Estrela do Norte 1865
u A Ul''PCUL a nnual me<lia ela casa, no 3 an nos antr.rior 'S a en ·i' elas rrm5.s foi de 8:708,302 l'éi ; a rn sm:i. de pez~ nos 3 ann o posterior tem ido de réis ::í :3G:; ,4:i3 . 1\ sm c.o. "STA DA ESCRIPTORAÇÃO CO:'IIP :TE. "TE QUE PODE SF.R CONSU LTADA. (( o r ecolhimento das orfã , que contem 13 1 recolh id as , a ha- e con icleravelmen– tc melhornt'lo ruanto a seu regímen in– terno, depoi que fura confiado as Irmãs de Caridade ... . ......... .. ... . « Appcllo para quant s t em visitado ag·o ra e t t1 pio estabelecimento, e que não tem deixado de reconhecer o notarnl mc– lhoramcnlo nelle rea lisado. « E pelo la<lo cco nom ico, compa rada a de peza elo ultimo semestre elo anuo pas– sado , anteri r á entrada da Irmã , com o p o tcri ol' i 0 j emcstrc tlo corrente anno, v~_riflcn.-. e Ler s ido aquella de ·12:761,260 r ··1s, e esta de 7:103,730 r éis, segundo as conta a.pl 'esen tacl as. » i.JllBUl. Íl!i"Jllii. ( Con ti nu::1çi10. ) XIlI E agora, posso cu nrnsmo pensar cm discrevcl' os funcracs da Senhora. Farrell? Qu em pois tem a n ecessidade ele que se lhe r ecorde as emoções melancolicas que sempre traz comsi go um scmelbante es– p ectaculo? Eu direi unicamente que Ed– gard foi ao fim o que tinha parecido des– d e o principio, depo is do golpe que aca– bava de r eceber : calmo e firme cm sua immen sa dôr . Elle acompa nhou o esqui– fe até o corniterio, até ao tumulo da fa– milia, a ppoiado nos braços do bom Pa– dre Perraud o qual não o tinha querido deixar. De1Jois voltou para sua pobre tia, a ssegurou-lbe qu e não a abandonar!ª em quanto ella vivesse, o se esforçaria para tornar-lhe amavel a companhia que elles ambos tinham percl ido. O Senhor Farrell cumprio a palavra. Durante seis mezcs que viveu sua tia, Edgard foi para ella o iilho mais am8:vol e mai s dedicado. Assiduo aos offic1os, commungando m u itas vozes, se tinh_a t or nado para todos o objccto do uma edi– ficação r espeitoza. Perguntava.-s , com u_n).a cspecic Jc inqu ietação, se ello fi ca– ria no paiz. fl ladame D., que tinha ~alyez s uas razões para isto, ou zou quest10nay um din. com o senllor Cura, a este re pei– to. « Macl ame, r espondeu o Padre Per raud, o Senhor Etlgard rarrell es tará no se_mi– n ario no d ia segu inte ao que elle tiver rendido ú sua í.ia os ultirnos deveres.» XlV o exc Ilente Cura, meu amigo, niio quiz mesmo acabar a narração que lhe recordava tão tris tes lemhranças; sua emoção impediu chegar ao fim . Masco– mo eu o obrign.va a me dizer onde exis– tia Edgard, se ainda vivia á quem per– tencia seu castello : - DeJ)o is do m io dia, me disse cllc, cu satisfarei vos ·a uriosidade. Depois do jantar, o Padre Perraud, em nada dizer, me fez signal para ahir com elle. Eu o comprehendi e notei que elle pegou uma carta no u criptorio e tam bem a charn do cemitcrio; o que qnc– r rá cllc fazer 'l Não ousei perguntar-lhe. Chegamos logo no campo do repou o; depois de ter atrayc ado algumas sepul– tura . o Cura parou e poz- e de joelhos. Eu o imitei e li na pedra maL Yisinha elo nós, estas duas epigraphe" : Aqui de can– sa Cccilüt I•al'l'ell , 911orta, com vinte e sei· annos ·ele idade, à 7 de J,1/ho de iSo 1. -Aqui de cansa Eúyai·cl Far1· li, cliaco,w, morto à 17 Novemúro de lS5-í . - Depois do decur, o de trez annos o irmão tinha ido ter com a sua irmã, pô– de-lhe mostrar cm ua fronte o esbôço d0 signal sagrado que di "tinguirá os Sacer– dotes de Jesus Christo dunule toda o eternidade. -Escutai , me clis e então o pobre Cu– ra, com as lagrimas nos olho , eis a car– ta que recebi do scminario em qne exis– tia Edgard, alguns dias depoi de ter con– fiado a terra os seus dispojos: «Seminario de P... *, 8 de DezemLro ele i854,-: Senhor cura.- Nós pois perdemos nosso excellente condiscipulo e coll ega. Dai-nos, por obsequio, algumas pal'ti u– laridades sobre sua dornça e sua morto. Elle tinha sido para nós o modelo de uma piedade tão constante, •ão amaYel e tão doce, que n ós deze,iariamos saber tudo o que, em sua vicia, o tinha preparado ás graças de sua sublime , ocaçüo. Quando elle chegou aqui pt':lla ! rimoira vez, cu fui encarregado de familiarizal-o com os costumes da. casa. Seu exlcrior me tocou de um sentimento profundo de r espeito. Dir-se-hia que cllc nnnca tinha perdido a innocencü.1 baptismal, tanto sua physionomia respim\·a a anclum e a pureza. Eu vejo ainda seu ro to modes– to sua cabeça um pouco in linada pura a t erra como uma fl ôr que vai morrer. « Elle não era ele uma elogria ex 1arn-i– va; mas tambero o seu ar não era I riste. Eu não o tinha. visto s intcrncc r senão uma vez nu co uY rsaç.ão ; ellc acuhn. : a de ouYir annunciar a rnorle da irmÇi ele u1 i
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