Estrela do Norte 1865

; tão · prov:ii-lhc a utilidade do Yos~o pla– n , efüzei-lhcsconbeccr qu feliz maneira cria de honrar a Deo o forn1ar uma ociedade modcllo, cuj;L p rosperidade fi– zesse nascei· o dczrjo d adaptar ()5 seu u tae e tende vi ta não perccb i • ape– zar d rn sos hon olho um outro ab~· - mo , que está cl iant de YÓ : e t aby mo é o int"ürno · e e querei andar desacom– panhado , se não'"º d ixai dirigir pelos pa tore encarregado dog-uiar-vos ahi– reis c 'rtamcnt nc, te nbYsmo e Y0" a ([Lrnda será mai lerrirnl que a minha ; usos pio e costumes bcncfic onlcs. Pcr- gun lar-me-llfio onde encuntrar ·se chri stãos dedicados ? nc pondcl' i fran– camente : Se rós não crede·, a Y0S a voz será men tira a, lentarei uma charlata– n eria, nãu seduzirei ningucm. Se ucde , achareis homens cru e vos comprebcndam porque a sua fé erá a vo a; e ,·oreis, quanta força, doç ura, acLividadc e per– severança terão para vo auxili ar . o iuno radorcs modernos reco nhecem gcra lmcnLe as Yan tagens do motor religio– so para 01Jcrar gra.nd s refo rma · ; porém a maior parte dezej ariam impôr noYas crenças ao gencro humano. '.ão repara– ram na mi eria dcs as relig iões fabrica– das pela mão do homem ; que não llodem obter o r espeito, nem do chrilão nem do incrcdulo. Faz-se muita homa a e tas re– lig iões, se so diz que são cm moral o que são nas bellas-a.rtcs as parodias e as ca– ricaturas. porque eu ah indo ó lh..rco a Yi dn do cor– po, no en tanto que r ós morr~r i eterna– men te. « Quaos ão poi. neste muncloo Yerda– deiros cegos? São aquelle cujo olhos não conhecem a lnz do oi ou aquell uja Yista está frchacla ú luz di\"ina I Oh! :a– boi bcrT\, meus filho s a luz de qu fa1la o EYangelho: .Erat lux 1-era, gwt' il lumi•1at om11em hominem venientem in lwnc mundum, não é a luz do sol, da lua ou ela estrcl– las ; esta luz é a ele 'o o Senhor Jes us Christo, que sc.us ministro estão incum– bidos do faz er resplandecer a no sos olhos. E' por i~so que eu agradeço todo os dias ú Dcos, que ti rando-me a. Yi sta do eorpo me ctcixou a sua claridade divina ; é por is o qu e o rogo elo fundo do meu coração 1iara dar a todos vós esta l uz celeste, cm ~1 qual cahircis certamente no mais hor– ri Ycl precipício, sem embargo de rns o olhos. Se isto é assim, meus fillios, -qual de nós se deve queixar ? Oh I promcttc!– me qu e pensareis nisto todos os dias ! » Estas doces palavras le\ aram aos pés do bom pad re uma multidão de peccadores penitentes, e o piedoso cego mos trou as– sim a verdadeira luz a muitos cegos que marchavam nas trévas sem duvidar do mundo . RASCO DE CARIDADE. lia JJoucos annos, ooo sei que autor pro1ioz, para nos regenera:-, o- néo-chri - tiani mo. - Os chamados reformadores que, no sccul o À vr, operaram uma Lão g-mndo revolu ção, tinham mais juizo : accusaram o cat holicisrno de ter a!Lerado a religião christã, e clcclliraram que vol– tavam á crença e aos usos da Igreja pri– míti va. Concebe-se que e ta ling-uag-em t enhn arrastado muitos homens o mesmo que tenha illudiclo espiritos eloYados ; porém ha demasiada ingenuidade cm prop~r nm - n éo-christianismo , - ox– pressao que, fielmente trad uzia, signifi– ca um christianismo que n ão o é o chris– tianismo. Uma pobre moça J:J'tetã, sen-indo cm Paris, achou em 1855 , no caminho publi– co, um embrulho contendo bordaduras, qu e alguma cost ureira ou mer cadora ti– nha sem du viela perdido. Oprimeiro pen– samon to des ta boa moça foi ir á a a do inspector elo quarteirão e e~tregar-lho o embr~llho, para ser r estituido á pessoa ... que viesse r eclamal-o. Lavraram-se então ?S autos des te deposito, preYeni ndo-se á Joven que se es tas borcladui-as não fo ssem reclamadas até ao fim e'um anno e um dia, lho seriam en tregues, para u ar dcl– las como sondo suas legi timamentll. As– sim aconteceu ; e os bordados foram en– tregues á joven bretã. Esta exccllento moça, porém, não quiz u sar delles ma· fez uma loteria que produziu uma cente– na de francos, que clla distribuiu pelos ( Ex t.) 'arieallade. SEmIÃO NE UM PAElRE CAPUCHINHO. Um bravo aldeão referia ultimamen te que ell e fôra convertido no tempo de uma missão pregada em su a aldêa, pela sim– ples palavra ele um pregador. Era es te um ]Jom padre cap uchinho, que tinha p erdi– do a vis ta no ser viço de Dnos. « i\Jeus filhos, dizia o padre ao seu au – ditorio , eu n ão vejo, perdi os olhos do corpo, e, se descendo deste p ulpito algum do vós n ão me der a mão e não mo enca– minhar, irei talvez cahir no rio que cir– cunda Yossa aldêa. Porém vós, que me cs- pobres. _ Um semelhante rac;go de caridad' nao ----

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