Estrela do Norte 1865

ao tonio, e !1ll'l"a. m:: ;, s~ t squeccu dellas. :-:,l s;.~ , t<.' : <')n t i-' •- a ellcaos seus fi ll!ln r;s . e acc:-~ 0 •'l•n•avn. : « Quando mes– mo n ·1s podes~cmos adquirir a p~ov~ de que os repti.s de todos o_s generos sao rn u– teis aos h{lmen:- , ha viam de conser rnr semprG a. nos.::o · olhos esta vantagem, e vem a ser - que podem fazer-nos apre– ciar as uobres prerogati ,·as que nos foram concJdidas, e d s quaes nós gosamos de prefercncia a toda ;,,s outras creatu ras. n 1't1dr, proc/,mia 11 lp nr.laJie e a arande::.a de Deo~. Aqwlle r1u~ vite no seio da rica natu– reza, dete amai-o, e achar em cada creatura uma homrnagem bi"illwnte aa se1.L dil;ino Au– ctor. ( Leitur'lS populares. ) Co11seU 1011 a!a §nhedoria p ara o l~omem se 1•er,u lar p rudente- 1ne te ~rara «!001 Olil fiieus do– ntel!ltiealil, ( Coutinuação. ) IV. Qnanrl o tiver des um creado fiel habil e humild , est imai-o como a vos;a vi da' tracta~-o ~orno irmão ou amigo ; lembrai~ vos nao somente, que nada ha mais rar o no mundo, e que não ha preço que o pa– gue ; :nas lambem lcmhrai-vos, que a sa– bedo ri a eterna, qu e dispõe da ser vidão e da li bJrdade dos homens, o poz nas vos– sas maos, e que é uma dadiva da su a pr o– videncia e do seu amor. Não receici• fazer- vos familiar com um cre~do prud~ n te, e qu" tem alfeição á su a obnga~,1o ; ten<l" ~úmente cu idado em que clle não tome o costume de ad -.,inhar , mas de pergu ntar , quacs são as vossas in– tenrões e rnnta<les r.m qualquer occasião. D!lscançai n~Jlc todas as vo sas inquieta– ço~s e nef,'ocws de r conomía; mas se que– reis fazel-o facilmente é necessar io que tomeis ao menos o trabalho de ver e sa– ber de tudo o fllJP se passa. Vê l<' º· llU · clle faz, nã.o para aclar ar a sua flrl ehdadr;, mas para. impedir que não se_ esqt1 eça da sua obrigação ; se o não fa– zeis lembrar, esquecer-se--ha sem du vida e as cousas_chegarão em fim a um estadJ em que s_era necessario q~ dependais del– le: é mmto facil fazer de um bom creado um ma~ s~nbor; e ainda que elle ordene prudent_ 1 ss1mamcnte e goven1e a vossa eco_n~m1a r.om nuito cuidado, semp re vos L v~rgonho?o obedecerdes na vossa ca~a; nao podei· f..izer maior perda do que perder a vossa autoridade e 6 en ten- der mal o direito e pnlittca, r eccompen – s,mdn mu itos sarviços de um @ma reiro, sen-i ndo-o vós mesmo e temendo -o em certo modo . Ponde-lhe os vossos br ns e negocios en – tre as mãos . po is que elle é izudo ; mas sabei que não é necessario comm unicar – lhe o poder , como 11 111 pai cornmunica a vida, mas como o sol commun ica a l uz., dando-a sem cessar, tendo a pessoa obr i– gada com uma dcpcndencia pe rpe tua . Um creado, a quem se confia tudo sem tomar algum conhecimento do que elle faz , ser á depressa um ladr ão ou senhor da cas a. v. !\ão afflijai s um creado, que faz o_ que póde, e que emprega com bom coraçao ~s suas forças e saude para vos ser vi r . S01s i ndigno de viver, se os vossos m áos cos – tumes fazem soffrer os que vos amam, e que vivem só para vós. Fazei de modo, que ent rem em vossa casa com a legria para vos scr vir 1 que se– jam fieis e ditosos f! Uando ~stao n ella, e que sejam r icos, se é poss1vel, q1,an– do sabem. lsso é a vossa h onr a, porq ue uma das qualidades dos gr andes h omens é engr andecer os q ue o servem fi el mente,. e com amor : n:i o façais como algu n s , que se mostram bons e fac.eis com seus cr ea– dos, com tanto que elles se con t,: n tem de ser pobres e míseravei s. . Mas por ontra par le n ão despr ezeis os vossos interesses, e ponde ordem em que o adiantamen to dos que ganham co1!1v 0;– co , não venha de ou tra. parte, sen ao . a vossa liberalidade, ou da su a sab edoria, e que o seu thesou ro n ão cresça pelas vos– sas per das ; porquo é vergonha ver o que succede todos os dias , r icos creados e amoS, pobr es. ( ~tinúa.) O SEGREDO DA FELICIDADE. Em uma aldeia situada no fundo da Castilha, existe um velho que tem lucta– do sem cessar con tra a desgraça, e não tem j ámais perdido a serenidade nem accu sa– do a sorte. Un, de seus ·amigos , g rande admirador de uma coragem que lh e pare– cia acima da n atur eza h uman a , per gun– tou-lhe ultimamente seelle t inha a lgum seirredo para a'.lsim viver sempre sati s– feito. Sim, l'Cspondeo-lhc o velho, o vos vou ern,inar. Além de que o segredo é bom J

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