Estrela do Norte 1865
I .A E ''B' IKLILA .DJO , '@S&'-li'E . Parnqnc h ciclccon ter as minha pa1xoc ? Porq ue não hei de u srcl u,: ir ·0 111 o mou ouro ronhad nos pobre na t1sura o •~a– nn.ri cia illicitas a filha, ou a mulher do tri t operaria que não t m a corag· m de pen. ar como u? Qn po. so cu temer? 1\ policia e a justiça. O bem poi é para. m i rn como para todo o homem c1 bom sens o abcr lhe r capar; o mal e tá cm er por el– las descoberto. A im pois como on fino, como tenho mnito dinheiro irei aug men– la ndo seguramente os meus capitacs om a minha r'ndosa i n c1ns tt'ia · irei \"irnndo Yicla r galada á cus ta cios outros ; ('rr i por cima e timado ele todos; poe fim Yi rá a morte acabar tudo, e não m distingu i– rei ela min ha victimas . enúo pela mag– nificcncia dos m eus funerar s 1 ! Ee ouvis eis a1gucm pen ar alto assim , es tou que nem lho rcs1wnderici . u De - graçado, pensaríeis Yós, perdei:!- a caber~, é preciso pr.,ndcl- o; 6 um annnal p eri– g·oso · com tncs id éas é capaz c1' tnclo. ,> •o 'entretanto se a pá elo coYoiro fo s~e o ins trumento da n ossa total destr uição, c~so homem, quo co m tanta rnzão Yos pa– r ccec1 um furioso, pen ariu exactame n t . Senão, Yêdc se o podei s confundir! s nfto ha uma vida futura, pol'(JUC razão p en– fõUria melhor S. Vicente do Paulo, o apos– tolo da car idade, do rru e q ual <J.u cr trnfi– can to ou salteador? O bem e o mal j á não seriam senão 11ala vras vãs . . . Pelos fructos conhecereis a arvore ; diz o Evangelho, dií: o bom senso. Julgai en– tão, por s_ua~ ~10rri vois con se(Juenci.~s, aq ucllo pnn_c1p10,. de que a mo1:tc acana tudo, jfL sabeis muito h mo que isso quer di?.er ... .. ::i. 0 - Mas se julgais a arvore p elos fru– ctos, podeis lambem julgal-a pela 1·uça elos seus cultivadores. Quem são aquclles, a quem se ou,·e dizer quo tudo acaba com a morte, que não ex iste Deos, nem alma, nem vida futura_? . . . Dizei-me se con he– ceis um bom Pll.l de familia, um marido ou mulher casta, um homem honrado o virtuoso, que p regue taes dou teinas? só O vicio é que tem o triste preYilegfo de as suggerir ao homem, guc as n ão ad– mitte,. n em as prega, 1 sen ao quando _um proceder deshonroso lne faz temer a Jus– tiça de veqs e a reprov_aÇ,ffo dos. homens. Espera assim affo&°a~_rnmorsos lillrortu– nos enganar a opin~ao, e fazer-s9 Julgar com inais inclulgeqcia em attençao á sua descr ença . . . Dando este grosseiro matenahsmo como r esultado ela retlexão e das luzes, e pera achar um g-ranrlo numero de compai:ih oi– ros, qu e o'.a,iude~1 a ~11.i~iar para a ll)JCl:– tinngom, para a .ll'r l1g-rno . JHU'ar a or10s1- da.d o para toda a ele ordem uma deso– la.dora maioria. 4. 0 - i\ ão acr ditei por ;m que e tn. r lig·ião do nada chegue no impio a cr convie ão ou rençn. p rofunda : ão pala– vra o mai nada. Vedo-os á hora ela mort . ... Qnc mu – dança d tom de l ing-u ag m ! rá que e tudas$cm a. reli"'iü an te de ca.lürem doente , ou q ·e melhor r t1 ' clissem? Ni'ío; que e tão á mor te proximo. á YERDADt: que vai ju1gal-os. Fu:rin diante cl lia a turba i mpn ra ela paL-õ ficou só o gri– to da consckncia, longo tempo abafa– do! .. .. . Já então n ão despresam o padro, que vi – lipcnd iaram, insultaram o accu ar:;,m cm scus,iornaes e criptosecon-n:-r a ;já que– rem a conôs ão, a communhão o a. oração ; j á nfio dizem qno o céo e o inferno ejarn contos do crcanças ou d Yclha tontas. . cm duYida que l1a oxrepçõc ; sem du– vida que ha impcni.tencia finae ; como cm Frnnça a íle um padre apo tata preci– pitado JJ or um irnmcnso or(!'ul110, quo o le– vara. a qu erer ser o director ela. E o-re.ia ; mas isso são t ris te excepções, qne não des– tróom a 1rnnera1iclade da re"ra. ::i . 0 - E ta horriYe1 op in ião feli?.mcntc ropcllida pela humanidade de 1odos os tempo e do Lodos os laga r es, o hojo quan– do tànto s glori fica o suITrag io uni versal seja licito a todos os homens de crenças vivas apresen tar este gl'< ndio o e unico p1cbiscilo aos poucos numerosos sectarios do n.nniqui1lamento total na morte. Para prova desta crcnç:a uniyorsa1issi– ma hasta npon taro culto tamhem uniY r– salissimo pclus mortos. Sempre por toda a parte se orou pelo pais, pelos filhos e amigos, roubados pela morte, pratirn qnc não s 0 11úd e basear senão na creuc:a da immortaliclade da almn., sentimento in– venci w:l, que proclama n o passamento apen as urna mudanca de viela. « Porque chornr, clizia moribundo Bcr – n:i.rdin do Saint-Pierre ú sua mulher á S~ll S Illl10s ; O quo em mim \'OS illlHl,- vive– ra sempre . . . . A separação é_mómcnta– n ea, n ao a fn.çaes tão dolo.rosa .. .. . Sinto que cleixo a terra, nao a ticla ! » Eis a Yoz da -coí1scien cia, eis a YOZ 'doce e consoladora da Yerdade ! Tal é tarnbcm o solemne ensin o do hrislianismo qu e nosp1ostra a v_icla prrsen te como uml pro– "ª9ª? passage1r3., (lEJ sorá coroada de uma fehc1dade eter:na cm paga do sacrificio o do fiel cumprunento dos n osso deveres. Chegada a hora ela morte, o christão en– trega com confürnça a sua alma nas miios de Dcos , e a uma viela pura e a Tcprndid:1 s nccrde a rl<'rna g-lol'i:t. l
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