Estrela do Norte 1865
llb3'ff ,. da Iettra. -Os judeus reg-citaram o rnsi- guindo ·1 imag'inac;iio de cada um e ch c– no do Filho de Deos e de seu apostolo , j f!a a tirar_ do liHo mais. uh~im ~s loa– e a sua ohslinac;io perdeu-os. O pro- curas 111a1 a.lJsurdas e ma1 per-1gosas. tcstaute5 r egeilam r1 cn-ino do Yiµ-ario Cumpre pois han•r par:i. exQlic·tr e te li HO de Jcsu Christo , o d0s bi-pos catholicos, u ·n intCl'JH·ctc, que ó a Jg-rcJa assim como pastores lc;itimos da Igreja, e a sua oL - para exp li car uma lei, é ncce. sario um tinac·ão hade perdei-o~. juiz, um trillunal. A • Di!Jlia cm a lg-reJa de nada senc. A Igreja ó a instituirão vim e eloquente, fundllda 1io,· Je u Christo para explicar a Diblia, para conservar, prégar, defknder, applicar praticamente a reYclação c:hri - tã, e por con cquencia a escriptura ~an– ta, parte principal desta revelarão. ~· a Igi·..:_ja, e só clla, que nos ensina infallirnlmente, em nome e por authori– dade de Jesu C!ui to, a inc;pira~ão d ivi– na da santa Iliblia; e só ella que distin– gue d'uma maneira soberana os lirros verdadeiramente in pirados daquclles que o não são; é ó clla que fixa o sen– tido verdadeiro da.s pas~a"ens ob curas ou contestadas com a luz do mesmo es– pírito, que in pirou os proprios li nos. Finalmente ( notem lJcm isto nossos leit0rcs) , foi dclla rrue os protestantes rcce!Jcram cs trs li \TOS. Sem a Igreja, a Bíblia e o Evangelho não são senão Iettra morta, sú palavras. Cada mini tro, cada protestante as inter– preta como lhe apraz, r as mais das ,·c– zes pelo prisma de suas lJaixõcs. E' r c:il– mcntc muito commodo, quando se quer fazer alg-u!11a cousa mal feita, poder di– zer: se""umdo as miuh?..s inclina,·õcs na– turac:::, não só nãu fa<;O mal, mas faç·o uma hoa obra e a rnntade de Deos ! Antes de conclnirrn1Js convem clarmos noticia a no. :o· lPilorcs ct· uma rcspo tu muito frisante 1111e um piedoso Prelado ( \I. de Clw\"crus, arccbi po de .13ordcu ) deu a um minbtro protestante, que dis– culia r-om clle, e ll11 1 ~punha uma inft– nidade do mal entend idos tex tos da E - criptura, e sem l'elação alguma uns com ou tt·os : u ,\ão e. Lá e cripta no Evangelho, meu c~ro srnho1·, rliz-lhc tranquillamente o h1spo, quando o miuislt·0 acabou toda· as . 11a', c·itariíl,, 11ão está cscripto que .J1J1l:t, se enl"u1·cnu ·? - ";';ão lia d11vid,~, replicou o minis– tl'o um pouco admirado. :- ".':io c:tá ainda e~cr·ipto: Ide e fa- .zet O 111('.lll(J'? 1 füit~o JH,1·qne 1·azüo não vos tcnrli=;s ain– da rnfor·ta<lr , ·! O _r,ohl'e intuí Lro rcliron-se vcntido e c_iufunl.l!do, cj111·,1nt1011:\0 tornal' aqucs– twntll' c~m um lunne1n üc tanto espiritr,. . E'_ a sun fJUI' fo.zell(Ju. ·r, applicar;ão da Hllilw srm ord ·m, ~cw <:omwxão, e :e- Sim, para os cães, o gatos, os b1:1rros, etc. ; mas seriei de uma modc tia cx– traordinaria, se Yos mettcsscis cm o nu- mero tlaqur•lles . E i . 0 -Yós sois homem e não ammal, e entre estes ha uma rlilTere ni:a . O 110- mem tem uma alma, que pen a, r cficcte e se decido ao bem ou ao mal. Esta alma é immortal, cm quanto que o animal n ã o a tem e deve morrer todo. o que faz o homem ~ a al11w, islo é, aquclla cousa que em nú pen sa, nos faz conhecer a verdade e amar o bem, n o que vai a nos a dilferen~a do a~iD:1•1c~ – E' por isso, que ó u ma grande mJur1a. dizer a alguem : vós sois um bruto, um anfmal, nm cão. E' recusar-lhe a prin– cipal gloria, a de ser ltomen . Por 1.anto dizer : quando cu morrer, morro todo, porque t u do se acaba com a morte, é o mesmo que di zer : sou um bruto, sou um animal. E que animal ainda? ! . . . :.\'eiise caso valeria menos do que o meu cão, porque corre mais, dor– '.ne melhor, '"~ mais longe, e tem m elhor olphato; menos ainda, do que o m eu galo, que n ão anda inquieto para ~abe~ como se hade ve tir, nem calçar. N L~ma palavra, se assim fôra se ria eu o u 1t1m_o dos brutos e o mais misera.vel dos au1- maes. Se goslRcs disto, dizei-o ; mas penniL– ti-110s que sc_jamos um pouco mais am– biciosos do que vós, e que declaremos altamente que somos homens. 2. º - O que seda o mundo, se fôr_a ver– dade, que a morte tudo acaba? sena u~ cCJvi l de assassinos. o bem e o mal, o ' 1 - <.;io e a virtude não seriam senão pala– \'l'as vãs ou antes odiosas m entiras . O roul.Jo, o adultcrio, o assassínio, opa~– ricidio seriam acções indifferenlcs, tao boas e t ão justas, como a honestííla.d?, n. ca':i tidado, a hencficencia, o amor 011a.l. 1 a verdade se por um lado n ão t enho a tl.)111cr uma outra vida, se por oulro me ananjo d(} modo qne nada tenho u. temer nes ta, porque 11ão hei de eu roubar e ma– tar, qu ando mcfot· preciso ou mesmo con– vcnienlc '? Porque me não nnlrogar e i a to– do!'; o: prazeres, a Locla a lihortinagom '?- - , J
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