Estrela do Norte 1865
w l á maior parte dos cbri tãos, quando r testem verdaddro dezejo de a ouv ir ; porque otão ad.íantam sous nof{ocios, fa zendo serão, madrugando, o Lomancl out ras medida , como acontece quando n 'isso nos vam in teresses a qnc não que– r emos falta r; e que couza mai in tcrcs– san te que achar-se prezentu a es te divino sac rificio? A si tir a elle é fa z ruma. pro– fis . ão pu blicadechri stão, as'im como as– sisti r aos sacrifi cios dos ídolos era fazel-a de pagão. Deos é mai s honrado com uma só Missa que com todos os louvo rns dos ídolos era fazt!l- a de pagão . Deos é mais honrado com uma só l\li sa qu e com to– dos os lou v res dos ho mens e dos anjos , porque na m ss:i quem honra a Deos é seu ivin0 1 •• '.ho. l'.\acla ha no mundo mai s :r~l!dav/ifao ,ç: terno Pai qu e o Sacrificio dà Mf ·s ,·poP e n'elle se offerece aqu elle qu e faz todas ;tg;onas delicias, e qne _nós lhe offerecemos no altar . Quando d ize– mos ou ou vimos ~Hssa, quando ollerece– mos, ou como ministros ou como assiston– tes, es te divino sacriflcio, podem s dizer ao Eterno Pai: uS nhor ,eis-ahi vosso q ue– rido Fi lho, i:acrificacl o por nós sobr 0 P-$Se altar : eis o preço com que vos pagamos os immensos henefi ~ios qu e nos fazeis, e os innumera veis peccados qu e nos per – doais. Esse corpo adoravcl, esse sangu e divi no, esse Filho soberano, em quem ten– das pos to vo sas eternas complacencias, é o que vos offerecemos n 'este sacriflcio, e não du vidamos que com esta di vina of– frenda vos dareis por satisfeito. Eis-ahi, Senho1, o penhor pelo qua l nos a trave– mos a peclir-vos, n ão só graças e mizeri– cordias, aenão g randes graças e g randes mizericordias , e não só para nós, senão para nossos pais, i rmãos e paren tes, para nossos bemfeiLores e amigos, para nossos con trarias e inimi gos, para todos nossos prox imos, e longe dc desco nfiarmos decon– seguir tantos benefl cios a Gm tempo , pa– r ece-nos qu e ai nda pod imos pou co, e só tememos offender á soberana vfetima que ofl'ereeemos, pedindo i nfinitamente me– nos do que ella vale. ,, Alma christan , procu ra assistir todos os dias a es te divino sacrificio , qu e en– cerra o abysmo da caridade de Deos no peito de Jesu s-Chris to. Aproveita- te d ia– r iamente d'este thezonro dinrio . Oifere– ce o immenso sacrificio do Filho do Eter– no a seu Pai, não sómente por t i , senfio por toda a Igreja . Pede , em paga do di– vino penhor qu e offer eces, a conserva– ção, augmento e progresso da fé ; a re– for mu1 pureza e santidade dos costumes; a dos nerege<; eschismaticos ; a conver são <)os~agãos ejudeos ; a paz, uniií.oesanto zelo dos Prinr,ipescbri t ãos ;o triumphos da religião · a exaltar.ão e gloria àa 1i::-re– ja. Pede a viclor in cont ra tuas paixões o perdüo dos teus peccados, e as graçns e virtudes que precizas para viveres como j usto . P~cle, e não ces e de pedi r o r i– nn dos céo . r eJ e toda a Lua , ida est bem su m mo qu e bem mel'ece a petição de toda a tua vi da. Pede-lhe com 11ncia, com empenho, com po 11.a, e não duvide qw' , se o n;i o imped ira tua per ver idade o teu Pai cel . tial t'o concederá pelos me– ritos i nfin itos d seu Santlssimo Filho. l'i l CESSLDADt:: DA RELIGI ÃO Seria ma is facil ediücar um a cidade no ar, que fu n<lar u ma sociedade som rel i– giãn . A rcli f! iãu é um thesouro, que nenh um on tro póde tl isp~ nsa r. A r clig itlo é a pllilosoph ia dus povos · a rnrdadeira ph ilosophia <los sabio é lam– bem a r elig ião. Se a moral é uma n cce<;sid:ide da razão , a relig i.io é nma necessidade do coração. o esq uecimento ele toda a reli gião , co n– duz ao . qncc imento de todo · os dev r cs . Só a religião póde lig-::u· os memhros do corpo social, que o egoismo tcncle semvrt: a desuni r. Este mnnJo é um vas to e compl icado lab yrintho, cm que o homem se perde, ~e a relig ião -:i não g uia, e a virtude o nao acompfll1ha. A du vida é u m mar agitado, de que a religião é o por to. A r ngra in fal!i vel dos cost umes é a re– ligião. A religião quando i mpera no coração dos homens, não só regula as acções e as palavras, mas pu rifica os pensamentos. A religião promette aos homens, vara os fazer bons, o q11 e n enh um governo pode prometter- lhes : t' ma etero idade de bens, com excl usão de todo-s os males. ~ão é diffi cil governar um povo r eli– gioso; lhas ser ia imposol vel governar aq uelle qn e não tivesse r eligião. Nada dosmoraHsa T.anto os povos, como o desp reso da religião. Qu an to mai s o h omem cultiva seu es– pír ito independente da religião, mais elle se entra nha na ma teria , se co rrompe e so extravia . A religião n úo tem n::idu. a temer , s n ão o n ão ser bem profun dada. A religião 6 tão naturnl ao homem, que todos 0 1:, Asforçoc, de um governo, que a quizesse destr uir n ão con::,eguirião senão. for tifica 1-a.
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0