Estrela do Norte 1865
1 .. .; 4' eu ropéas, ahundarn ainda nos mai s ra- pai, adoçado comtudo por um pequeno ros prod uctos do Oriente. TaJJctcs da Per- diminutivo: chama-se Fabio la. s ia cobriam o chão; sedas da China, esto- Vamos primeiramente inlroJ11zir o loi– ros de mil cõ1·0s tecidos em/ JJabylonia, tol' cm s011 aposen to, como fizemo com a bordados de ouro vindos da ln dia e da mãi de Pancrn cio : uma escadaria de mar– Pb r ygia gnarnet:ia m os moveis, cm quan- more que parte do segundo pal co, ah i no~ to que por toda a parte disseminados .-e conduzirá. AcJ1H•llc aposento compõc- ·t· mnltip licavam objectos de marfim ou de de nma serie de s:i.las formando os lado– metal, curiosamente trabalhados e altri- deste pateo e ahrindo-so todas sobre um buidos ::i habilidade dos lmbitantcs das terraço que é refrescado e deco rado por ilhas do Oceano indi co, h omen dr fórmas um gracioso r epncho e afor mo cado pot· monstruosas, dizia-se, e de fabulosa ori- uma profnsãn de plantas exo tica · e rai-as. g-em. t'i estei salões acha-se re11niLlo tudo o que~ Fabio, possuidor de todos rstr.s thesou- a ar te romana e es trangei ra tem produ – r os, e de immensos dom ínio , era o typo zido de mais ri.;rio o. Um go lo apura– perfeito do Roman o de hom hnmor, e'ns- do, cli ponclo de rectu-. o con..idcra r is r sás propenso a gosar alegremente tla \'ida aproveitando felizes ocrasiõe . J)l'Csidi u p resen te, IJOrque cm v0nlade ello não sup- e vitlen teniPnte a reunião e a collocaeiío p unha que houvesse outra. 'ão crendo cm de todas estas mara\' ilhas. i'io momc1ito nada, e com Ludo adorando, nn occa- ião e em qne entramos em casa de Fabiola, ap– po r vehemencia, cada uma <las tli vinda- proximava-se a hora da tlelicada era . e des do imperi o, segundo a ordem cm qn c achamos a senhora desta sumptuosa n-Ío– as esta!;'Ões cond uziam o culto publico, rada, preparando-se tom trajos dignGs de IJassava por um lior.n em dó bem pelo mes- si mesma, pura ass istir aquella cea. mo titulo qn0 seus visinhos, o ning ucm Ella está rcclinacln. sobre um leito (ra– tinha o direito de ex igir mais. Ga tarn a balhado á atlieni enso e incrustado de prn– maior parte do dia em alguus grnndes bn- ta ; a sala cm qu e se acha é da fórmu de nhos publicos, os quacs al ém do n so que ccnaculo, i to é, esclarecida por grande:=; indica seu nome, serviam ainda ~m suas j1i11 e!J;t. ri.uc descem uté o pa~·imento e so vastas depcnclencias do que nJs cliamn- abrem sobre o florJdo terraço. Na parccl ~ mos hoj e, clubs, salões de leitul'n, casas que llie fica Plll frcn1P, estú suspenso um de jogo, jogo de palma e g·ymnasios. To- espelh o de prata pulida e de tamanho suf– mava banhos, con versava, lia o matava o fl cien te para reflcctir o corpo in teiro; no tempo. ,1 vezes ia ao Forum, ou vir o dis- lado so!m.l ll!)-1U. mesa de porph yro se acha curso do algum ora.dor de fama, ou as ra- uma rnllrcçao completa destas innumc– zões de algum advogado celebre; ou cn - rarni · csscncias e pomadas de que a da– tão'eo teava em 11m rlos numerosos, jardins mas romanas eram apa ixona.das, e á. publicos onde se r euni a o mnnào clcgan- <Ji!.lCS sacl'icavam som mas fabulosas ( o te. Voltava emfi m á ras:.. para Loma.r parto p1·od ucto <l o leit e de qn in hcntos jumentos em uma cêa delicada de que se senia na e ra empregado para urn a <las pomadas de l.10ra em que n ós cost umamos a jantar; qu e se scnia Pompê:.l, mulher de Nt'ro ). e para isto trazia q11otidianamentc hos- Sobre urna mesa de nnclalo índio , es ten– pedes, convidados com antecipação ou rc- d ia m- sc l'icos br incos, magn ifi cas joias re– c rutado~ no dia entre os numerosos para- rha.das Pm caixinhas de g rand e preço, en– sitas que estão sempr o a o faro de algum tre as quars não havia que escolher o 01~ petisco ag-rada\'cl. na to uo dia . Entre os seus, era um senh or bom e iu- 'ão 1emns n .m a in ten çiio nem o 00111 dulgen te. Sua casa era cuidadosamente do descre ver fi1rnras e de es!Jo~·ar retrato ; servida pol' u ma multidão de escravos ;_e preferimos antes n as orcupar com o es– como O incommodo era o que e1le mais piritos. Em conseq uen cia di sto nos on– temia no mund o, q uando tudo ia b em, tentaremos em dizer qlt c Fabiola, tenrto quando O serviço era r egular e feito com n es te tempo ,·inte a n nos, em nada cc<lia actividade deixava as cousas correrem ás jovens romanas tl c sua ordem , de sua tranqu illah1ente sob a direcção de seus idade e de sua foe.tuna, o que em consicle– libertos . , ravel o n_umero d acp~r lies que aspira,,am Mas comtudo, n ão éFabio qnem quere- a sua mu_o . Ella d1 f11 na es. cncialrncntc mos apresentar ao n_osso leitor; é uma dc~~upa1.qnantoao.hum?roao .cai:artrr. outra p essoa que h ab1ta sob o mesmo Le- Altna, 01gulhos::i_, 1mp.er10sa e irnltn·el, cto, que partilha do exp lendor de_ seu lu xo governaYa com 1mpeno t odos aqu ,ues 0 q. 110 ó a unica herdeira de sua 1mmensa que a cercavam e com uma 011 rlmL ex– fort nna. E' sua filha, que, segundo ocos- copç-~es ex igia de t~dos os qne e 111 ap– tnme to mano, tom o mesmo nome de seu prox1mnrn.m, humJlde e re. pc-Hosa homr -
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