Estrela do Norte 1865
da na sua antiga dignidade. A morte foi caracter es sobre o tumu lo do Apo tolo : Jcst!'uida pela morte. O nascimento de Je- Tu és feli;., Simüo , disse Jr:sus a Pedro · Rus-Chri to r eparou o vicio do nascimcn - porqne nao foi nem ci camc, nem o sauaue: to dos homens, po rque a rcdempfio li- ' que te 1·evela t'am o que arribas de rli:.er , mas ,Tou-os do captivciro · a r egeneraç:1o deu- sim mc1.1, Pai que cstú nos Ceos . lhes uma norn origem, e a fé justifica 1) .. E cu , digo-te que tu és Pedra, e sobre peceado r. Tendo riois tão grandes e lJem esta pedrn edificarni a minha Igreja, e os fundada esperanças, permanecei firrues portas do inferno não prernlccerilo ,iti– na fü que tende abrarado, temg_ndo que I mais contra el1a ( pedra ou Pedro.) o tcn tador, de cujo jugo vos li rrvu a gra- " E' a ti que darei as chaves do reino ra de Jcsus-Christo, venha seduzir-vos dos Céos ; e tmlo que ligares na terra será com os s-Jus arü-fieios e envern·ne o pra- ligado nos Céos ; e tudo o que desligares Z"l' <lesta fostiviuade, fazendo- ..-os cahir na terra, será desligai.lo nos Cfos . ,, no;; seus laços. Sem duvida, caros leitores , haveis de l'or tanto , meus caros i rmúos, lon rni a ter ou vi do lêr mu i tas vezes esta passagem Dcos, i;loriflcai-o cm ioda3 as suas o!Jras, do Evangelho; mas tend es j:í alguma wz adora i os seus j nízos; trnde uma fé i ncon- pesado sua espan tosa força? Primeiro tr-n tavel no mysterio do seu nascimen to ; que tudo vêdc, que fo i o proprio Deos, honrai com o mais profundo r espeito o quem inspirou S. Pedro, e lhe f<, z conhc– niystet'io inl)ffa\"Cl da rcpara~ão <lo gcnero cera verdade <la. fé : « 'ão foi a carne e san– hnmano; Lestem nnhai o vosso reconheci - guc qnem t'o revelou, mas sim meu Pai , lllento a Jesns-Christo nos ·o Salvador, a que está nos e cos. n S. Pedro é o e cito de lim de mcrecerd rs ver algum dia o s enhor Deos Padre e por este mot ivo, se torna o ela Gloria cm toda a sua rna"cstade, rei- eleito de Dco,, Filho : " E Eu - o Filh o de nancto no Céo com o i'ad re o o Es9irito Decs, feito h omem, o Messias, a quem tu S:rnto , na unidad e da sua cssenciadivina, acabas de con fessar - Eu, eu digo a Ti– pela eternidade dos seculos. Ass im seja! .Tcsus-Ch risto a S. Pedro ! o. :\lcstre ao dis- ó P,tpa é o Soberano Pontífice da llcli– giJo catholira, o Su mmo Sacerrlote da ver– du.dei ra llelig ião, o Vigario uc ·o.sso se;iho r Jr:sus-C11R1sTo, o Pastor da IgreJ ,l univer – sal e o Successor dos. Ped ro , pr íncipe dos Apostolas. O primeiro Vigario do JEsus-CaR1s-ro, o pr imeiro P~pa, fo i o Apostolo S. Pe_dro . Todos se lembram das mcmoravms pas– s:1gcns do EYangclho , em c1ne o Filho ~le neos l he prometteu, e depois ll.J.e confcr m a soherania dou ni verso. J.Esus-Cun,sTO a chava-se nos campos vi– sinhos da eidade de Cesarea, na J udêa ; pum experimentar a fé ele sew~ discípu los p erg untou- lhes, o que diziam os porns a Seu respeito. ílespond<'ram ellcs : « Uns .i ulgam q1~e vós sois João Baptisla ; outros que sois Elias; outros Jeremias, on qualqu er ou– tro Propheta que r esu sdtou. Jesus lh es dis!>e: ,, E v1'1s quem j ul/.mes qne ~ou?,, E logo S. Petlro lanr,ando-sc aos Seus pés, lho disse : Vós sois Cllris to, Filho do Deus vivo!» Poi ntão qu e o Senhor deixou sah ir de seus lnbios uma palan·a qne tem. atra– v<'ssad o os soculos com uma maravilhosa fccuncliclnclc , e qu e, :üuda agor~, r esplan– dece •m Rom ,,, gravada cm g·1gantescos cíp ulo ! Doos ao Seu Pon tifico ! o Chefe da nclig-ião, resid indo no Céo desàe a sua us– cenção, áq uclle, qu e escolheu por chef visi vcl desta mesma reli gião sobre a terra cm Seu n ome e pela Sua au ctoridado. << Eu , digo -te que tu és PEDRA. » Mu do o teu nome n a tural de Simao, em um nov o n ome ym bolico dado pelo t eu Deos. « E sobre esta PEDRA. vi va como sobre um ro– ch edo i nabala vel, e1Zificareia minha Iareja; e a. soli dez de seu s fun cla.mentos lhe dará uma es tab ilidade e u ma força tão podero– sas, que as portas elo inferno nao prevalecen1o nunca cont,·a ellci. T u lhe ensi n ar ás a ver– dade, e por isso ella será i n falli vel na sua crença : tu a condu;,: iráspclo caminho qu e me d ireito á hema.ven turada eternidade , e por isso será Santa . Confio-te a minha Igreja; não tenho sen ão u ma , ass im como u m ma rido n ão t em senão uma legitima mulher , e es ta unica Igreja, qual será o signal eviden te pelo qual os homens po- · dcrão distingu il -a en tr e todas as socieda– dades reli giosas, qu e pretender em es te glorioso titu lo? Por um sign al certo : se ena scbazear sobro ti ; se tu , e tu só, fo– r es o seu fu ndamen to, o seu su tent acu1o, o sen centro, o seu pai , pastor , doutor o ponti fico. » Tti és a peclrci so&re ci qual eu erlifical'ei ci MINHA [GJIBJ A. Todas as outras suppostas Igrej as, ser ão falsas Igreja:; clil'istãs; assim como a mul her ad ultera, é uma falsa esposa, i ndig·na m il vozes des te nome. O meu reino será aqu cll o em qn e lu ensina res . Quem estivcl' comtig·o,
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0