Estrela do Norte 1865

- 38S o fi el sen ·o, vo u commnni c,tr vos·o pedi- Sen&i11nrio E11iís e o11nl d o Par,í. do ao ca pcllúo de me11 amu. DISTR IDUIÇ:iO SOLE.11:VE OE PRElll OS PRES IDIDA PELO EXM. E RLV!lf. SR, O. ANTONIO DE ;\IACE– DO COSTA, l\O DIA f 2 DE KOVE1IBRO DE f 865 . Cor re u elle á sala do cape1Jão , que lhe ordenou quo acor dasse irnmed iat amente seu amo ; porém o Dispu não estava do r– min do na ca mura. Ocriado que tinha en- vel hecido cm scn ser viço, foi procural-o Premio de excellencia : - Antonio Vicente na c~pella ondP. ellc co tuma va pas ar em i\ lag-no. oraçoes 11ma parte de sna:; noites ; elle o I11strucção Religio~a : - José Lopes Pan– acbou c~m e~"ei fo absor vido cm piedosas toja de Queiroz, Barnadino de Sena Pinto medltaçoes d ian te da imagem de Jes us i\far(fues, João Marcellin o Perd ião, Louren– Chr isto crucificado. ço Ferreira Valente do Couto, Antonio Vi- Lo1-;o que o boru Bispo conh cccn a np- cente l\lagno, José Manoel R. d'Andrade, p ello do doente, exclamou : D~metrio Bezerra da noclrn ll lorae , Auto- - Quanto rns agradeço, ó meu Ocos, de mo Valente f'lexa, i\lanoe! Antonio l\lani- ter a lten clido as minhas supplicn.s ! to, Jcronimo José d'Olivcira. frn mediatamcntc poz-se a caminho, a - Philosophia : - Anton io Vicente ;\Jagno travessou com solici tos J_1a ssos as ruas es- Tbcndos io Constantino Chermont. ' trei tas e sombrias, subiu rapidamen te a Rhetorica : - Antonio Vi cente i\Ja g-no. escada, e fo i asseri tar-sA ú cabeceira do Pi~ysica : -:-A!-)tonio Vi rcn te i\Jagno, Eus- m oribundo, que o r cr,ebcu com !agri mas tac lno de ~hvell'a PantoJa, Hygino cardo– arde n tes de a rrependimen to, o qu e, com so 1\ man;1Jás. umil p rofunda emoçé1o lhe !allou assim : Greao : -Josê Lopes Pantojad c Queiroz -Tinha chegado a noite, e cu passava Theodosio Constantin o Chermont Anto~ já mu itas horas sem somno cm meu leito nio Vicente i\Iagno , José Gentil A. ' r. ~Io– de dor, quan do r epen tinamente meu co- rae~ . ração experimentou uma inquietação de L,!tim, 2° annQ;_- ~os~L~pes Pantoja de minha vida, que n unca tinha sentido ; Quo! roz, Eu stach1~ d Oli 1·e1ra Pantoj a , Be– comprehen<li qu e ter r í vel perigo domina- n ed1cto de Jes us Lima . Ocmetrio Bezerra va em minha alma ; r econh eci minhas da H. i\loraes, . Berna rdino de Sena Pinto graves offensas para com Deos, e vendo l\larques, Pe?ro Mig uel de J\Joraes, Canuto quan to tem elle sido sempre mi sericordio- Lopes rantoJa d~ Queiroz , José Gentil A. 50 para comigo, atemori sei-me da sorte 1>. Moraes, _Hygm o Cardoso Amanajás que me esperava n esse es tado perante o José ~apoleao ele i\loraes Bitencourt. ' soberano Juiz, que tud? _vê e sabe. Pen- Lat1m, ·Jº anno : - Antonio Hobcrto AI– sei en tão em minha ma1, cri:e morrendo V!3Z, ·r11eod?Sio dn: Silveira Frarle, José " ª– m e r ccommenclou á P;'Otec_v~o. da berna- ria d Almeida e Silva , Egyd io L. de Salle ventu r ada Virgem Mana . Uir1g1-mc a es!a _ l•rancez, 2º .l:nno: - llcnedicto el e Jes u~ Mã i celeste, imploran do a sua pro~ccçao Lima, D~mctno Bezerra da Ro cha l\lorae , jun to de seu car o fil ho, e l og~ senti !!ma Pedro Mig uel d~, Moraes, ~Iygino Antonio con solação entrar cm meu peito ! l\lrnha Cardoso A mana.1as , Antomo Roberto Alves m ulher me r ecordou logo vo sa promes- ! Thcodosi da Silveira Frade, ' sa de me ass istr n este p er igo de minha ~rance:;, i º _anno: --:- ~ntonio v . Flexa alma e no p erigú de m inha morte. . .T?ªº Marceqrno Perd1gao, Leon cio Fran: o infer mo n ão poude conti nuar; caluu cisco de Fana, Louren ç~ Ferreira Valente desfall ecido cm se u_leito, expos to a um do c~~'.tº,. l\1 ~noel .An tomo :\lanito, José i'\f. profundo enfraquecimen to. Logo que elle fl od! 1,..11ez ~ -~ndiad e_, .Jo_sé ~onçah·<'s , 0 _ r ecobr ou seus sent idos depositou no cora- gucll'a Jumor, Antomo N1colao Tolen tino ção do Bispo uma b_u mild_e confii ssão ge- ~ ug ~sto Fer~~_ndes Berneau~, A~ton_io J'. r aJ e esp erou com unpac10n ca o mon en- do car_mo Baruga, Conrado '1colao R!bei– to feliz do qu a l ~sti ver a por muito tem- r o, _Pb1,J et~ Bezerra ela r. ocha Moraes, Gre– p o priva do, em que Jbe fo i apresentado o gon? Nazrn_nzeno Cos:ª·. Pão celeste que en ch e u sua alma de uma (h ammatic~i Port~gue~a . - Leoncio Fran– paz inexpli cavel. Murmur ou com uma cisco de Fan a, Joao l\}~rcelli;:io Pei•digão, voz j á quasi sombria: . _ José Gonç_:1Iv,es og~en a J!-1n1or, Antonio - O' Deos qu e ten des feito conugo_ tao Va ll en te 1'lexa, Loure nço l•~rrcisa Valente "'ra ndes cot;sas, sêde tão mi sorscord1oso / do Cou to , Jo ~ ~ta nocl fl odr1g u es d'Andra– ~ara m inha pobr e alma como fos te sobre de , Aug u sto l ei n a ndes Berneaud Phileto i cruz pelo bom ladrão ~rrcpend ido ! 1 Bezerra d~ Rocha ~ oraes, Manoel 'An tonio 0 dia seg uinte a l uta tinha cflssado com i 1a rn to, carlo? Aui, nsto V. de ovaes. a mortog a dor. Bom_procedime-nt_o. -Antonio V. Flexa ( Tr acL por E. o. r. ) . José F1rmo de Faria, Lou ren ço F. Valent ' )

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0