Estrela do Norte 1865
& ESTBELL& DO NOB'J.'B, 2. 0 Deve-se ne"'ar toda a acção deDeos sobre os homens e sobre o mundc. Alloc. Maxima quidem 9 de Junho de 1862. 3.º A razão humana considerada sem relação alguma a Deos é o unico arbitro do verdadeiro e do falso, do bem e do mal, é a sua propria lei e sufficiente pe– las suas forças naturaes para alcançar o bem dos homens e dos povos. Alloc. Max-ima quidem 9 de Junho de i862. 4. 0 Todas as verdades da religião deri– vam da força natural da razão humana, e por isso a mesma razão é a principal norma pela qual o homem pode e deve chegar ao conhecimento de todas as ver– dades de qualquer genero que sejam. Encycl. Qui pluribus 9 de Novembro de i846. Encycl. Singulari quidem i 7 de Março de f856. Alloc. llfax-ima quidem 9 de Junho de 1862. 5. 0 A revelai.:ão divina é imperfeita e por tanto sujeita ao progresso continuo e indefinido que corresponde ao progresso da razão humana. Encycl. Qui plw·ibus 9 de Novembro de i846. Alloc. llí axima quidem 9 de Junho de 1862. 6.º A Fé de Christo repugna á razão humana: e a revelação divina não só não é util, mas é contraria á perfeição do homem. Encycl. Qui phtríbus 9 de Novembro de i846. Alloc. M11xima qnidem 9 de Junho. de 1862. 7 .º As prophecias e milagTes expostos e narrados nas Sagradas Lettras são com– mentarios de poetas: os mvsterios da fé christã urna recopilação de Investigaçõe: philosophicas : tanto o velho como o no– vo Testamento contém invenções fabulo– sas e o mesmo Jesus Christo é uma fic– ção mythica. Encycl. Qui pluribus 9 'de Noverubro de i84G. Allo~. llluxima quidem u de Junho de i862 . § H. Racionalismo moderado. 8.º Como a razão hu d . urar á , .. _mana se eve eq1;11- P. 1. mesma rehgiao por isso as ct1s– cip mas t1wrfü.,íü ·as se' devem tratar do mesmo moi 1 o <1uc: as pbilosophicas. Albloc. Stn!Ju lari riuadam 1ierfusi O de De– zen1 ro de 1854. 9. 0 Todos os dogmas sem discrimina– ção da religião christã são obj ecto da sciencia na philosophia natural: e ara– zão humana com o estudo unicamente da historia pode pelos seus princípios e forças naturaes chegar ao verdadeiro co– nhecimento de todos os dogmas, mesmos os mais reconditos, com tanto que estes dogmas sejam propostos como o.bjectos á mesma razão. Epist. ao Arcebispo de FrisÍ)1g Gravissi– mas t f de Dezembro de 1862. Epist. ao rgesmo Tuas libenter 2i de De– zembro de f863. i0. 0 • Como o philosopho é ~i verso ~a philosophia, aquelle te,m dire~to e obr~– gação de se submetter a autoridade, ~e elle mesmo prova que é á verdadeira. i mas a philosophia não pode nem deve suj eitar-se a autoridade alguma. . . Epist. ao Arceb.ispo de Frising Gravissi– mas f f de Dezembro de i 862. Epist. ao mesmo TuasLibenter 21 de De- zembro de f863. , _ e- H. 0 A Igreja não so n ao d~ve retla hender em cousa alg uma. a philosop , mas deve tolerar os erros da mesma e deixar que ella se corrija. . . Gravissi- Epist. ao Arcebispo de Fns1ng mas H de Dezembro de f86 2 • . e das f2 ° Os decretos da Sé Apost ohca · • deID o pro- congregações Romanas 1mpe , gresso livre da sciencia. . . o- 1'uas li- Epist. ao Arcebispo de Fr1slllo benter 2f de Dezembro de 18 ? 3: ore ue ¼3. 0 O methodo e os prine1i;no~ fnsi~a– os antigos Doutores escoléstl cãs necessi– ram a theologia não conv m ogresso da& dades da nossa ép<llca e ao P 1 sciencias. · . . Tuas li- Epist. ao Arcebispo de Frising benter 21 de Dezembro de i~f 3 ·ophia sem i4. 0 Deve-se tratar da PE1 1 os enatural. se im:Portar com a revelaçao .s~brg Tuas li– Ep1st. ao Arcebispo de Fr1sin · beriter 2i de Dezembro d~ 186 Ü~ta se r efe- N. B. Ao systema raciona de Antonio rem na maior parte os erros. ao c ard. Gunther condemnados na ~pis!;cim de i5 Arcebispo de Colonia Eximiam · i O de de Junho de i847 e na Ep~st. ~o B esÀbril Bres.lau Dolore haud mediocri de 30 d de i860. § m. Indifferentismo, Latitu.dinarisrno. f5.º E' livre a. qualquer abraça!· e pro– fessar aquella religião que elle guiado pe– la luz da razão julgar verdadeira. Letras apost. Mi,ltíplices inter i O de Ju– nho de f851.
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