Estrela do Norte 1865

ra Farell fo i transfor mado. f=cu leito, desfeito anteriormente, fo i coberto de um pano tão branco como a neve. Elia mes– ma mandou pôr cm rna caLe~a um véo branco ; era o que ella tinha lerndo e:n sua p rimeira communhão. Accenderam tocha!' . estas luzes scintillanles, a bri– lhante' alvura que cot:ria a enferma, pa- 1·ef'er:11n ú todos o sY1.1bolo de ta fé •·iva á rcsu rre ição pela 'qunl a Sancla Igre,ja i·cspondc ás ameaças da mort e do nada. Hou\'e u m momento de agitação inexpli– ca ve i por todas as testemunhas desta a u– g usta reremonia . Foi qnando o Cura to– man<lo cm su as mãos o corpo de Jesus Ch risto se diri 0 'iu para Cecíli a e lhe fallo u <Jo céo onde ella ia en tra r. Todo o mu n– do comprehc ndeu a admiravel harmonia que a graça tinha feito entre os sen ti – mentos do ministro de neos e os da mo– ribunda . O qu e tinh a trazido \ iarJamc Farell até :ís portas da vida eterna, vi nha, com a mesma l'é e a mesma segurança, conduzir sua filha pRra os mesmos loga– .res ; como elle tinha. animado a mãi sobre a sor te de seus meninos orfão lhe mos– aherto, Edgar<l conservou- se sen tado ou de joclhos ,i un lo tios ca ro despojo de sua q11crid,L Cecília. Elle avenas rompeu duas vezes o silencio de sun. muda e doloro a con templação : u ma, a primeira \'ez, o bom Cura tendo appn.rec ido perto delle, ~I. Fnrell percebe u que C'l1e cho r[1v:1 . - hl eu Padre, meu l'ad re, não a chore– mos , exclamon elle. Não se chora os An– jo que ·ão pn.ra Deos. Uma outra vez, Edgn.rd onviu atraz de si o 1ig-eiro toque ele urna veste de seda ; olhou para traz e c,,nh cc a a Senhora D. e sua mãi. Elle lcrnn lou-se então, cortou u ma pequena ponta de cabelios sobre a fonte de Cec ilia, tomon u ma das rosas br ncas que for mavam a corôa de immor– tal desposada, e dn.nuo a .·oemia esta to– cante lembran ça, lhe disse : - OlJ rigado ele louo o bem que tendes feito á rr.inha irmã. ( Con l inúa. ) .JnahiBe • t rando o Pnraizo, donde ella poderia. ain- Vão-se escoando os dias acceitaveis da os pro teger, as im tambem an imava os dias de san tificação, em que aproá– a irmã sobre o des tino õe seu irmão lhe Ye a SUA SA T IDADE, o Immortal roo– promettcndo em nome de Deos, qu n d 'ora tifice Pio 0. 0 abrir a todos os Fieis os cm diante es te irmão qu erido seria u m Thesouros espir itn acs da Santa rgrcja discípu lo fen oroso de Jesu s Cllristo . na concessão de nma Indulaencia v iena- Quan do elle collocou a hostia santa so- ria em f orma de Ju bi lco , isto é uma in– J,r c os lal los de sua tilha qu n.si a espirar ; dulgencia com grandes gr::i ças, pela {JUando clle Yio es ta figura mouest a, pal- quacs se facilita aos Pieis os meios de lida d'affli cção so i!lnminar d 'amo i' e de plena remissão das penas t emporaes fervor; q uan do , depois de cumpri do os devidas pelos peccaclo , assim pe rdoa– r itossagrados , c11e lançon um u nico olhar dos median te suaves condicções, e po– sobre e~ta. virgem a.b ysmada em 11m pro- deres extraordinarios concedid os aos fundo recolhimento e que ia passar da confessores, con forme as Lettras Apos– impcrfeita acc:ão de grara da terra aos ce- to licas. ]1-~tcs arre batamento , aos indisiveis can- Ne~ta Cidad e de Delem foi designa do ticos dos An,ios, o bom Cura n iio pôde para as t res Frcgnezias o corren te mez reter as lagrimas ; agrad eceu a Deos de o de Dezembro, p::tra n'ellc se lu crar ta– te r f ito o dispen sador d~ seus mys terios, manha Graça. Pio. foi sem duvid :t o o trs tomunho fiel e r espeiLoso de sua hon- pensamen to de consagrar o m ·z ultimo .<lade para as almas que esperam nclle. do anno a obras de saLisf'ação á .l usti- Ceciliu venceu até o di:i. seguinte. Ape- ça Divina , para começar o a nno novo uas clla tinha fechado os olhos ; apenas sob os san tos influxos de uma r eno va– tinha adormecido em sua tranquilli dad e ção espiritu a l. <' i1ltimo somno, quando Ed ganl Farcll pc- Que cousa mais digna de um chris– (l ia .iú u.1\J. Pcrraud de o ir confessa r e re- tão do que orar nos Templos, que são .conc il iar com Deos. Tamhcm , q uando elle as casas de oração ? Yoltou para j unto do corpo ina nimado de Qu e cousa ma is facil do que duc.s sua irmã , , l. Fa rell não se parec ia mais , vezes visitar a .lgreja , e ahi no reco– " ºm Pile mesmo. Es tava mor to para a lhimen to do espírito invocar o Pai que Yida de in diffcr ença o de peccado ; tinha está no Ceo, adoran do- o n o Sacramen– pr omcttido t rabalhará t ornar-se sancto, to do seu amor ? e sua promessa n ão de,·ia ser vã. o que mais suave do que ,i e,i uar cm Dura nle vin t e• qua.tro h oras, tod o o tres dias de uma u nica semana ? tempo qucnjoven filha fi cou exposta em Que acto ma is co nsolante do que da r .sen leito fnnehrc ou e tendiua no esqu ife uma esmola , sPg nndo a nossa po ·se ?

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