Estrela do Norte 1865

tra,; é um l1om amigo, mas é ue~::.ar'io tem"r a {)nn: pa :a. o achar . T nrlc mu:tns ami'"os. e um ú confiden– te : e ·[ai bem com todos, e unido com um s1í • q11e a Jss;i. ca. a e os \·ossos thesoul'Os, as \-u ·sas mãos e os vo:,•0s ouvidos ejam rmtentcs a mu ita:· pesso:1 : m-.s o vos o corar,io não se abra mais que ao int imo que c~colhesle. . O rn~so coração fo i feito para ~e dar, elle não so púde negar sem temor e infa– mia ; nws o seu maior opprobrio, e i njus– tira mais Ycrgonhosa é dar-sr a rnrios ; elle, e o seu ~eµ-rcd o nada valem, as. im que se füzem commun : a excellencia do coraçdo humano(· procurar o bem pu bli– co, e ser um 11cm par ticular : é necessa– r io que elle seja da condi cção do Fol, que alJrang-e a todo o mundo, e é admirado dos 2njos e dos homens, ma que não é go,·ernado e possu ído senão por um só ,\ njo. Em poucas palan as : o corac;ão é per– feito quando é romo um vestido m~~ni– fi co, e r1ue pódc tomar po r sua di\.i11a : Aaiadurel u todus, prr1prio a um só. ., ( Contúuía.) . \este l' ·a~mo annnnc ia DaYitl o juiz:o frnal_, o rnstigo uos peccador s, e o premio dos Jus tos. Con{itei imur tiói, Deus . .. . Sim, meu neos, o teu ·orne exaltaremos, Confr ·. aremos ~rato: , Invocando-o <: om i'é, para amparar-nos ; As luas maravilbas As mais remotas gentes contaremos. Ouando o tempo marcado Chegar, tua jnsli ça. cm toda a parte Fal'ei que so co nhcca. - _\moll ccirla derreteu-se a terra, E quantos nella habitão ; E as trrmuias columnas que a sus ti nhãü . Vi!-!"orr i com meu braro. {)i •·e aos in ir111,,s ; lm: la j á', guar dai-vos . D 1• a1Jg1n r ntur vossos crimes.- ão \'O;; parouccis, ó J)eccadores 1 . \ 0rf(ul11rJ~a cabeça :.\l:us r .IJ1ais com soberba levantando ; .,. , ao al teeis a frente, A s<·u aceno cun ·a-se .\ Te -ra inteira ; como quer humilha, Exalta (J: uem lhe agrada : Pcude de . ua mão dobrado rali Do sen . u<·1·11 lcnlo ,inho : E!,'te lr<' borda puro; aquclle espuma De liror pes lilcnlc ; ll.margo, e lu r rn ferve e de abr ido : Incl ina, a eu rh itrio listura espargo qua l dos dou prefe re : fndu. não so e n-otaram _\s amargo a. feze , inda dellas Os pr.ccadores todos Se hão de embriagar, e saciar-se. En porém os j uízos De Deos annu ciarei ao m undo Louo, En toarei glor ia Do Doos excelso de Jacob, e a fer r ea Caheça revoltosa Do pcccador farei cm mil pedaçoc; : Bri lhará r efulgente, . Qual astro sobre as nuvens , a ditosa. Do justo augusta fr en te. P . CALDAS . -"-iDEao1•i snao§ , ~eea11f;RDUen ~@!!!I e Ii'C- 9e_-ões ••~]l i!Si o s a s . P O R U31 P AD R E D E i\I I AS • - ão haveria j;ímais tempo, si n ão houvesse Eternidade. A . . é d 1 ex im ir-se de u rn . - nmguem a~ ~ da r azão n ão Jugo qualquer : se re.1 eita O , 0 escapará ao das pai xões ; em todo cc1so tlo mal succederia ao do bc.rn · . - Emanaçõc da Divinda~e, as , scie:r: cins e as virtudes são os mais nobies P gaminhos do homem . - Um dos melhores an tídotos da sober– ba é o cspcctaculo da sepultura, ou d e r c– gorg-itam os vermes. - Dos sensuaes prazeres r esulta com~· corollario infa11i vel O exce!!SO das mol es tias e cnfcnnidacl . . - E' infundado o queixume das pro::_ vincia conti-a as metrópol es_, qua~ do ª confecção e exccuçfto das l eu; p res1dco 1 a .iHstiç:a e a cquidnde. • i.l.') f,ll~ 1 ! 1 _'! <'(Jn trn º"OS iniquidades, 1 ois 1 ·,te nros imincnso Hc C(lH'm hn <l 1 ;juli;ar-vo · · nem vos pod"m ESi·unJ,·r a sens oll1os () loni;lnqu<i {H. id1,nte, 0 va:to oricn lr , (J. su1r:iln·1os e]( c•r to~ - Se na p1·rgaçãu das vir tudes, colhe~ os <J Rdores üorc convencen do : q n and a · p ra ticam , •olhc'm fr u(jtos, persuac1indO· 011 el<'vacla · ing,reuw mont,inha. . T y ) . da ES'f íl El ,l.i\ DO NO.r.T~.

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