Estrela do Norte 1865
,._ E§'l'JlEL LA. DO NOll'l'E, da sociedade humana , julgamos dever leYanlar de novo a :'iossa voz Apostolica. Conseguintemente tod~s e cada uma d_as más opiniões e doutrmas notadas cir– cumstanciadamente nas presentes Lettras, Nós as reprovamos, as condemnamos, e queremos e ordenamos a todos os filhos rta Igreja catbolica que as tenham como reprovadas, proscriptas e condernnadas. Além de tudo isto muito bem sabeis, Yeneraveis Irmãos, que no dia d'hoje os inimigos de toda a verdade, e de toda a justiça, e os inimigos encarniçados da nossa santa religião, por meio de livros en rnnenados, de brochuras, e de j ornacs espalhados pelos quatro cantos do mun– do, estão enganando os porns, estão men– tindo maliciwimente, e espalhando to– das as outras especies de doutrinas ím– pias. Tambem não ignorais que, na nos– sa ~poca, 11a pessoas, que instigadas e excitadas pelo espírito de Satanaz, teem chega~o a.o gráo de iniquidade de negar o dom1:1ador Jesus Christo ·osso Senhor , e de nao tremei' d" atacar com a mais criminosa impudcncia a sua divindade. Nesse pouto não podemos deixar do vos dar, YeneraYeis Irmãos os maiores e mais b~m merecidos lournfcs pelo zelo com q uc ~evan tastes a vossa voz episcopal con– tra tao grande imniedade _Por· _t:~l _motivo, ~na pr~sentes Lettras, r--us dm imo- nos ainda uma vez a vós amorosamente, a vós qne chamados a t?.mar part~ na •·ossa solicitude, sois para No , n~ mew da nossas grandes dôres um, ob.1ecto de consolação, de alegria e ~e c_ontor to pela vossa reHg·ião, pela vos– s_a p1~dade, e por a<[Uelle amor, por aquel– l_<i fe , por aquelle respeito aclmiraveis t:o ni _q~o '-'Os esforçais para cumprir viril e cuidad? ~me~te ~ cargo tão pesado do v_osso mmu;ter10 episcopal em u nião in– t1tna e_cordial com Nosco e co ru a Sé Apu;;toli ca. Eíl'ectivamente ~speramos do vosso excellente zelo pastoral, que, em– punhando a espada do espírito que é a palavra de Deos, e fortifi cados com a gra– <;a d, • Nosso Senhor Jesus Chr isto trateis ,·;ui'' \'C.z m!ü s de t rabalhar pot rhcio dos \1. 0 ·. ') assiduos cuidado para que os w1s t·onfl·td , < 1 · - '. os a "vos. a !' uardu. se a.bstc- ~;.~~1:;ut~-ºmás her"..a , que Je us Ch risto das por se~' l?r nao terem sido planta- -- d ai.n ao eix"is llO t t d . tes mesm, 1 .' .. r an o e inculcar a. PS- 1 ·,-.1• r1·ct., ·e•~ _tieis í! 1 li:! todú a verdadeira · , 01m·1n nº Q•:·• .i u • 11 ..•. ' a para os l1om<'ns da . ,_ l,l l'Cli ,· - d d . 0 da sua in·, r. Piao, a _sua ou trina vo, ele qu1•n, 1 ~~,t 'f ie é feliz aquclle po- 1•:nsinai nuc . ? '¼nltor. ' r,, H· 1nr1s se apoiam no fundamento da fé catbolica e quo nada ba tão mortal e que mais nos exponha a cahir, e a todos os perigos, do que acre– di tar que nos basta o livre arbítrio, que recebemos ao nascer, sem que precisemos pedir a Deos ou tra cou sa, isto é, que es– quecendo-nos do Nosso Au tor, nos atre– vamos a renegar o seu poder para nos mostrar li vre~. Não deixeis tambem de ensinar - que o poder Real não é sómente conferido pa– ra o go verno deste mundo, mas sobr etu– do para proteger a Igreja, e que n3:da po– de haver de mais vantajoso e mais glo– rioso para os chefes dos Estados, e para os Reis do que conformar-se com as pa– lavras, que o nosso sapientis~i rno , e C';)– rajosissimo predecessor, s. Fell x, e5~rev1a ao Imperador zenon, isto é, que deixasse que a Igreja cat.holica se gove~nasse ~e– las suas proprias l eis, e que nao permiti tisse a pessoa alguma pôr obstaculos sua li berdade . . . . . « E' cffecti vamcnte cer to sor do seu rn– teressc, sempre que se trata. das cousas de Deos, seguir cuidadosamen ~e a orde!fi que elle prescreveu e subordm ar e n ao preferir ::.i von tade :eal á dos Sace rdO tes de Christo. , , ·s Mas se sempre Nós devemos, Venera, ei [rmãos enderessar com confiança ao ' , h . l cançar mos Throno da graça para d a 1 ª or - miser icordia e soccorro em tempo opp tuno sobre tudo o devemos fazer no meio'de tãograndes calamidades da Igr3; ja e da sociedade civ~l , ~m pr~s~n;! O8 uma tão vasta consp1raçao de miro O ' e de um t ão gr ande mo?,tão de erro~ceºsi~ tra a sociedade cat1101Ica, ~ f~f!os util Sé Apostolica. Portanto Nós J u g . ara excitar a piedade de todos os fieis, P . 0 com vosco que unindo-se com Nosco u car or não dei xem de invocar e supp se niais meio de orações as mais fervor?sa 1 humildes ao clement íssimo Pai deacsorur!~ d . . d' ra que r e e as mISencor ias pa fé a Nosso sempre na plenitu de da su a ~s atou Senhor Jesus Christo, qu e nos r ~ am para Deos com o seu sangue, que P \eu com instancia e continuamen te ao . t · d·1 sua ar- dulcissimo coração v1c 1ma ' t do den te caridade pari comnosco que u e chame a si com laços de amor e para qu t odos os homens, inflarnmad?s do seu santíssimo amoy marehem d1gn arn_ente segundo o seu coração agradaveis .ª Deos em toclas as cousas, o pr0duzin do fructos em toda a qualidade de boas obras. or:a . como as orações dos homens são mais agradave·s a Ueos, quando a elle se che– gam com os corações puri1lcados de toda a immunclicia, Nós r esol vPmos abrir aos
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