Estrela do Norte 1865
Donaiug o no l .l)! ã ele Ma r ço 1 e S. 8 8 ã >~ . u,. A E-STRELLA DO NORTE. SOD os AUSPICIOS DB s . BXC. n BV IA, o s n. D. ANTONIO DE ~IACllDO COSTA, IIISPO DO PAni . En~cy e lice~ de 8 ,le Dezenlln•o de 186,. Pio PP. IX. A TODOS OS NOSSOS VENERAVEIS IRl!ÃOS, OS PATRJARCHAS, OS PRIMAZES, OS ARCEBISPOS E BISPOS EM GRAÇA, E E~I COl\:lnIUNHAO COM A SE APOSTOLICA, VENERAVEIS IRMÃOS , Saiule e Bençao Apostol'ica. com que solicitude, e com que vigilan– cia pastoral os Pontifices romanos, Nossos Predecessores, preencheram o cargo e o dever que lhes foi confiado por Jesus christo pessoalmente na pessoa do Bem– aventurado Pedro, Principe dos Aposto– los de apascentar os cordeiros e as ove– lha's de modo tal, que nunca deixaram de nutrir fielmente com palavras da fé e da doutrina da salvação o rebanho do senhor e de o affac;;tar das pastagens en– venenadas, todos o sabem, todos o vêem, e vós melhor do que ninguem, Venera– veis Irmãos. E com effeito os Nossos Pre– decessores, guardas e vingadores da au– gusta religião catholica, da verdade e da justiça, cheios de solici~ude pela salvação das almas, nunc~ se mteressaram P<?r cousa alguma mais do que por desc~br~r e condemnar pelas suas let tras _e constitm– ções, monumentos de sabedoria, todas.as heresias , e todos os erros q1;1 e, contran?s á nossa divina fé, á doutrma da IgreJ1;t catholica, á honestidade dos co1tui:nes e a salvação eterna dos homens exci taram muitas vezes violenta~ tempestades, _e chamaram sobre a Ig_reJa e so~re a soci– edade civil deploraveis c~lam1dades.. Eis aqui porque com vigor apostohco, se oppozeram constantemente ás culp~– veis machinações dos máos, que, sem1- lhantes ás ondas elo mar furi oso lançando Venite et ambulemus in lumine Domini. ISA!. II. 5. escuma das suas confusões, e promelten– do a liberdade, não obstante serem escra– vos da corrupção, e té m esforçado com falsas maximas e escrip tos perniciosos pal'a arrancar os fundamen tos da religi– ão catholica e da ordem social, fazer de– sapparecer do mundo tudo quanto é vir– tude, depravar tod:ts as almas, subtrahir á regra dos costumes os impruden tes, e sobretu do a mocidade inexperiente e cor– rompe-la miseravelmente para faze-la cahir nas redes do erro, e afinal arranca– la elo gremio da Igreja catholica. Logo que, como vós muito bem o sa– beis, Venera 1 0is Irmãos, por justos jui– zo's da Providencia, sem merecimento al– guw da nossa parte, Nós fomos elevados á Cadeira de Pedro , vendo com o coração atravessado de dôr , a horrível tempesta– de excitada por tan tas doutrinas perYer– sas , assim como os males immensos e so– beranamente deploraveis descarreg;;i,dos sobre o povo christão por meio de tantos erros, seguindo o dever do Nosso minis– terio apostolico, e os illustres exemplos de Nossos Predecessores, Nós levantamos a voz; e em muitas Encyclicas, Allocuções pronunciadas em Consistorio, e outras Let tras Apostolicas Nós condemnarnos os erros principaes da nossa tão triste epo– cha. Ao mesmo t empo excitamos Nos a vossa adimiravel vigilancia episcopal; Nós advertimos e exhortamos todos os filhos da Igreja catholica, Nossos queridos filhos para que tivessem ~m horror , e evitas~em o contagio desta peste cruel . E particularmente na Nossa primeira En– cyclica de 9 de Novembro · de 1846 ende~ reçada a vós, e nas duns Allocuçõ'es dus quaes uma de 9 de Dezembro de i 854, e a outra de !l de Junho de 1862 pronun– ciadas em Consistorio, condemnamos Nós os monstruosos erros, que dominam so– bre tudo no dia de hoje para grande des~ grnça das al.~as, e detrimento da mesma sociedade clv1l, e qu e sendo origNn de
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