Estrela do Norte 1865

-~ t:. 'I'HULL.& DU ~OJl'l' IC. 31 ---·- • 1 simples; cu faço um bom uso de meus deve ser feita com n o.ppa rat e pompa olhos, eil- o t odo. 1 extrao rd inarios. 'o dia d , igna o i m- 0 amigo es limulado pela curiosida de, pera dor, r evc tido todas as in ignias bu scava cm vão a solução deste enigma. , da dignid ade imperial erca do por uma E p edi u ao velho que lh'o exp lic:isse. 1 bril hante cõrte, e p reced ia pelo patriar- - Com muito pra zer, diz o veneravel cha e por um clero nu meroso sahiu de ancião sorrin do-se ; escn tnime : Em qu al- : seu pelacio, levando sobro os hombros o quer es tado q ue eu me ach o, oll o logo i sagrad o mad eiro. A proci ssão JJ rcorreu para o céo; sua vi sta me r ecorda que com este pomposo quito as ru as de Je– meu principal negocio n esle mu ndo 6 al- 1 ru salem. Porém, chega ndo á por ta que cançar lá u m logar . ncpois eu olho para I conduz ,rar a a mon tanha do Cal vario, o a terra e pen so no es treito espaço que ella imperador, impedid o por uma forç a in– me r eserva. Em fim, eu olho para o mun- vi sível, n ão deu m iLi um pas o, apezar do e obserrn qu e h a mui ta gente que tem dos exforços que faz ia para scg11 ir. Ad mi– mais razão do qu e eu para se julgar des- rado des te prodig io elle e d ir ige ao pa– g raçado E' nssim qu e eu não esqu eço nem triarch a : onde é a h ab itai;ão das consolações e da - Príncipe foi-lhe r espondido, consi– verdadei ra felicidade, n em o tu nrn lo qu e de rai que esta pompa estes on r amen – devora os cu idados, n em o a bsurd0 q ue tos que vos cercam , fl g-u ra~ ma l com a eu commetteri a en trega ndo-me á tr is tesa cr uz do hum ilde Sal vador dos h omen s. e ás qlieixas ;- cmqu a.n i.o qn e u ma mull.i- Oimperaclor compr 'h ..ndeu . Elle aban– -tlão de semelhantes soffrem males mai s dona logo t odas as insignias, e r evestido ·crueis que os meus. AproYcitai a lição, e de um habito pobre e gr osseir o, os p és vós ser eis feliz . •• . t anto quan to se pdóe descalços toma a cruz de Jesu s e leva soro ·ser. difficuldade ao cume da montanha, onde ( Trad.) a colloca em t riumpho. o· Deos, gran deza e gloria dos lrnm il– dcs I fazei-noscomprehcnder que n ão se– r emos gr andes perante vós, seniio a pro– porção qu e fo r mos pequ enos a nossos pro– prios olhos; que vós i,ois inaces ivel ás a lmas que qu erem engrande er-se , e qu e ningu em se apr oxima <le vós senão hu– milhando-se. 'GRANDE LIÇÃO DE UM INFIE i, QUE ÍlfU ITOS ·CJIRISTÃOS PODEM APROVE ITA R. Depois da morto de Abdr rr ama m, ca– lifa de Cordova , foi en contrado em seu gabinete um escrir.to de seu propr io pu– nho con cebido n estes termos : u Eu r einei mais de cin coen ta annos ; meu reinado foi pacifico e glorioso ; fui amado por meus vassallos e tí mido por meus inimigos. A riqu eza , as hon ras, o poder e o p razer sempre me acompanha– ram: parece, po is, qu e n ·um tal estado devia ser feli;:, porém , n ão obs tante as appor en~ i~s, os d i_as em qu e gozei ver da– deira fcll c1d,•.thJ n ao passam de qu a torze. - "Mor tal , qu <'m qu er q ue tu se.ias , mlo ,contes com as illusorias felicid ades des te 10 uudo 1 ! ! " ( Trad. ) A VERDADEIRA Ji'ORÇA E A VERDADE IR A GRAN– DEZA ESTÃO NA IlUi\l[LDADE . A historia ecclesiasti r.a nos dá um ex– emplo b em adm ir a vcl da n ecei::sidade do -se professar hu m ilclarle quando se qu er glorjficar a neos sol•~mncmente. o imperado r rreraclio, t_cn !lo r econquis– tado dos Persas a verdade1ra c1·uz el e Jesu s Chris to qui z con duzir em triumpho este monu~en to augusto para a igreja Jo San– to Sepulcro em Jerusalem, onde já elle ti– nha sido adorado p elos fieis. IJma pror,issão solemne é ordena.da; ella ( Trad.) Á JMMORTALIDADE DA ALllrA. Porque chor as, Filcno ? Enrnga o pranto Que rega o teu semblante, onde a amisade De seus dedos gravou o ter no toque. Ah ! não queiras cortar minha esperança, E de dôr embeber minÍ1a alegri n. Tu cuidas qu e a mão fri a Da morte, congelando os froxos membros Nos abismos do nada incxcruta-veis .' Vai de todo afogar minha existencia ? E' outro o meu destino : outra a promessa Do cspil'i to qne em mim vive o me anima. A horrenda scpult.u1·a Conter não p6de a luz bril hante e pum, Que soberana. rego o cor po i ncrtC'..• Não descobres cm ti um sC'ntimento Sublime s grandioso, que parece Tna vida estender além da mortl\ ? Attenta... escuta bem. .. olha... examina.,. Em ti deve existir : e11 não t.e engano... .

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