Estrela do Norte 1865

.-l E!§TUELLA. 00 ~011.'I'I!. Pro r idcncia permitiu que nunca fosse dc~cJberto nem Yiola<:lo pelos pagãos e que a gerações chfi<:tã /?O~a~sern plena– mente ,lc te inestimarel the~onro. Dada a paz á Igr eja no anno d0 320, Con:;Lantino o r.rande quiz honrar a me– moria do Principe dos Apostolos, e sobre o seu tumu lo levan tou á sua cu ta u ma ]iasili<'a mag-nifica. Fez cortar uma parte do monto Yaticano por se não a trernr a deslocar o tumulo de S. Pedro. Fez cercar o caixão que continha os seus ossos de u ma caixa de poríldo ; sobre a tampa paz– lhe uma cruz de ouro que exis te a inda hojo com esta imcripção : u A S. Pedro, Constan tino imperador e Helena impera– triz - Dito Pelro Consta11timis Av']ustus et Ilelena Augusta. n nes ta primeira brsili ca J e S. Pedro só r e ta o pavimen to. A sua mrsma antigui– dade que tão veneravel a tomam fez ha quasí 400 annos com que lemes e u ma r uina completa. Foi dech1ida a sua ro– constrw çü.o, e o papa de então e1cYou so– b re o tumulo do apos tolo, em que n ü.o tocou , a immensa e mar aviThosa hasili ca 11u e hoje visitam os peregrinos do mun– do inteiro . JJe:. mil co;•pos de sanctos e ele martyres repousam nas cryptas ou subterraneos de s. Pedro de Roma. E n as fileiras des ta legião, rrue nomes, que recordações ! . . São os i::i pr imeiros pa.pas todos martyres. E' s. João Chrysostomo, 6 s. Grc 0 orio 'a– zianzeno, S. Gr('gorio o r.ra nde; s. Leão Magno, S. Leão n. s. Lc:; ó rn, S. Leão lV, S. Leão IX, S. Petronil ha, discípu la de S. Pedro, S. Prr,ccsso e S. :'.\Iartin iano, os rommandantcs da cohorte que guardava o apo tolo na µ risão de '.\lamer lina, e qu e agora n ·pousam com o seu antigo preso, seu pai pela fé no primairo templo do universo. Em frente do en tro lado do tumulo estão o aposlolos S. Simão e S. Judns, companheiros de S. Ped ro, a té na mor te delle inseparaveis. qu e cobre a cinzas do pri me iro vig:1r io de S"n neu ! Como fa z bem r ecitar então o antigo s ·mbolo da fé verdadeira esse crcd1J, com.pos to pelos sanctos apo tol os, e tan tas vcze$ recitado pel m esmo . . Ped r0, nas prégaçõe <lo seu apostolado . Quando o per egrino termi na a sua ora– ção e lev:inta os olhos ao Céo , descobre de r epen te por cima do tumulo e fo r– mando cintura a cu pula g igantesca, a sentcnr_:a cab ida dos ]ab ios do Jo"i lho de Deos, escripta cm gr:md iosas le ttra de mosaico, sobre u m fu n do de ouro : - Tu és Pedra (Pedro ) e solJre esta pedra ecHH– carci a minha lgrej a, e é a t i q ue eu en– tregarei a cha,·e do r ei no dos Céos - ( Tu és Pet,1.1s ct supe1· lume peti'am oodi(t.ca_/Jo ccc– clesictm meam el tibi darla claves r eam Crelo- rum. ) Ufana-se en tão da sua fó e Yê cm todo o se u nada essas p equenas disper sas sei– tas protes ta n tes, quo abandon ando a ca– d i.ra pastoral de Pedro,· so s param do r edi1 nnico de Jesu-Ch r isto . Para um coração ch ríst;lo são estas as vrrdadcir:1s beJlezas da hasili ca de S. Pedro O.; viajant ••s nüo reparam nisso, e n ão ,r:etn sr:nã() os ma rmor -s, o onro, as ma– ra\'i1has ue arclüt•>t·lu rn e o m osaicos. Esses olh am para as podras, nós para os sanctos ; esse ad miram a rnater ia e os thcsouros que possuem, nós elevamos o nosso cr1rac/1.o e com os olhos da fé entre– vomo · <•:plrnrlorcs quo ómenle a lu z ce– leste deixa llPscohrir. Qua tro pilastras que sustentam a cu– pula t eem t acs proporções ctue com enge– nhoso pen-amento um arcbi tecto pôde , cm um ou tro logar de Roma, cons truir uma vasta capclla e nm pequ eno m os tei– r o n'um espaço de terreno ig ua l a o qu e occupa uma so destas pilastr as . Em ~ada uma destas e tão encerradas preciosas r elíquias. N' uma r epou sa o corpo de San– ta Veronica e o véu com que ella en xu– gou as faces do Senhor n a subid a. ~a r a. . 0 Cal vario. 'outra ven era -se o corpo rntei– r o de S. Longuinho, soldado r oman o , que ao Salvadcr morto a.tr a vcssou o Sag r ado Coração com uma. lança, e um frag m ~n – to da lança 6 consenado cm uma cai x~ que se abre n a sex ta-feira san cta,.fr" cC qual servem de moldura du as m ng ni c;s cul umnas do templo de Jern sa l e~- . ª ~er ~eira pilas tra con serva-se urn a r ~llqbia m s1gne da Vera cruz e na qua rta a ~a ~– ça de S. Andr é, irmão mais velho O • Ped ro . . !\las o qur, se póde dizer dos scnti~nen– los de fé de r econhecime nt o que se Junc– L,lm no corasão do ch r istão qua~~~ nos d ias de grandes ceremonias pontihcias ~e vê o papa., su ccessor de s. Pedro, dep osi– ta.r io de seu poder e h erdeiro de sua s promessas , ollerecer ao Senha~· sobr~ 0 corp~ do apostolo esse sacr ifiClO_ da_Eu– ch ar1stia que s. Pedro foi O prun~nro a celebra r no cen aculo, 0 que a clczolto se– culos tantos :pontífices e t antos p adr~s teem sucrcssi vamcn te celebrado 1 O mais su1Jlimo espe •tnculo que seja dado ao homem contemplar n a terra , é sem du– vi<la o corpo de ixosso ~enhor Jesu s Chris- .i\ss~m qne .:f'ntimcm to, qne pr ofu ndas "moçors . para 11m rnr1ludciro catholico ao apro. 1rnar-se clf>ste tumulo Yenerand~ rlinntc dn qual md r:m noit e ~ dia i 40 1a n1p:idas ! \ Sllíl lrn11 1~ l<1ca então o ch ão ,

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