A Estrela do Norte 1864
4 AESTRELLA DO .1: ORTE . tnr- se nlguem contra os homens mnis afo– ma<lo~, que existiram sobre a terr:i, os mais Yersados nn política, e os mais h, heis para policiar e governar os po;-os . qne temeridade! Aonde pois encontrarei le– gisladore<', que ti\·esscm o pensamento ele fundar n,ma socioc1atle sem religião? J<'oi este o pensamento de Solon, cm ~ themtf, <lc Lycurgo, cm Lacct1cmonia; de Z:tleuco, entre os Locrios; e de Numa, na antiga. Rom:i? Sabemos com bastante indi\·idua- ão, r1ue Nnmn. começou por fazt•r c1e Rom:i. a cida<le sagrrtdn , para <lella fazer a cidade eterna . Onde encontrareis pl1i o,ophos, profun- 1larn cntc Ycrsn<lo., no co11ltcci1110nto tloo hornC'n~, qner pcb 'fo rça 1 1 0 seu grnio ']Uer pelo l1abito <le mnncjar os ncgociog publi– cos, rp1c tenham csc ripto que se podia cs– prezar a religião, como prcjutlicial- ou con:o ·inutil? Tem-se lido nlgnmn cnnsn semC'lhnnl" nos li nos de Platão, de Cícero, e de dnr · co Aurclio ?. No ul timo scculo alguns cs• criptorcs hn, qne l:rnçarnm entre nú.o· n111 extrnorJinario esplendor por seus Lnlentos : qual foi sobre a. <ptcst:i.1 'llle nos occnpn o scn morlo <le pr1;snr? .1 • v c.;pirito 1lns leis Monlesquicn tributou brilli::inlr3 home– nagens {L foliz iníln('ncia do 1 hri sti:rn.i::n10 ; o na obrn mai s profun<lnmcnLc r,cnsnd:1 que sah iu da sua pcnnn, oliserYa <;HO o !:pic111 ismo, c{ue se inlrocliizin na repulili · ca rornm1:1, bavin erep:}rn<lo n sna <,lecaden· cia.:Que pedia Rou~~cau naqucllc J o. fiou:, escripLo~, cm q11c se exprime corno fo.~º"' apostolo <h libcrthdc mais illimitac1a ("'')? Que se fizesse uma fonuuh tle fú civil, 1wla cpial todb o cidad.ío ]'l'est:w..e jmn• menlo àe prnfossar o dogma da e:ci;;trn– c.i:'i <lc Dro,, da Providencia, e <b vi1la fo. tura ! Qnnia, r1nc tod nquellr. que se recusasse a isso, fosse banido como inso• · cia,·cl, e que, se clepois ele o tor prestaJo, se moatrns~e infiel, fosse punido de morte! Certamente, se estas pnlavras snl1i~srm de uma penna ecdcsiastica, Leri am gritndo - fanatismo. intolerancia - ; mas êra, o citbdão de Genebrn, e npcna· s Yiu 11islo uma .1:;udeza da sun. snblin1e mi:santhro- pia . [ ' ] I,c f'unlrnct EOl'Í:t l. I. Corri.i. o nnno <lo 18 . . .. Animnt1o pelo zel do seu miuistcrit1, percorri:1 um dos m:iis illustres e, rcgpcif.:1,. veis bispos do Brazil qs cfü·crsns paro~hias Ca extens:i. diocese que lhe confiára a Pro· viclcncin . E por totla a p:irte ia bnçallllo as scrnC'n· Les da verdade. B por tocJa n parte ia nprrgo:111< o ;i Yirtw]c. , exhertanuo no, rrcpenclin1c11to cstizrnatisan,]o·o:s \·icio~. ]~ os po lirc.; n.'icnçon vam ns pnh n·ns · s:rntas do p:·e arlo, porrinc mai,; larga ~, lhes ahria n bolrn do· rico!:', e ,1 c:aritlatlc alc:rinçav:i fo1Toso~os adepto~. E cs ricos abc11çoa,·a111-o lambem, por– qne onvinclo-o ú tempestade e ao dilirio \·crtiginoso eh vidn. suecc<lirt-lhes q. trnn– qnillicln<lc, a placidez e n. felicid:=tdc . f:iii cxc.:Jlentes e <l;i.o fructo~ immcnsos essas visita dos bi~po" pc:ln, cTiocesc riu regem . Tem ,i1ais prestigio n, pRlann. e,1- hid:1. de 1-cus lalii o,, e qnrmt:i. cm1,·c;,r;,:1o n.:io rc:ilirnm·, que de trnu~formaçúcs, que de milngrcs n,~o conseguem 1 · , Era uma lirn1a manhii. de noYcm1,ro. S:i.o ]iJl([i ,~ima s ns maniís tio veriio cm nossa tcnn . Tin,c;c-sc o téo das mnis <lc!it:1<lns ('1'\rr~, e as gt•tlas c1c 01~rall10 que pcntlc111 rh~ fo. ]!1:.,.s tlas arvores e elas ilores 1·aricg,1da riae pC'rf1unnm o~ campos senwlhan1 ·l'Cl'O· lns rp10 si:i11till,n11 au,; reflexos do r.,,l rpte <lcspontn . ~ a Yi! a a,kreçnrn-2~ t1. , g:ilr,Q, o o ~i ,b ma riz fozin. om·ir ~onq fosi:i 1·os e 11, monioso~, e :1. pop11laç:,0 SC' :i;;itaYn, colll" se fôi'a t1i:t tlc fosta na<[llt'l]n Jo.1,liúatlP. F.ra o l,i Bpo qne havi« c!,e,,.:Hlo. II. . . N',vJnclln mcsnrn tarde, ªl";il o clirismn tinha o prelado tlc t>C fazer onYÍr d:1.s sua~ o,ellrns. 1't><p1r11:i C'l':\ :i. mntriz rarn. nccommo– llar n popnhção <Jue corrirt prcsnrosa a ouvir a , ·07, le Deo~ pelos bliios <lo prc– httlo. Da !oda , n pnrle nc·utlin ge11tc: 1le~rrtv::: {ic:irnm o~ r:impo•, •~i::01 ln,; ,),; }••'í[\Lt10.~
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0