Estrela do Norte 1865
Tu me diz,,, qur r,i~tr . .. Ah'. meu rilcno, Como é drJrc a ll?mbi-ança D'Cl,,a ,iua immor,al m qufl. l an~1:ido De inefnvel prazer, o justo c;oz:i. Do SPU Dc ·is a prc l'nça mag1J,to a: DeQpr-rta, ó morte : Que te d tfm? Teu rrunJ braço E forra, e 1·em. VPm, por pied:vlc, Já tr~pas., ar-r.ir , E a1Ginh.i.r-me, De ummo Bem. E quere5 que cu prefira Humanos pa &atempos , o momrnto, Em que raia a frliz etrrnid d·' ? Cm Deos dr amor mn inflamma : E já no peito m •11 mal rabe a cliamma Que docemente o coração me abraza. Eu nlo p0r ellc : ell c· 6 pódJ ~ inba alma, <equio~a do inrrni•o, De todo saciar : r,tc d<'S~jo Me torna sabor()SI) O cali, q IH' tu j ull(a nmal'l?O o Fileno, doer: ami::;o, a m h estende , A minha apr•rta: nii I te :. "W te o I êl-a De mortal frio já p· ada e lan~uida. ~tais durarei qn" a ·;ida, E' da ami~ade a t,'a d 1i ·ada, Se a virtude a teceu . .. En fim, ó morte, Tú me mo~tra~ a fouce i11i' xora1cl. Amarga C"te morn°nto : en não t'o nego. Meu amantr FiJeno; a ,oz já pre a Sinto falwr-mc, o sangue Nas v(!a~ congel:.r-<,e : pelo ro~to Me cai frio ~11or : a luz m:,l po, Da, u· vo., di,ti1,i:;uir, ,. ~ ...1i)caJo O coraçful drPm·Lia. Vem imm,111t lidade, vc:m , 6 grande, Suplirne pensarnonto, Adopr o mr,1 nltim ', momento. O' Nurne iJ1tl 1 .ito, Qne n~piro a g'l,ar, O mPu r,c•ito nftlicto Enche ,11; , ~101·. Suave e perança De orte mPlhor, Quando cl'!' te in ta11te Adoças o horror. P. C ALDAS-, . rio de :\nssa S nhora da olcdade o r es– tos mortacs da piedosa o. Aona ílosa d.t Annunl'iacão A is. A. illustre finada duran te sua epherne– ra perigrirmção obre a terra cleu sempr e os mais ed1ficanle exemplo:; de relig ião e piedade, exercendo rJs omc·os de uma completa irmã d caridadr . Amawl , bcmfnzeja e caritativa para con s pobres o desrn.llido soccorria a todos como podia : con olarn o t ristes, e mi nora rn por todos os meios po iveis oc; soffrimentos dos infelize : presta va- se pura tudo sempre da melhor boa vonta– de, com todo o carinho e disvello ; não só qnando procurada, como á simples no ti– cia do c1esamparo. Snntimn de coração não podermos fa– zer-lhe um elogio mais condi1mo a essa caridade que, ta nto a destinguio _sob re il terra. . , En treta:nto as lagrimas e lamen tos de quantos a conheceram e apreciaram se up dotes de espirita, e o zelo ,car ita ti v9 qu.e ues penclcu para com· todos, qu e tiverarp a ven tura de participar de seus b ons offi– cios su ppram o n o. so silencio, e laconis– ino destas pou cas linb as qn e traçamos em r ecommcndação de sua memoria, pelos caridosos h0nefi cios que pra ticou duran– te sua vida mortal. Requiescut in pacc. ..\.a,!a@c-5s111os , 11e1&sn11nentos e lt'e– ftex ões ••elig ios a s . POR U~I PADR E D E MI N A·S • - T\ecotda a boceta de Pan dora a bocca• do impio occioso. - Na cadeias dos males moraes deste mundo apresen tam- e succedendo-se por élos, que li gam - a irreligi ão, a imroo– ralidade, a infam ia , a morte ignominiosa . - Nos ar tezões dourados dos palacios– da opulcncia e da realeza tambem esten– de a Morte os. mantos n egros que a reves– tem . - Do tecto das familias pende a es}?a~a de Damocles, quando o invade a pa1.xao dos jogos - Qual fi gueira amaldiçoada, que fru– ctos sason ados póde a incredulidade pro- 1 duzir? - O dinheiro é como a sem en e; guar– dado não ru ultiplica. Ho11ft•m pr:las 11 uatro e meia horas da tarte foram rl~dos ii sf'pultura no remita- - São cáras as li ções de m oral dadas pelas molest ias sylph iliticas. Typ. dn. F.s·rn-.;1,1,(\ no ªonn. /
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