Estrela do Norte 1865
CChroniea Reli.:Sio@n . o segu in te trecho de uma car·ta en – dereçada de França é um te lemunho honro o ao merito de um do~ no ·so comprovincianos, por isso não podemos despensar-nos do prazer de o publi– car ; tanto mais qu:mto são as primícias abençoada do Zelo Pastoral p ela reali– sação de um pensamento grand ioso, que j á começa a ving-ar; e que se irá alargan – do em . resuftados sempre bcncücos para a Patria. Eis o trecho : « Eu pude assistir a ordr;nação e impor as mãos a um sacerdote, que rns darú bem consolações. o Sr. Coelho 6 um moço de uma fé solida, d'uma pieda– de reflectida e regrada, d' uma in tclli– gencia e d'um juiso acima do comm um . Ellc produziu aqui uma excellente im– pressão. « Foi ordenado de Presbítero a 1 t. de Outubro em Bourgcs, extra tcmpora. « Na ante-vespera da ortlenaç:ío r eflec– tiu o Exm . 5r. Arcebispo que 11ão estava autorisado para ordenar fóra d:J Ternpo– ras senão aos seus dif)ccsanos e ,lirigiu-se pelo telegrapho electrico a r. oma e na vespera chegou a autol'isação tlada pelo Suwmo Pontífice . « O novo Sacerdote seguiu p;•.ra Roma afim de completar ali no auno vin– douro os seus estudos. " -~!)ilOI•if!iilllOS, ICllS&Haentos e Jl.'e– illexões 1.•elli{ll iosas. POR U.11 PADRE DE M I NAS . -Se admiramos Ocos no e. pelho das cr eaturas , e nos ini gmac; tla naturesa, e nos mysterios do cbristianismo; quão admiravel não será em si mesmo, e ao cla– rão im menso de sua glo ria sobrenatu– ral? ... -O dedo da cxpericncia não aponta um varão casto e christãmentc virtuoso, ne– gando o dogma eterno d'ls eternas penas rlos reprobos, até IJClos pagãos reconheci– do . - Deixar-se arrastar pelas ondas cau– dalosas das paixões, orgulho e instinctos da natureza é dusyllanimidade: a ellas resistir, rJual rochedo incon curso, é ser cliristão, é ser her6e. - nesenove se ulos de vida e de trium– phos ; is a. credencial divina da religião " lgoLha. - E' tão escassa a !uz do pbilosopbis– mo, tão ob"tru. · sua metaphysica que jámais e tem expanditlo por todas as clas– ses da sociedade. - São tão correlativa e quasi insepara – rnis a bondade e a pub:icidade, qn e as so– ciedatles s eretas a1H.:tori"am juízo e a raziio pu blica á uspei tarem legitima seguramente ela mons~ruosidade de acus planos. -Tantod i tadacaridadechri Lãaphi– In.u tropi,L philosophica, c rno da acrão ex– tcrmt ao pensamento. - O estudo refl ctido e profundo da na– tureza, palacio do homem, r ei da creação, a certesa da bondade immcn a de Ocos e das infini tas necessidltdes do viador ter– restre, o espírito da hi storia universal, o unanime sentir cla grande familia hu ma– na, os principios sãos da philoso hia, os oraculos das religiões , os movim tos do coração, e mai · l{Ue tu do o chistianismo desde o Cenesis até á Lei norn, são docu– mentos poderosos, que ao universo di– zem - Providencia Uhina. - o amor de Ocos e do proxirno são as as azas mys ticas em que se equ iliba. a al– ma para voar ás alturas do Lhro no de Deos . - t\ hora solcmnc tla agonia, que sôa no relogio do céo, é um sermão om nipo– tente das vaidades do mundo . -Qual ó o derradeiro facto da vida es– trondosa elos grandes, dos b ei-ócs e dos monarchas? A agonia, o pó, o nada . -- o respci to elas tri bunas profanas à sa– grada consolida os fundamen tos da nação . -Voz el e Deos, o christia ni srno não pode transigir com os erros tlo seculo . No dia 28 de Jnneiro deve rão se achar r ecolhidos os Seminari stas para fazerem os exei'cicios espirit uaes determinados p o;_• s. Exc. nevma. A.d verte.:.se qu e devem tra– zer os obj ectos de sen uso , que se acham declarados do n . :,2 deste jornal do anno passado . As aulas se ab rirão no dia 3 de Fevereiro . Nen hum desconto se fará nas pensões áquellcs qne não se apresentarem no tempo acima designado . Typ. da ESTIIEU/1 llO NORTll,
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