Estrela do Norte 1865
ra, por voltar ao gremio natal debai xo dei sua fron te e uas fon tes onde se via bri– vossos bons , u picio!,. E minha irmã ? e lhar o suor. minha tia ? Dai- me deprps·a DtJtidas des- Edgard, SPmpre de j n •lhos, con ternplou te caro mundo que eu venho surprehen- muito tempo sua irmã que faz ia esforços <ler? para o d istrahi1· della mesma e obfr,.al-o - :\Ins, esperão- vcs, meu amigo I a dar noticias suas ; depois elle se lemo- - !\I . esperam ! que bons corações ! E tou e veio saudar ua velha tia. Esta, não cu que julg-ava chegar d ºimpl'oviso l podendo fa zer ou t ros movimen tos , lhe es- - Não teríeis recebido minha carta ? tendeu os braços ol hnntlo do lad o da po- - Uma carta de v,í· , caro Cura, n ão, bre doen te. Edgard comprchr odeu t ndo; verd adeiramente. Tia heis ta rnz algum abraçou a tin. e lhe di se cm voz baixa : negocio importante a me communicar? « i\ós a sal var mos ! n mas, ah ! clle mes– - Oh l não! nós fallaremos de tudo isto mo ntw cria nesta cu rn. ma h ora lbe mai s tarde. Vinde de pressa ver nossa pe- bastava para julgar que a ultima catas– quena convalescente. trophe es tav~ proxima. Além disto, quan – - convalescente l Que é isto ? Cecília ? do elle interrogou os domesticas. elles rcs- Cor r a rnos á ella ! ponderam que o medico não vinha mais O Padre Pcrraud enganou , como pôde, rer ularmen te, po1<1ue, dizia, qu e isto era a impaciente a!fcição do oven e lhe ensi- uma questão de tempo. A doente estava nou com todas ae a ttenções po si veis, que perdida. elle acharia a Senhora Farell um pouco Durante toda noite que seguiu á sua mudada, e com poucos soffrimentos ; mas chegada, Edgard qui:.: vcllar a sua irmã ; n ão ousou i nsistir para dizer que a alte- elle mesmo tinha manife tado a in tenção ração cessaria logo, e que o soffrimento de assim faztr todas as noites ..mas ceci– desappa receria. l ia se oppo?. for m'llmente e o jovcn se su- Edgard, sem tomar sentid o a isto, logo jcitou , reser vando levantar-se ao menos <leixou o Cura para tráz de si ; fez apenas duas ou tres Yezes para saber se nada fal– attcnção aos ~riados qu e se ach'l rnm nC\ tava á sua q uerida doen te. ca5tello, e, sub indo precipitad amente a En tretan to hou ve um pou co de melho- escada, entrou no quar to de sna irmã . r a no estado da Senh ora Farell. Duas ou - Minha pobre Cecília ! exclamou elle. trc semanas !'e passnra.m sem trazer aug– Depois, an tes que a joven t ivesse tem- mento ao mal. Edgartl tomou ent ão um po de saber qu em assim a chamava, ellc pouco de confiança e procurou , por todos se ajoelhou junto da cadeira onde a doen- os meios, avi var a l uz desta cxi stencia te estava sentada per to da j an.-lla, e lhe q uasi apagada. Elle mesmo e colhia no pegando as d na.s mãos beijou -as banhan - parque os logares mais alJrigados para do com suas lag-rimas. ahi fa?. er Cecili a respirar, es tendida. em Com effeito, quan to este espectac ulo era sua longa cadeira., um ar morno e viv i– tr iste 1 Na épocha da ulti ma. viagem de fi cante. Ellc en Lã o co nservava-se junto Edgar d, a Senhora. Farell, de idade então della, fazendo-lhe leituras pias, recitan– de vinteequatro an nos,e tavaa indacom do-lhe seus versos favori tos, con tando– tod o o bril ho e frescura da mocidade. Sem lhe suas viagens, cm u ma palavra , prcs– ser de uma belleza notavcl, clla tin ha lra- t ando -se á tudo o que elle _julga va neces– ços regulares , olhos expressi\·os, r.ahell os sario para distrah il-a ou di ver til-a. nc; ros e ab u ndantes ; e desta reun ião, fe- Um dia, Cecíli a pediu a seu irmão, co– li~mente combinada, n ascia a ph ys iono- mo umn. gra. a, qu e lhe fizesse vir j u nto mia de u m encanto extraordi nurio . Bas- della sua amiga Maclamc D. e 'oemi a . tara dou s in vernos para vergar o arbus- l:.dgard com difttculdade a isto consen– to j á crescido e qu e parPcia muilo vigo- tiu; elle entretan to obedeceu ao de– roso para res is ti r ao g-ro.ni zo. Cu r va.ela em sejo manifestado por sua i rmã e no dia dons por uma t hisica pertinaz que tinh a I seguinte_, depois do meio dia, viu _ch egar pou co a. pou co ar ruinado suas forças, a suas ami gas. Lo;ro, ella procurando com pob r·o moça só tinha vida no olhar, tor-, os olhos o irmão, não descançou em qu an– na do a inda ma is vivo pelo ar dor da fe- to n ão o a.presento u á Mad ame o. e sna. ]mi. Sua tez, de nm br:mco baço, invo- 1 fil ha . TaJ,·ez, em ou tro tempo , Ed gard fi– luntariam1mte fazia. pen sar nestes vasos I zesse ;:i.ttenç~o á gra~a espalhada n a Se– de alabas tro cuja chamma interior, qne . nho ra Nor m1a; mas o .Pe nsamen to de su a se co_nsome depressa , mos tra a transpa- l irmã o ~bsorvi~ de tfi:l mod o que elle fi– rencia o tumbem a frn gilidade. Sua ca.- 1 cou m ui to mai s sen s1vel á t 1 Hlo o que bellci ra, crespa de natureza, parecia lhe I entre estas senhoras vi u de real a ffeição pesar, e a cad a ins tante ella suspend ia para Cecíli a, e nsurou en tão de ter pri– ('om n. mifo as trani:n.s , como par a ali viar I vado, sem o saher, apohr doente de n ma
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