Estrela do Norte 1865
I Jado ; rn n co mo ll e pre·e ria a sancta / N'aragem que a fronde b:ilouç..'\ e murmura, ouc ira da cruz a toda a sabedoria do se- Dos tempos formosos no cheiro A verdor . cu lo. regozijara-se de ser despresado e do n,i u tar o merito <la humillação ao da carid ade. Quando ell o não achava des– graçndo pelas m as, ia procura..10~ nos hospit aes, n as pl'i õcs, nos carccres; e os doente,; us mais enfadon h os, os prisi,1nei – Se rnge a tormenta com rouco estampid o Seu crepe estendendo J e intcn o negror E as elvas ululiio com m .~to onido, E os pólos scintillão com parido horror; r o ma is desprcs iv is, os crim inosos mais , llosana ! ribomhão fendendo o espaços, abom i narnis r•ram os (; 1e 0 ~1!i ·1 1 :in s u_a I Electricas chamma!' de bril 10 fu ~az, predilcç·-o. /\brara va-os c:om Le1·11 •rü., b01- E os troncos parti os em mil e til11aços j a\·a -lhes os pés, curava-lhes a feridas, Que a furia d'Eólo qual fumo desfaz! pres tava-lhes serv ir as os mais baixo . ão servia só .-10s <l o ntes, porém á aqnel- 1 s que es ta : am destinados a sorvi- los: elle v·irl'fa as s·d las , lavava a louça da cu– sin ha ; rari\•!!'a vn a le nha e a ai:rna para os ni v0rsos of'ficios; cm uma palavra fa– zia-se cria.lo rlos J ropr io criados. Os sa– b ios do mundo d 'ell c fallavnm com de - pt·C'zo, e a p op ulac a. ,·endo ves ti<lo mais po br emen te do q 11 os pobr 'S, cercavam– no n a:; ru as cbarn ;tndo- o louco do bom Ocos; mas os verdadeiros chrisLãos pcn– saYam, com r aú:. o, que era preciso ter che;tad o a uma santidade bastante cmi– n en to par a alfron t.1r as i rn os prej uizos do m1111 cl o e elevar -se acima dos discur– sos <l os homen s . lllo s aua. L:i.udate Dominum omne~ gentes, J:i.utate eum ornnes populi. 'ic á noi te n'f• therea cer ulea campina D'esLrellas sem con to r eflecte o albor, E o tremulo b rilh o que a vis ta fascina Semelha o dos círios no altar do S,mhor; Hosana ! - murmurão cm mysticas fallas l\f il inundo brilhando n 'acrea amplidão, E os anJos dedilhão, vestidos de gallas , Nas harpas sonoras celiflua canção. Se a aurora desdobra seu manto irrorante De frnnjas argen teas, de rubida côr, Que , s flores p erfu miio de ch eiro frag rante, Que enrugão favonios, de brando frescor; Hosana l - r epetem com meigos accentos As gãrrulas a ves, louvando o Senhor; E o éco alonga o n a s azas dos ventos Lá morre no espaço, qual hymno de amor. Si cm ondas de fogo, no curvo horizonte Já some- se o astro de fulg ida luz, Se o tn m ido p1 1 g-o r ebrame furcnte , Hcija ndo as csfrcllas com tur ·o escaret~o, Eu nn<las sacodem n o dorso i mponente As alvas es1mmas na face do céo; Hosa.na ! -descantão do mar os bramidos /\o som dn orch cs tra d fcr0 aquilJ , E as g rutas eqnorea n os lon o-os gemi dos, Que notas horrendas e tot ri as ão ! Se os prados se e maltão do u itill a flore , Os campos vi ce.ião, azul ão-se os céos, E h ,i r monico côro de al:tcl os cantori's Os bosques alegra nos canticos seus; Hosana!-modulão mil ,ozes d;t selva, Effluvios das flores, da bri a o gemer, O ver de tapete da mádida reha, E as nuvens douradas no céo á correr I Se 01, gelos revestem de pallida alvura Dos montes o cimo, na hiberna sazão, li: as veig-as se despem de gala e verdura; E as folhas mirradas alastram o chão ; Hosana l - das serras que a nevoa r ebuça Sentidas cndejxas lá vem murmurar; E o fleb il lamento qo c o Yento soluça Nas balsas crestada , no umbroso palmar r Hosana ! - E os mil seres que o mundo povôão Do eterno concerto são notn s de nmor, Qu e a tC'rra repete, que o a tro~ echoão, E as brisas elevão ao pés do Senhor! SA TA HELENA MAGNO. 2 de Novembro de i86o . O claristão n1orib11utlo. Traduzido verso a verso das Meditações p 0 _ ticas de Lamartine. E s'ou ve o murmurio de trepida fonte , E a rôla derrama queixumes á flnx; Hosana 1- r e tumba soleruue a natur a , O n ome C'Xnl rando dn sP.n Crr ad or , Que ouço ? , o campanario o sacro bronze tôa ?... Que turba. piedosa emprantos se apinhôa? Que me di a esta tocba r fünr1·0 antar ~ ...
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