Estrela do Norte 1865

J'avoravr l. Snrá mai s far:il e mmovê-lo, • n,p re;.:an :u n t,•mpo <lo rl cscan ço em fc:r– n,n trs o:w;·f:,,s. Lembra-te do P. ei que di zia : Cançado es– tou de meus aemidos, lavarei todas us noi es u meu lr:ito ; rega rei com ndnhas laurimr1s omeu estrado. (1'.;. vr, 7 .) . ão és mais deli cado que David, nem mais ri co do que el!e. Escuta.e-o a inda em outro lu gar. _,o meio da núite levantei-me parei llJllvar- 1e, sobre osjuiZ1Jsde luaj11sti_r1. ( rs . CXVllf. 62. ) A vaidad e não rns inqui etará ntão , porqu e toJ.los dormem e ni n<" uem vos vô. A ag-itação da a lma não deixará a preg ui– ça se apod erar do vo so corpo . Depois dessas vigíl ias tere is sonh os doces e mil a– fi'rosas re,·e!;i ções. O homem deve-se unir a mulher para faz .:!r de sna casa uma Igre– j a. Que vossos fil hos ta mbem se levan– tem , se as crianças são ten ras e não [l odern su po rtar as vigílias é bom qne ellas re– pousem depois da p r imcim ou segunda or· ção . Fica siJ , per manece tu dian te de Ocos , po1"<Jue nada é ma is bello que o pai de familia ora ndo o suppli cando as beu– çã /Js pa ra os seus. Escn ta o r,ei Prophe– ta qu e diz: Si me lemtn·o rle ti sobre o meu leito ; na madrugada rneilito em ti. ( Ps . XU. 7.) Mas poderás dizer:- u Tra balhei muito du rante o dia, e me é preciso discançar. » Pretextos, disculpa s van s ! Por mais que tenhaes trabalhado , não chegarás nunca a ter a fad iga do ferreiro, qu e du rante todo o dia faz cahir de gra nde altura o seu posado mar tello sob re o fer ro incande– cen te, e respira envolto no fumo espeço que o cerca ; Q com tudo esse homem em– p rega cm oração uma grande parte da me,1s,)O/:SOSPt' uapalm;l'a. ( r s. CXVII [ , I Q;i.) Faz arder a tua alma no fogo da oração , o qtLando es ti ver suffü;ientemcnle prepa– rada, Lira-a do fogo e ella se tornará doei! a qualquer boainspirarã/J . Acrcdila-me : o fogo nüo distróe tão rad icalmente a fer– rng-em e o azinhavre dos velho vazo , como a oração nos purifi ca do peccado. Observae pois as vigílias. lia l1 om ns qu e, para obedecer a uma lei hu mana a pe– zar uas intemperi es doar, velam pela ruas para te a segurar a tranr1uilidade vi ian– do o que é teu. Po1 que razão não vela– rás tu sobre tua alma '? Eu não to obri– go a passear nas r uas como as pr.trn lhas, porem no inter ior de t ua casa , no teu quarto mêsmo de dormir, ajoelha-te, e chama o Senhor. Jesus-Chr isLo mesmo passou noites de vi~ ilianamon tanha, não foi para dar- te o exemplo'? De noite, qu ando :is plantas respiram , a alma , ainda mais fa cilmente do que ell:is, recebe o seu orvalho . Aqu i!lo que o sol queimou e seccou d n1;3.nte o cli:1 a noite vivifi ca e refresca . Sobre as pa ixões a rdent s de n ossa alma cabem as lngri– mas da noite, corno fresco orvalho qu e n ã0, a deixam damnificar. Aprovei ta pois es te o ' valho pa-ra qne o dia não faça. diflnhar. Oxalá que nenhum àe vós se dei xe con– s umi"r pelofogo ardente das pai.xões ! Apro– veitai-vos dos bcnellcios da g-raça, o li~ vrai-vos do pcs0 do peccado p.elo. amor do Nosso Senhor Jesns-Christo ! s. JOÃO C JIRYSOSTO~lO in A.ctr. Apost : Hom. XX.V I. ( Ti·ad . do gr go ,oor .Jf. IC ,) n oite. Lembra-to ainda que tua. mu lher,, quando viajas, on q uando assistes a al– guma festa nocturua passa tod a a no ite e,n vig íli a esperan do-te. A familia é um todo moral, qu e s6 po r Es tabelece tamhem a Lua for.ia, não para necessidade se hade desunir; e não é bom p repa ra r minerais para o uso da vicia, mas que os meml.Jros d'ella se separem, ainda uma forj a es piritual pa ra aperfeiçoar tua que seja por ponco tempo. Não deve o alma . Leva-a depois ao cadinho da con- ma rido ir em parte alg uma onde não pos– fi ssão para des truir as impurezas cio l)ec- sa levar sua mulher; o a mtii pode dis– cad o. Faz ~ahir sobre ella o pesado mar- pensar-se de apparecer onde não pode tcllo das pala vras divinas, e purifica-a levar as filhas. d('po is n o fogo do a mor di vino . Terás assim Vergonha e desgraça para YÓS g rnndes uma ar t e sublime e elevada. ou pequ enos, ricos ou pobres, pais sem Não sãn por certo vazos de ou r o que fa- entranhas, para quem o mais sag rado de– r ás ; mas a tua alma é mu ito mais precio- ver da pate rnidade se torna em fardo in– sa q ue todo o on1·0 do mui. do. Não é um supor tavel I Um dia virá em que as dc– o hj ecto ma terial q ue preparas, mas é a I sordfl ns causadas por vosEa auzcncia f~– tua a lma que vurillcas das pai xões mun-1 r ão cor r er de vossos olhos amargas lagn- danas. ma s. Quo 11ma lampaua es teja sempr e a teu I Se sois ricos, sahoi que Deos não vos lado, n ão a que ardo, mas a que ellc de- . deu vosso ouro para comprardes o triste signa com essas palavras: A tamp(lllll pa?'a direito de tornar vossos lilho.s Ol'phúos 1

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