Estrela do Norte 1865
.. ~~J.imao, 1-: • ,, ir , , ;r:;rs, tli@;"CIP MI V iê::WVM4a - Como assim! exclamou a orgul ho a romana indignada, sem mesmo e pcrar por esta existcncia idéal que succedc á mol'L , tens n. ousadia de con iderar-te desde o presente minha ig ual? e quem :ibe'l tal vez r eivindi ca r superioridade so – bre mim? Vamos, dize-me immcdiata– m cnt sem eq uivoco em fin g·imcnLo, se a sim é, ou não? E ella erg ueu- e cm at– titudc ele uma viva curiosidade. A cada palavra da resposta ch eia de ca lma que ihe havia sido dada, sua agitação tinha augmentado, o conflicto das paixões as mai s violentas se man ücst.ira nclla, quan– do s vra lho disse : -·Nobi líss ima senhora, YÓS ois mui su1Jerior a mim pela nobreza e pelo vodcr, p&la. instru cçüo e pelo gc nio , o por tndo que enriquece e aformosea a cxistcncia ; por todas as sedu cçõos da fig ura o dos tra– ços, pelo cnc:_i.nto ~as _maneiras e da pn– g uao-em estais mm ac1ma de toda a rl\'a– lidadc d por consequ en cia muito longe do ataque de um pensamento in \·cjo o dú parto de uma creatura tão ínfima e tão insig nificante como cu. Ma s, n ão ob Lan– te, se m e é neccs ·ario r esponder com ver– dade a qu es tão que vos dignaste propor– me . ~ . . .-ella deteve-se hesitando; mas um imperioso gesto de s ua senhora a obri– gou a proscg uir - eu me s uj eito a vosso J ulgamento, para que t) ccidac:3 so uma J?O– bt·e esc ran i que tem a 111, cn c1vel co 1 \'1c– ção de possuir un_1a in ~cllig9ncia_ esp i!'i– rual e yjva , uma rntelligeucrn cu.ia ex1s– tcncia não tem ou[rn med ida senão a eter – nidade cuja morada nnica e verdadeira es tá<al 6m dos céos, eujo prototypo nn ico mo momento te,·c Ycrgonha do su a a ção cruel, bem que involn ntaria, e sentia-se ninda mais humi lhada ao ol11os do su as escravas . - Vai, diz ella à Syra que tancava o S<ll1"'Ue com o lenço, vü i procurar Euphro- ina e d iz-l!J e qnc cur tua fT ida. füío jul,,.aYa faz er- te Lauto mal. Por ;m spora u m momento: é preciso q ue te compen e um pouco; e depois de ter procura lo u rn obj ecto entro suas joi·1s espalllaLlas <'Ili cima da mesa, lhe di se : toma :;;te anncl, e t e d ispenso elo serviço da ceia. A conscicncia tl e Fabiola csLa \'a intei– ramente tranquilla com o rico 1 re ento feito fl uma humildo e crava, juig:na ter amplamente compen sado o mal qu e lho baYia causado. E no domiugo seguinte no titulo ( igrej a ou capella) de S. Pastor, Yi si nho da casa. de Fabio, en tre as esmolas r ecolh ida para os po;Jres, achou-se uma prccio, a esme– r alda crnvada cm annel; o bom Padre Po– l ycarpo julgou r econhecer nisto a offerta el e alg uma romana opulenta · ma quel– lo que e rn :cns olhos altencioso ol.Jscrva va a caixa das esmolas cm Jcru sa!em e que ahi notou o dinheiro da Yiurn, A.qu eilo sõmon to, viu que a joia tinha cahido ela mão do uma escrava estrangeira, cujo braço estava r·i ng- id o com ataduras cnsan – g-uc nlada .'. ( Contimía . ) ( Continuação. ) XI e Jen-itimo é a Di vindade, se es ta p obrr os– era ;a pôde crer-se in ferior cm di g·ni dacle moral ou j ulga t·- sc na esphcra do p n– samon'to a'.baixo da patrícia , que apesar de todos os dons que poss ue, confe sa que não ambiciona destino mai s alto, reco– nhece que não tem fim mais nobre que aquolle qu e esperam os bellos pass~ros, qu e se debatem sem esperança ~l e l1ber– dacl e nas dourac1as g rades da garóla. o s'olh os de Fabiola scintillara m de fu– ror : sentia-se r eprchendi da, hum ilhada pela primei ra vez na sua, vi da, e por U~2ª escrava f No accesso da colera lançou mcLO de seu s tylete e_atirou á coraj_osa.esc1:ava um golpe quas1 cego. syra rnst1nctn a– m ente collocou o braço na frente para p roteger-se, mas nem por isso _r vitou _o golpe que, partido do elevado lc! to e n.t~– rado de cima á baixo, fez uma fel'!da_mais profunda que as r ccelJ~das até e? tao. ~ dor foi tal, que as lag nmas rolaram po1 s~as fa ces em quanto que o ?ang n o cor– na em oncÍas numerusaf;. Pn b1ola uo nirs- E entretanto o coração humano e tá ch eio do con tra!liçõcs ! Edg-ard temia s r p lenamente cug-anado. Durante dous an– no3 ainda, 9uiz (-\OSar a viúa de Paris, tentando nmr-se a tudo o qu e outr·ora o tinha s 'unzido e encantado . Ellc tcrn ho– ras do comple to dclirio. las esta horas t ão raras !hc deixavam m ze inL ' iros do debilidade e de desgos to . De contento do si mesmo porque não obedecia a Yoz d,t sua conscicn cia, n ão rsta va mais conten– ta dos outros que cllc achava seruprc mai · egoistas e frios . Ent:1o e crevia. á Cecil ia cartas desanimadas r promottia vir l ogo fe char- se com ella n castello paterno. De– pois, quando cheo-ou a r sposta ele Cecí– lia, as disposi ções de Edgar estaYam mu– dadas, e não o decidiriam a deixar a ca– JJital. PermitLam-me citar uma da car·– tn.s do Sr. Farell, aqui ajuntarei a rc ·po. .. to de sua irmã.
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