlfus " ( a ptimeira ). , . Ch:.-onica rcH •iosa. - Coucluin-se a fosta do 1fen:,no Deos cujas novenas tinham priucipi.t1.clo ·a 24 d~ dezembro ultimo, com a. M~ssa. e ommu- - Transcrc,Pmos nqui o annuncio qtJo nhão distribuida n perto de oitenta me– fizemos no n. 49, do :mno passado, :i, rcs- ninos e meninas que f;·equcntam O cathc– pcito da nuln ele ::nusica creada por S. Exc. cismo. Poi muito s~nsivel a falta da pre– Ilvma., por jnlgar-mos de i11tercssc a stm sença de 8. ICxa. Revm. nesta feslivida– pulJlicicladr.-. de, dcixand9 p ::,r isso de ter elln. aquellc "::--o nosso numero nnLeeedenfe annun- expleucJor, qtui a_fcz rc-_alçar no nnno passa– ci:uno. n. intalfo.ção de 11ma aula de mu i- · <lo, cm que fui 1ust1tuiua l)elo mQsmo ca, vocal, sob os atrspicios do nosso E..l:ru. ExV1, Senhor.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0