Estrela do Norte 1865

,1. E~'I'UELLA. OU NOll'fE. mcnto das obras do scminaTio de ta capi– tal, objccto dos incan_saveis de ,·ellos do nosso Pastor. As mis oes, <rue tantos bens vão proo.uzindo na outras dioceses do Brazil, e nas demais partes da christan– dadc vão continuar a derramar seu bcne– fico i'nfluxo cm no as populações do cen– tro, tão desproridas de occorros religio– sos. A voz do Evangelho é poderosissima e muitos hão de omil-a. Dous bon mis– sionarias vão empregar-se com zelo in tcli– gente nesta laboriosa tarefa, sob as vistas do nosso Prelado. A questão dossemina– rios entrou n'uma nova phase e parece marchar para uma solução que atisfará a justas exigencias de ambos o poderes. Outros nc"'ocios graves foram tratados, e é de esperar que se resolvam em provei to dos interesses moraes do paiz, os quaes mais a.inda que os materiaes, reclamam a attençãodos poderes publicos. Uma gran– de porção de porn e o clero todo da capital acudiu ao cáes para recelier a benção de S. Exc. Revma., que foi acolhido por todo com as mais vivas demostrabõcs de con– tentamento e alegria. - Está começado debaixo de hona aus– pícios o novo armo escolar do seminario episcopal. Os alumnos mostram em geral a melhores di po icões. A divisão dos mais adiantados de ·rranccz que s. Exc. Revma. se dignou dirigir durante o anuo pa sado, flca este anuo confiada aos cuida– dos intelligentes dojornn professor Ulvsses Pereira Tavares d'Albuquerquequeexpon– fanea e generosamente se ofl.'ereceu a pres– tar este releYante serviço ao seminario do Par~. l\o entanto S. Exc. Revma. empre– gara todos os dias alguns momentos fur– ~a~~s ás suas occupações episcopaes em mwiar nas mathematicas elementares aquellcs dos alumnos que estiverem no caso de cursar estas inlerc santes disci– plinas. Assim se vai completando, do n,o– <lo possi vel nas actuaes circumstancias, o qu~dro tão imperfeito dos estudos secun– d_ar!os. A aula de língua portugueza con– t_inua a funccionar sob a direcção do R vm. Sr. Conc~o Luiz narroso de Bastos assim com~J as tlc grcg-o e de mu ica v0Ja1 sob ;is vistas do dedicado professor o sr: Dr. Actolp)10 Kaulfuss. O curso do lingua grc""a conlaJá rsteanno 17 alumno , que trab~– lham com grande gosto e afinco. A bençôe Deos os ·:for_,;os genero os daquelles que buscam cultivar estas plantas ainda ten– ras, mas ífl! 'vão já florran• 1 o t~u·e peran– c;o;;as para n reli!!tilo o para a patria. - ma cal'ta tlc Tol0sa. nos annunr.ia o fales ·im •nto do ,j0ven alumno Jos6 dt:i Paiva, enviado por s. Exc. Hevma. para o seminario daqucila cidade. Tinha ganho já a affeição de lente e condiscípulos por sua pi()dade e applicação aos e tudos. Du– rante a curta, mas cruel enfermidade que resistiu aos esforços da medicina edificou a todos por sua resignação e paciencia, uccumbindo no dia 9 de Janeiro depois de confortaà.o com todos os soccorros da religião. Declararam o dous faculta ti vos que o assistiram, que a doença foi com– pletamente alheia. ás difficuldades da ac– climação, e o mesmo manda a severar o Exm. Arcebispo de Tolosa ao no so Pre– lado, participando-lhe e ta triste noticia. Tolosa é com effeito um dos climas mai benignoscsaudavois da Prança. A vonta– de, porém, de Deos se devia cumprir, e este bom menino foi occupar logo o 5eu logar no céo. Adoremos os desígnios da misericordiosa Providencia. - Publica- e em Pernambuco um no– vo jornal politico-relig~o_so a Es1Jerançct, redigido por sete notabilidades da ca.tho– lica Academia do Hecife. E' escusado en– carecer a elevação de sentimentos e de ideas a abundancia e orthodoxia de dou– trina' o estylo sempre terso e primoroso que s~ fazem admirar nesta notavel publ~– cação, auimada toda do sôpro do Cathoh– cismo. Contentamo-nos de recommen– dal-a vivamente ao Clero e aos bons Cath_o– licos do Pará e de mandar nossas hu~n1- des expressõ;s de animação a este coraJoso atleta, que desce á liça com tanto denodo. para combater comnosco os bons comba– tes da fé . A11J,oi•is1nos, 1iensa:na entog e n•e– Oexões 1.•eligioSa/3. POR UM PADRE DE MINAS. -A ira é como um ataque convulsivo da Alma. ·t -Para. o gosto da vida eterna muras vezes concorre o desgosto da vida tempo– ral. - os systemas da philosophia. obra menos a rnzão, que a imaginação . - Em cada individuo existe um cos– morama de intossa.ntes quadros : é o a– mor proprio. -A h ypocrisia ó o idca1 verg·onhoso da couGi11a ão do bem e elo mal. -O corpo do homem reclo e virtuoso é um lemplo verdadeiro : a alma o sa– crat·io, que encerra a Divindade . Typ, ela ESTI\ELLA DO 'OR'l'E.

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