Estrela do Norte 1865
.. Jonaing !~ fl> de Dezeaadu:o A ESTRELLA DO NORTE o u os Al/SPICIOS rH; s . rixe. r. E\'i\J . O SR. 11. A~TON IO Oll MACt:D0 COSTA , Ili PO 1)0 rAn,i. = Faioioaa. OU A IGREJA DAS CATACUMBAS. l'ELO C \RDEA I. WISEl!AN . Pa..tc Pa·hnch·a PAZ (Continu nçào.) V - A VIS ITA . Durante a ultima parte da conver :;ação que acabamos de nanar, e oo momento da cat:i strophe que a term inou, a cama– ra de Fab iola abrio-se para u ma pes~oa cuj oapparccimento teriasem duvida ter– minado um:i. e prcvinido onfra, se ajo– ven pat rícia a tives e Yi sto. Os aposentos in leriorrs elas casas roma– nas eram fechaclos por cort ina colloca– das á en Lracl a, mais ordinariamente elo l:j uc por portas; de modo que cru facil a hi r>cn e Lrar sem ser observado , sobre tud o duran te uma scena tão violenta como a que acabava de Ler lug-ar. Assi m acontc– ceo : c qrn:rndo Syra voltou -~e para doixa r a sala, ficon as u s tada vcnd<? ao p r de _si, co mo um magnifico rdeYo diante do n co panno enca rnado qnc lhe servia de repos– teiro, uma fi g ura qu e ella i mmctl iata– inen te reconheceu o qu e vamos esboçar com h revidade. Era a de uma moça, ou antes de uma rnenina de i dade dn doze a treze anno Pouco dia is ou me nos, vestida toJa do branco e snrn o m enor orn:: i.to . Em sua Physion mi a pod ia-se ver reun~da a _sim– plicidarlc ela iufan cia o a i ntelllg n crn da idade madura. Não só seus olhos bril ha– vam com aqu ella i nnocencia a~g?li ca de que falla o poéta sagrado; mas deixavam ver ainda um brilho de puro amor como se descobrissem alêrn dos ohj cctos que os feriam , um ser invis í vel par a totlo o Yenite c t ambulcnms in !uminc Dorn ini. I SAI. IL j _ mundo, mHs que clla cria r ,'alrnen to pre– sento, e qu e amaYa com ard r. Sua fron– te ern a séde da candura; pura e rnlieutc h rilhava com uma sin ccrid:icl c não dis– farçada; um doce sorriso errava ~obre seus labio , o seu s traç-os chei0s de fre - cura e do juventude, passando rapida– men te d um sentimento Hou tro srg-un– do o modo porque seu coração terno e sensi\'Cl o experi men tava, cxpremiam al– tcrnati rnmen le uma S;)nsil>ilidadc e um ar dor ingcnuo. Os qu0a conheciam, di– zi am qu e ella jámais prnsa\'a cm si e q ue di stribuiu inccssantemenl sua bcne– vo!l:' ncia a todos que a Ct'rc:wa.m, e sna affeição pelo ol.ljec to i nv isi,·el do seu amor. Quando Syra pel'Ccben diante de si o:;– ta bella vi ão , semelhante a do um anjn, deteve-se por u m mom ento; mas l'l. me– nina lh e tomou a mão e l>eijando-a res– peito amente lhe di sse. - _Eu vi tntlo ;. acha i-Yos n a pequena sala Jllnto da ntrada quando cu sal.J.ir d'aqui. DPpois ol la SL aproximou; r. quando Fa– lJiola a viu, um r ubúr subito cu brio suas faces, p rque tem ia que a menina. tives– se sido test, -m nnha elo cego accesso de s1ia cl_1olera. Com um J)egu no igna l dc.·pe– dw su_a sera va , e s aprt'sso u cm faz 'l' á su:1 Joven parenta {porq ue cllas eram ligadas pelo san;:i-ue) um ocolhiment cheio de aITcição. Dissemos qne Fabiola ad mittia poucas excepçõcs n o direito que mToga\'a a , i de fazer tudo curvar-s á sna von tade. Uma destas cxccpçõ s ra sua velha e er am .iá liherta, Enphros~n a , a qual adir-inis: tra_va st!a ~a a partic~1lar, cuja rença nm~a lrnutava-~o a 1 ~o, a sah 'r :-q 11 Fub10la era~ mais p~rf01ta das creaturas. a m~is sabia, a 1!1ª_1s C•lmpleta, a mai; admm~vel que c_x1stia e~ _Homa-A nutra cxcopça~ era a JO n VlSltante qu ella amava srnceramente, q ue 1rntan1 com a
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0