Estrela do Norte 1865

J I !SUO IAlJ. A ESTRELLA DO NORTE . son os AUSPICIOS OE s . l!XC, nBVMA , O sn. o . ANTONIO OE MACEDO COSTA , CLSl'O 00 PAfü\ , Venite ct ambulcmus in lumina Domin i. l SAI. Il. 5. Dil!ICQRJ.•so 5r11·011nuaaeiR.d@ n•elo Sr. O SR. CASTRO SrLVA :-Fallando nc ta ma– teria, Sr. presidente, e pelo que ejo aqn i nacapital, tenho toda a razão para acrcc1i– Lar que é uma verdadeira miseria o q ue Ca t1·0 Si h ·a n a a sseunbiéa Jll)ll'@– , ,ineiai tio R io • e Jh~neia•o a :1•e§l!Beóto 110 u ·otes ta11tis11ao 11 eidiule d e NitBuwolly. acontece nos municípi os do intérior em tudo que diz respeito aos negocios rcli– g'iosos. ( Apoiaclos. ) SESSÃO Jrn 21 DE NOVEMBRO DE J8Q4 . ( Conclusão. ) o Sn . CASTRO SILVA : - Sr. presidente, aproveito a occasião para lamentar o in– diJferentismo com cru e os poderes políti– cos do nosso paiz tôm olhado para a reli– gião do estado. Lendo com summa attenção o luminoso r clatorio com que o digno ex-presidente da província, o illustraclo Sr. conselheiro João Crispiano Soares, abriu.ª presente sessão desta assembléa, cheguei ao conhe– cimento de que ó raro o ternJ)lo da pro– vincia que se acha em cirwmstancias de so poder nelle celebrar o culto ela nossa religião. o SR. JosÉJJEREDIA: - Desg raçadamente assim é. ( Apoiados. ) O Sn. CASTRO SJLVA : - Quasi todos os templos d~ província acba!11-se cm tal CJ– tado de ruma que sem perigo mesmo nao e póde celebrar nellcs o santo sacriilcio da missa e outros actos r eligiosos. ( Apoiados.) o SR . JANSEN JONJOR ; - E' o tal systerna de economias. . . o SR. CASTRO SILVA : - Diz rnmto hem o nobre deputado. Este indifferentismo, Sr. presidente é tanto mais exacto quanto é cer t.o q ll e'a matriz da frcgu ezia de s. Lou– renço, que demora menos d? u!11 qua~·to de lcgua da capit:il da provrnc1 ·1, esta a cahir, ( apoiaclos ) ; desde 18fi2 prooede-se ao o,r amonto das obras que se tornam 1ccessarias, e n ão hou vc ainda um presi- Se passo, Sr. pr sidente, da matrize. da província pura o clero brazilciro, noto a ignorancia dos nossos padres. O Sn . P1NIIEmo GurnARÃEs: - Pro te Lo contra isso. o SR . JosÉ lJ En.eou: - Salvas honros:1 excepções. O SR. CASTRO SILVA : - Em reg ra geral o clero brazilciro não possuo a illustarção precisa, a moralidade in dispensavel ao prehcnchimento de sua sagrada missão. O SR. Puurnmo GumARÃEs: - Não apoia– do. O Sn. LINODA CosTA: - JJ a notabilidadrs muito r cspeitaveis. OSn. JosÉHEREDIA : - O orador fa lla cm geral. o SR . CASTROSILVA: - o que eu vejo é que entre nós se importam padres estran– geiros sem as habilitações ncccssarias, e pouco depois são esses ignorantõcs no– meados vigarios. O Sn . AcmLLEs VAn.t:JÃO: - Isto não de– põe con tm o clero brazilciro. V. Exc. mes– mo confessa que silo padres estrangeiros. ( Ha muitos outros apartes. ) OSn. CASTROSILVA: - Eporque se dá ;;e.:- ~ molhante facto? Porque com a rniseravel c?n1srua de 500,000 r éis nJio podem sub– s1st1~· decent?mente os -pastores da nossa. JgTCJa. ( Apouulos.-) Nem ha de ser com a i1;1tervenç~o i1:1,dcbita do Estado nos nego– c10s eccles iast1cos que a Igreja li \Te como o seu fu~1dador, sáb_ia como o' seu cspo!io, ha de tnl~1ar o ca~mho qu e lhe trarou dente de província que mandasse f~zer os rcparns de que necessita essa matri~ 1 O S H. Jos,\ ll ERF.MA : - A des ta c1daclc mesmo não tem os prec isos paramentos. Jesus Ch_n~to. ( llfotfo bem. ) · A JgreJa, Sr. presiden te, devo ser in dc– pendenLe dentro da orbita de suas ntlri--– hniçõc.s, e não uonsinlo que a tiln l clt\ -

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0