Estrela do Norte 1865

WWW S& ...... • •• mais terna a.ffeição, e cuja intimidade Ellcs fazem parte da me ma familia que procurava a:-siduamentc. nós; e se o pr prio Ocos a quem de\·cmos - Parece-me que Yos foi vr,rdadcira- a \ºida é por isso noss pai, é tambem menteag-ra.<lavel, cara Igncz, <lisse Pabio- dcllcs e por conseguint são nosso ir– la com uma voz doce areitar o convite mãos. que vos fiz de Yirdes cciur esta noite com- - Um seravo meu ir1n.io ! . . .. umu nosco . O facto é, que meu pai couvi<lo11 escrava minha irmã, Jg-ncz? Os deu es nm ou dous estrangeiro,; e eu desejaria nos preser vem de tal. Estagentc é nossa ter com quem fo se de nl~ ma sorle obri- propricuadc, é nosso bem, e u nã ad– gada a conver::ar. Entretanto devo con- mitto que lho seja ponncttido, mover -se, fessa.r que 1n um do~ nossos h(')s1 edes que obrar, pensar, senão de um modo conve– C'Xcita basrnnte minha curio:.idade. E' ni nl a seus senhores, ou em proveilo Fn1vio, cujas g-raças, riqucsas e talco tos d'estc ·. se 1011vam por toda n. pn.rtc, hem qu nin-1 - Vamos, vamos, dis~e lgnez com a gucm saiba quem elle é , nem d'onde I voz a mais doce, n.io entremos cm uma Yem . discussão calorosa. sol)re isto. ~ois muito - Cara Fal iola, respondeu Igncz, ~abeis sincera e muito leal pa1·a não sentir e reco– que alegro-me, quando vos visito e meus nheccr que fostes hoje Yencida por uma pais consentem ni~to de bom coração; escrava cm tndo o qne mais admir is, isto portanto deixai-vos ele tantos agradeci- 1 é, no espí r ito, no raciocín io, na sinceri– mento:;. 1 dade e no hcroismo . l'ião mP. responde is ; - Eis- vos SC""tmdo vosso costuwe, dis- •leio a vossa resposta nessa lagrima. Mas, so Fabíoia, com u m tom ,iovial, sempre ! minha querida pl'ima, quero JlOUJ!llr-vos do vestido l.Jranco como a neve, sem joias, . a rev• ti<;ão des te pezar; quereis faze r-me sem enfeites, como se estives ei prompta I um fovor ? a casar todos os dias. Pareceis que cele- - Tudo o que estiver em minhas mãos. braes perpetuos e~ponsaes . ~tas j usto - l'ois hem , vendei-me s yr& ; não é céo ! o que é isto? Estais ferida? Vejo este corno rieuso o seu nome 'l !\ão a es– uma grande mancha vermelhaj ustamen- Limareis mais depois do que se de u, ven– te na cin tura ua vossa tu nica .. .. pare- do-a junto a v6s . cerne sangue. . . . . vou mandar vir u m - En ~anai-vos Igncz, q uero por es ta ou tro vestido-. vez abater o meu org ul ho, e confessar que - Não con ·into que o faça is, Fabiol::t ; para o futu ro hei de csLi :na-la ; e chegarei li a unica joia, o unico ornato que que- 1 mesmo a admira-la. E' um sentimen to ro trazer esta n ite. E' com ell'eito san - no vo para mim, o amar uma pessoa des– ~rue, a sangue do um.a escrava; porém ta especie. c;angue mais p uro e generoso a meus o- - i\las , Fahioln , creio que cu a poderia lhos do que aquelle que corre nas mi- tornar mn is feliz do que ell a ó. nhas veias. - Sem du vid a nenhuma, cara Jgnez, A t ris te verdade se apresentou immc- porqu e vós tend 'S o cl,,m de torna · feliz tli at,tm~nte ao espírito de Fabioln. ; rgnez a. ~odos _:i.que1lcs q_1 ~e vos cercam. Nun ca t inha visto tudo ; humilhada ao nllimo vuntcrior de fam ilia semelhante ao vosso. ponto ella respondeu com uma cer ta as- Pareceis por em 1irati a a sincr ul ar philo– peresa. soph ia do qne .Syr a fallaYa, e qu e não es- - Quereis dar ao mundo in tei ro uma tal.lelecc disLincc;ão entre o homem li vre prova da altivez tlc meu carac ter, que e o cscra vo. Todo · cm rnssa casa tem o me fez castiga r, mui sevcr.1.men te talvez ar riso nho e cumprem alegremente os uma. e crava insolente ? seus deveres ; entretanto di r- se-hia que - Niio , m inha q ueri da pri ma, es tou nin guem pensa em dá1· ordens. Vamos, longe disto . Quero sómente co nser var para dizei- me o :7osso segredo (Ig nez sorrio) Eu mim a lembrança de u ma li ção de col'a- su pponho Jovc~ encan_tadora , que n ss~ gem e de elevação de c:p irito, qu e me camara mysLer10sa cu.1a ent~·ada me foi üeu u r:naescrava e que poucos ph ilosoph os sempre ve~ada , vós g ua.rcl '.1~s os encnn– patric10s a pocleriam da r. tos e os _ph11Lros com o a u x1l10 dos quacs - Que singular idéa é a vossa, Jg nez ! vos f~zeis ~rn_ada de todos e de tuuo. Se sempre achei que fnieis muito caso des- fo sse1s chn sta, e vos expozessern no am– ta espccie ele gen te; pois afinal de con - phi heatro, estou carta qno os proprios tas o que são? leop:1t·rlos, promptos a defenrl er-vos, vi- - Se1·es li umanos como n ó·· · dotados riam deitar-se a vos os pés. Mas para que da mesma razão, tios me. m s ;enti mcn- tomar um ar s r io, genti l menina? Sa– tos, da mesma organisação . conced.ei -me beis qu e esto u gracejando. ao mPno, i:-to para nüo ir mais longe . Tgn ("z par eia ahson ida, scn olhar ti-

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