Estrela do Norte 1865
,1 E8T RELLA DO ~Oll'.I' E. te, e fazendo honrosa mcni:iio do illu tre Perlilr gui~ão nn. C:ochine 1in n. deputado flumineru e, o Sr. Dr. Castro da Si! rn, que lhe deu ori~cm, f!lltariamo á ,iustira se deixas ·emos no olndo o· nome · dos s'rs. Jo. é 11crcdia._ e JosC- Tito ~almco de .\raujo, que tão sinr_cramente catho– licos se mostraram no· d1·cursos que pro– feriram nessa occa ião. o que acabamos de referir deixa ver hem claramente, que entre nús se ensaia, e cm grande escala, uma vropaganda pro– testante, contra a qual se de\'em levantar todos os hrazilciros, lodos os \'erdadciros catholicos, sustentando com e·forço os direitos e intern··es do catholicismo, di– reitos e interesses aos quacs se pr ndem da maneira a mais intima a paz e a pros– peridade do imperio do Bruzil. Ao pa$SO que n autoridade eccle:iasti– ra, mantendo-se na altura de sua missão divina, tem sa!Jido cumprir o sw deYer , oppondo barreira á imasão protestante ; rr autoridade ci Yil, infiel ao~ Yotos da na– ção lJcm manifestamente cxpreç~o~ no pacto fundamental, nada, ab o1utamcn– te nada tPm feito em prol da religião do E. Lado, infamemente ,·ili{lendiada por merccnarios estranireiro . o governo nada tem feito . . . dizemos mal; o goremo lem feito alguma cousa, muito talrcz, em farnrda propagaoda pro– testante. E nem o contrario poderá aflir– mar quem, altendcndo para as scenas qu e se deram na llaltia, no correr do anno de i flG2, e particularmente par:.i o que se está passando á face do mesmo governo na cúrte e na cidade de Nicterov, ,-ir a c;imi– nosa indifJeren~a corn que ·us agen tes da aut_orid~tle publica, con cntindo que os Pm1 sar1os preguem cm publico as dou– trinas de sua s<'ita e 1,lasphcmem o mys– teri~s da noss_a santa religião, só fazem sentir sua_acçao no atropellar e perseguir :~ poJ!ulaçao catholira do Jmiz, quando of– lenrl!da no que lta de mais caro e respei– tavel ao homem - suas crenças religio– s:i - , procura clla rcpellir a audacia da– quelle~ emissarios. ema car ta da Cochinchi na, rom a data de 1 :; de Dezembro de 1, 60 illumina com um clarão ini -- tro a per eg-ui ão que ave– xa ainda ne te pa iz o cbr i tão que n~lla ha. ::\6s rnmos tr an crcver da refen da car ta doi factos que hão de i n teres a~· e l? alto gráu os ~s os assigna n te , e m ci– tal-os a pedi r a Deo por tão g rande nu– mero de desgraçados christãos expostos a perder em a sua fé. PRL\IEIRO f'ACTO. Mal'tyrios do capilü.-0 Thi . Asegu inte narração foi e cripta pelo pa– dre Thanh , cnra da provinr i~ r eal e ~e:>– lemunha occular do mar tyrio do capitao Lc-Dan g--Thi. . José Le-Dang-Tl.ü, natural da_v1Ila de Van-Qui p rovíncia de Quang-Tn, er a fi– lho de u~ coronel. Depois de mais de dou s ,moos de pr ova foi promovid~ ao_pos to_de capitão e envi ado para a provm c1a d_e lla– Uing, e pouco dCJ.)Ois para a de Ngh 1 :/n. Exprimindo-nos deste modo, e tá longe de no~,o \H•n~amcnto qu e o l)Ovo não pódc n~tn c\t'\'l: fazr:l'-SC .inilir;a, mas se o povo nao pudr nem Ur>\e fazer-se j usliçn é tam– h!im cr;rlo que o go \·1,rno falta á s~a mis– sao expondo o_ cidadãos brazileiros ás tenla~ocs e pengos, a rJue ftcam expo tos todos :iq11~1lr•:; que se Yêcm sob o i.mperio dr urna aílr0nl0sa pro\·ocarão. O anno passado, pelo mez de Ago~ o, 0 grão-mand arim da província. de 1 ghi-An, saJ1endo que elle er a christão, e tem e~do qu e fosse compromettid o por causa da s~a religião escreveu ao r ei e ob teve a su a i e– fotma. 'na.via perto de quatr o _m ezes que elle vivia no seio de sua familia, q~ian1~ appareceu o edito de i6 de Dezem ro se t 8irn , que or denava uma devassa , e 9.u: os prendesse todos os mandarins chn st ª · Os chefes ela villa de Van-Qui, onde os P!~ gãos são muito numerosos , declara.y; ~ Lc– mandarim ele Quang-Tri que o capi_ ª i io Dang-Thi era christão , e elle, no p rrnc ) e– de Janeiro de 1860: ordenou -l~ies qud ºu· 0 vassem ao seu tribun al. Depois m an ºa 20 para casa intimando-lhe que voltasse tou de Janeiro , par a ser interrogad~. Vo~et– no praso mar cado, e o mandarim dos teu-o na prisão, esper~n~o a ch cgad_a eia outros mandar ins chnst aos da P1;i°~inEs t~ para então serem t odos interroga O de Fe– interrogatorio teve lugar pelos fins pa:ca vereiro. o mandarim ameaçou-os 0 _ os atemor isar , e fez-lhes pompos~s- pr me ·sas para os seduzir; mas ~ capitao.Le– nang-Thi e os seus companheiros ficaranci inabalaveis , e r ecusaram apostatar. mandarim, cheio de cólera, mandou que os carregassem de pesadas cangas, e _os fech assem n'uma es treita pri&ãe,com pfo- ( Conhnúa.) hihição rl c serem visitados pelas su as a– w illa . Nos fi ns <lo mcz de .lulho, es te I!l~nda– rim recl lg-in a sua !\Cnlcnça. o capita o Le– i nn.ug- Thi foi condrmnado a ser cst1·augu -
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