Estrela do Norte 1865

. ' tifi ard , e para aj udardo om vo so. ex– emplo com vossa cooperaçJo por t )1los os meio a ,·osso alcan c , a de e n vol rnr a Dr,u tl'i n a <la Ig reja, a ombatter contra s Yicios, a defender a Fó, a amar o ensi– nar a amar a Crnz ; a faz 1· conhecido o T~ laniento do Jesu Cb.ri to ; e a perpetuar es a unidade de cr en ça, que tanto no cn nob rcce. E d 'es la arte nos dareis a con– solação de cncontrar-rn todos, anima– dos do e ·11i riLo da caridade, ch eios de fé e de fo rrnr; n o , os o fallar, 110 Jvo so vi– Yer, no vosso trajar, edificant e , di gno de nossa v neração o rle n os a. a.ff ição. « Qu e todos , ós, Irmúos , que sois Paro– clios , r ofl ectindo que soi nos os conclju– torcs na Cura das Almas ; nos auxiliareis com todas as vossas for ~as. « Que, já por uma conducta condigna de vosso Camct r ; j á por um vi ver con– gruente com vosso 0/ficio sereis o exem– J)lo de todos in verbo, úi com ersatione, úi char i tate, itt flcle, 'in cu titate. (i) « Bem esperançado que todos os vossos cui dados e dezejos úo da m esma altura de vosso lliisniste,·io, sanctos , puros, e h 1 1- mil<les; no enchemos do contentamento na presumpção de que vendo-vos r oco– nhe,:er emos logo; que Lodos vossos atrans ':lejam, como vos cumpro, diffundir entro os Fieis confiados á YOS a solicitude as maximas eternas do Verdad e, r1ue o nos– so .Divino Mestre n os ensina em seu E\ an– g-cllt o ; que todas vossas ambições sejn.m enriqu ecer cm Yirtudcs e fazer a nri q no– cer a todos os .que a Sancta Igr eja poz ob Yossa direcção; qu e todos Yossos anhel~s e a spirações sejam es treitar a torlos-m t'inculo pel'fectioni.ç, et 1,lenitucline legis (2) is to é, no amor de Deos e do proxirno . « Qu e vós mais do <1ue todos, Venera– veis Jemãos, Memb ros do Corpo Capitular de nossa Ig rej a Cal h edral , n os dareis o prazer de encon trar-vos-unumqnemquejax– ta of/i ci'll,m et onera smi (3) " Vos mostra r eis em tudo o por tudo merecedores do nobre titulo do Senadores da Igre,ia Pernambucana; já aj 11dando– n os a dar ao Clero o ao Povo o exemplo i nalteravel da mais cordea.l o fraterna concordia ; já ed ificando os Fieis, por vos– sa modesta gravi da.de no rnstir, por vossa caridosa docilidade no tra.t::ir; j á ai nda. J)or vossa fidelid ade o oxactid ão n o desem– p enho dos deveres inhorentes a vo so Cargo; e j á finalmente tractando- Yos wu – tuamonte sempre como rrruãos, conside- (1) Epi st. I, a Timoteo, cap. (!. v. 12. (2) Epist. aos Collosscnscs, ca.p. 3, v. JL Epist• co · Rom. cap.1 3. v. 10. (3) ::\'um. e. ti. v. 40. &13 rando-vos como Ungidos do Senhor, l\lem– hros do mesmo Corpo, seguidores da mes– nia Fé, e aspirantes ao mesmo fim; e a n ós como ultimo de rns os Jrmuos nas qualidades e meritos, mas ao mo"mo tempo como o primeiro em dig nidade e superioriclaclc, om , i1·tuo.e do Caracter a 0 Taclo de Bispo d'c ·a IgT ja. 11 Que P.m uma palavra n üo rns olvida– r eis um só ins\ ant o que as im como sois a t. • Camada do nosso Clero, a mais no– bre porção do Rebanho da Igreja Per– nambucana; as irn lambem cumpre que sejais o exemplar mais perfeito de virtu– des de nos a Diocese. Em tudo dignos do titulo de Gapitulares da illn trc cathe– dral de Olinda; cm tudo, credores de nos– sa estima. e confiança, m reccdorcs do r espeito, veneração, consideração o affci– ção, tanto dos el e mais l\lembros do Clero, como dos Fieis cm geral. « Nós carecemos, Jrmuos e filho s, do co ncurso o apoio ele todos vós, Sacerdotes e Seculares. « Gravíssimos o formidaveis são, bem vêdcs, os devores, el e que vamos occupar– nos entre vós ! Ardua, espinhosa, dil'fici– lima. a Miss,io que vamos exercer 1 « E que poderá sem a rnssa coadjuva– ção a nossa fraqueza? 11 Como aplainarmos as difficuldades, cm que o cs1 frito ele con tracliccao nos enre– dará; e marcharmos so branceiro cm meio dos perigos, que n os aguardam?! 11 Onde iremos pedir as forças, que nos serão n ecessarias para combatter o espi– rita elo c1'1'0, que com tanta tenacidade o tanto oncarniçamento p ersegue a r ada– de; e tão arrugante e ou sado se mostra cm dcscoucci tuar a 1rirtucle. « Onde acharmos, senão om vo so apoio a_ emergia, a corngcm ba tante, para resis– tir a essa torrente do desmandos, que tanto vai e mpromettenclo a Fé catholi– ca entro nós ; e que tão det rimcnlosa tem sido o é o progres o do nossa Patria? ! u n cscan çamo , Irmãos e Filhos chari - simos, na. ca ridade espansi rn de vossos corações genero os . 1<Contamos que n enhum de Yós nos desamparará; n em nos Ycrci com olho indifl'úrenle a su~cumbir ob o pc o de um fardo, que nao nos offcrecemos para carrega r, n em a~citamos por Yangloria; mas que con cnt1mos que se nos posesse sohrc os homl.lros m espír ito de obdien– cia ú_ Yont'.1-de do §fmhol'; e na pcrsua~úo de nao er isso senuo para vos a u tilidadc cspil'itual , ~ sem detrimento i;iem para a Sancta JgroJa ele lleo~ , nem para no a alma.» -