Estrela do Norte 1865
_.\ltn o .118 . ., . AESTRELLA DO 1 ORTE . soo o s A SPICIO llll s . BXC. RRVMA. O sn. D. ANTOi'\10 n ll ~IAC t:0 0 COST.I, Ili. 1'0 0 0 l'A n,i. Desacreditado e quasi perd ido na Emo– pa, o protestantismo procura abrigar-se no .Brazil e infec tar com o seu hali to i rn– puro e 1res tilentc a terra ela Santa Cruz. o Pará, a Bahi a e o Rio elo Janeiro foram os pontos particularmente escolhidos pelo Protêo moderno para thcalro do suas con– qui Las ; o bom adiantadas es tariam ellas, se ao silvo da serpente não acudi ssem prestes os guardas Yigilantes da casa do Senhor, se a. hy dra protes tan te não e LTc– meccssc diante elo baculo ameaçador do episcopado brazileiro. . 10 Pará, s. Exc. Hcvm. o Sr. n. J\nto1110 do i\lacedo Costa, como pa i carinhoso dis– tribuio 'Otn os seus diocesanos os preser– va.tivos necessarios contra o veneno ela he– r esia · e em sua luminosa Instm cçao Pas– toral 'de 30 de Agosto de i86i , conside– rando o protes tanLi smo cm sua orig·em, em seu principio fundamental e em seus meios ele acção, demonstr ou cabalmente que a rcligi;lo de Luthero, de Calvino e de JJenrique vm não passa de um conjuncto monstruoso de torpezas, contradicções e perfidias. A' yoz do illustrc Prelado paraensc veio nnir-sc a do venerando mctropoUta bra- 7,i leiro, o vil'~uoso e illUR lrado Sr. Arce– bispo da Balua D. l\ la~od .Joaquim da.Sil– veira, o qual pel~ ?r~1dlta cbcm tr:i,balhada Cartci Pastoral, dmg1da aos. eus dwc0sanos om data do 29 de Setembro d_e i ~62, con– fun diu a prop1!_ganc1a b er~t1ca, faz endo ver as falsifi caçoes e grossmros erros que minam as Bíblias e livrinhos prot?stan– tes espalhados como veneno corrosivo no meio das populações incautas . . . Graças e lou Yorcs aos dous p~cc~nss1- mos membros do episcopado braz1lc1ro 1 'o ni o de Janeiro, porém, onde a ~10re– sla protestante, a braçada com o rac1oné!-– li ·mo o a incrcd ulidn.dc , s~ m;~cnta pi:us audaz , n antoridacle ccrlcs a llrn n:io se Vcnitc et amlrnl cmus in luminc Domin i. I AI. u. 5. fez ainda ou vir: alou a do sepul ch ro em– barga a voz do pa lor, qu e de c,wçando no seio do Eterno de de odia i I do .lunhu de 1803, não fo i até hoj e u b-tituido na terra. Entretanto, apezar da lrisl e dolorosa vitn-cz cm que se acha a IºTej a flu mi nen– se, a baba pro tes tante não tem corrido tão dcscmbar açad amrn te, quan to conYinha aos fau tores da heresia ; e o brio o e ca– tholico povo de Ni ctheroy, offendido cm suas crenças religfo sas, teria cas tigado a ousadia e imolcncia elo pro tes tan te Kclly, se n, autoridade publica, inerte cm impe– dir a aggrcssüo, não fo se prompta cm to– lher a defcza. E nem foi só d'cntro o povo qne se le– vantaram brados de uma jus tíssima in– dignação, ao ver-l,e a petulancia com que um aventureiro protestante, jácorritlo das terras de Portugal , anima-se a pregar p u – blica.mente na rua da Conceição de Nictc:– roy, ultrajando a religião do Estado em seu s dogmas e cm seu culto. No r ecinto da assembléa provincial do nio de Janeiro, appareceram tambem ca– racter es distinctos, que não se envergo– nhand o de confessar a r eligião de seus pais e de sua pa tri a, ergueram vozes elo– qu entes pa ra es tigma ti zar o procediment o da anLorida_rlc civil, que de braços cr uz:i – dos ronscntrn foss · a trozmcn te d saca la.ela a r cligi:1~ catll olica., apos lolica, romaua . Foi assim que o distincto depu tado 0 Sr. Dr. August? José de Castro Silva, 11'. ·– ~nd_o u m ass ,g_n~lado seniço n. sua pro– vmcrn. e ao nrazll mleiro> na sc8são de 21 de ' ovembro do nr.mo ~ pas, ado , funda– men tou e offor eceu 6 consideração da as– semblé,~ um r equerimento, sollicitando esclareci mento~_ do governo provincial sobr e as reumoes do pro testan te Kell · r~qucrimen~o que encerrava u m 11rolcsl~ Y1vo e cnc~g1co contra a inação do mesmo g·ove t'?,º diante da !3-Udacia prnlr!--tan1 r . Hq;u,tranuo a 1p11 r88C 110( ,l\l'l i-n ri 1r n -
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0