Estrela do Norte 1865

<·.ia. IIortcncia Yi via entregue a s i mesma. o mal vem pelo camir,ho que s gu c de nrdlnario : cm vã as dignas filha do S. Vicente de Paula, preve niram á sr. • Urigi– da , qu e sua filha estava i ntimam nto li– gada, com uma de suas com;:>a uhPiras le– \'iana o dissipada, o 'llltl este contacto lbe 1,od ia ser funesto, 0 11 :rn menos perigoso. A Sr," Brigicla não fez caso. Jl orte nc:i11, disso era, é muito atiíatla e boa; nãp 111· st,mi ou \'idos á_ mã coo rnrsaçõcs. '.'.,io·sP rnnscr·✓cu ll orten ·in. mu ito tcm– !JO inacce. si vcl a aqurl lo perfül o contagio: era tão moçn. ainda! O domonio da curi o– sirlade a fez aceitar um máo livro. Sua müi, de boa fé, não se inq ui etou com essa Joitura. fnsensata ! devi a lança-lo ao fogo . Foi 11 ma fa isca ca hindo sobre matoria inflarnmavel; foi o primeiro passo dado cm caminho, onde se avança sem obsta– r.nlo, e cuja ri tirada é sempre penosa. O declívio deste caminhoé facilcc, correga– <lít"o : dcso-raçada da imprud ·nte que ouza fazer n ell e o primeiro passo, qualqu c l' qu e seja a suaidade; mas ohrctudo com quinze anno~ l Contar com minuciosidade a succossão das quedas da infeliz, seria pintar um 1{1tndl'o desolador; quadro que tod o mun– <l o tem em duvida contemplado, ah! e do <i ual se lembram tal vez com amargura. O anj o pero.eu Jorro suas azas, a flôr seu pcl'fu me, a a vesinha seu can Lo melod io– . o. A mãi, olhou en tão desvairarla para o alJrsmo, e n ão podo rnid lr-lho a sc- m– bria profundeza. Gemeu, m as era mujto tartlo. Clamou contra a ingratidão da fi1hn, mas su as la– mentações se pc.ml iam SP,m ech o; quiz se r sevc!'a; mas a idade tinha crescido, a gaio– la e ta\'a ma l fcixRda; o passarn Yoou. E de qu oúa em queda de dc~rdem em desordem, de vergonha cm vergonha, a m"nina, outr'orapurae ran dida , se man– <'hou, se deg rado u, s , clcshonro11, e pcr– deu-80 no lamacal imrnnndo da iufami a e da ignomínia: - Tngrata Ld izia a desgraçada mãi, e r u ')lll' a ti nlia tüo hem educad a. Ah ! n;io é culpa minha se ella so JJerdc u l l\f11lhcr, a falta é tua, e mentes. Niio era Ró o exemplo e o conselho que devia prn– tc,çer tua filha. 1ma dtw ia es f ar g u:rrdHda dc tiai xo da cg ido do ton olhar. Debaixo das vista s do pai o da püii, uma cri ança 11 uu c;u se disencan ii nha. Qmwdo falta es ta l11sperç•ii1 , p or p ouro tempo. q tw seja, (• r·:ii· r11, o e: lla niio se des vie elo brilho di- 1·'..:ito . /\. m í'ii P uma sentinellfl , e a seu - 1111 ella , qn c cm pl'eselt ça do i ni rn ig-o nh:i n– i\.or1~1 .:.1•11 p n tq 1' :1.rlnr1 1w1·P , n 11 dt!i~a f':t - hir a arma, é co udcmn. la á pena de mor– te. A arma qu e protegi' a alma 1, u 1nn crian~a é o olho da mã i. Oxalá q11 Sli,i a m compreheotli üa e t:i verdades pelos nosso leitores e 1 itor as, e qnc nilo cspcm~m, parn.se con\'cnrc r da incompa ra ,. l irnpor tancia de sua n issão . a hora <las .i 11s tiças eternas, a hora em <Jti a srrá ex igida da. nlm:1 · do. pai culpados, uma conta l'i "r,ro!-':t d· s almri s mor ta::: dt> seu !!lhos. Y.:l'Jo'E!TI',S E A 'AVIOS DE U)l A ~IULHl•:n. A oáu ea mulher n nn ca se dão por b:ts– t antemenLP cqu ipacl as. E concorda com o adagio d' T rencio: "\i ulhercs cm qn:m– t.o se ap r rcclJcrn, cm quanto s·e enfeitam , lá vai um n.nno. C) » Os r oman0s ,rn lig-a– mentc, venúo que, por opulentos que fo;;,– scm os pais e maridos, não h av in. panno para t ão largo co rtar ( porqu e n cl las o S!:',ll g iz e 1.bcso ura ú o sc n appet ittl e lei m:t ), sahiram com a lei Opia, sendo co nsuh's Q. Fab io e T. S mpronio, as,:im ch nmad;, de e. Op io, eu instit uiuor, cm ,11.1 e nw.n– cla vi.tm moderar estes cxccssi Yos gastos. Porem foi tal a i nipaci cn ciu com q 110 as rr,atron as r ,clam~1ram, ta l o motim qu e Jern n turarn ao rcclol' do palacio dos Bru – tos, que tl'rtl i ;L poncos a nnos ,iit a prag ma– tica estav: Lanti q rrnda. N0 c1tp:tulo 3° de Isaías , está lançado um bastante aranzel ou r ól desí · galas C': ader eço!; fctni n inos. Ponru o indignadn Deos de lan ta vo.i<1nde e luxo, ameaça cas– ti gnl-o com tenive is demon lraçõc ; n por (lrincipio d'ella , diz q ue hade deitar nba i;rn as fivell as e t opes do calçado , as lu ns, os collares , ns ga.rg· an tilhas , os afo– gad ore~ , os bracolet1,s, as mitras, os pen– tes, e íitas qu e servem d 'apartar, e aper– tar tranças, os fraldelins , os cordões d'ou - 1·O, as l)Omadas e frasq uiuhos fl'ag-0as ch ei– r"sas; as n.1-rflcaclas o chuveiros, os annri s r mcrnOl'ins, as joias de peclraria prccios:. pen tentes so lJ r •ares ta, ;r galla de 1'csta, os capoli llw s, os volantés o velilh os, as cspadinh, s, os espelh os, as tou cas, os li ·- 1:fü's, venuus o fa xas, o os mantos fin os. Por-~m n r ste ról ntio es lú a. cc ntesimn pn r – lo do n.1 ,arelllo que pede es ta. grande ná u para ve lc,jar, ven to cm pôpa, n as ceruka~ planif'ios do am1lauso p nhli co. E m n. is <· J • :1d\'erti 1· que pr ophe tn. falla d.is mu – lliercs tt11r andam cm sons prs; nuo n. q1w- (• ) 1),1111 c r,n1111n t 11r, 0111111, ''"' ·

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0