Estrela do Norte 1865

« Em todo ca o, senhora acreditai-o Ion crnão pouco a dor tinha combaltido Lcm, eu não levo comigo sentimento a.l- esta al ma inconstante, ma.is vaido a aí n– gum penoso para com pc fla nl""uma. A d:i que apaixonada. Ellc não mi turou -se todo ml?mento_ tenno pcdidn ;· Oco. p~ra j com a mu1tidão dos cort~zãos Llc1: Conde - faz er mrnha vida em dua · : ?inia dns in- sa, e, conLra o seu u ·o, ficou reL1ntlo em fluencias es tcangeiras, para ,1uc Ellc se um canto do salão com alguns homens diµne restituir a todos o I.Jcm e a paz cm unciõe . troca do mal e desgosto qu ellcs me po- \ladame de Levcl o descobriu; e ofli·n– ueram can ar ; ontradcminha faltaspes- <lida por Yer que elle não se aprox imava ,,oaes, afim de que me fuça _pu iflca l-a"' á ella nesta noite, lhe enviou um joven , a p0ramcntc, ma que depoÍ~ me dcj un- pobre carnlheíro ingcnuo, que veio aos to de i o descnnço. ou vidos de Etlgard, e lhe disse : u Podesscis ,ú um tlía ser <'hrislã e fiel! - :lladamc de L Yel me encarregou de Por is.to cora mui Yontadc daria meu san- rns pergnntar porque vós estaes hoje tão ~e, do que You fazer amanhã por uma triste? outra r azão . -Senhor, re ponLleu Edgard, qucirai:: « A<leus, recebei a segu ran ça de meus dizer á :\1adarne de Level, que eu fu i, fará mais respeito os senti mentos.-Conde A ,·- amanhã qu inze dias, o testemunho do Se– tlwr de Kernay . - Qu arta-feira, meia noi- nhor Kerna:,·, e aínda não me tenho ~s-- te. ;1 ' qu eciào . E<lgard leu muitas vezes esta car ta, mo- O ca \·alheiro foi transmit tir a. responta numento estranho das diversas emoções e não comprehendeu porque Madame e.e que se tinham dividido 1es ulfmos ins- Level mordia os heiços de rn· v-a . Quainto tantos de seu pobre amigo. Elle suspira- a Edgard, sahiu logo do salão, fechou-se va t ri stemente vendo quanto a fé cbr is- cm seu gabincLe solitario, e depois de tei– tã tinha conquistado o poder na alma de lido uma vez mais a carta de Arth ur Arthur, no momento mesmo em que o queimou-a. Era aind a uma illusão que s; infeli z joven se preparava á desobedecer con sumia. assim diante dellc ; elle via 0 gravemente a lei de Deos. apreço que se devia dar aos juramentos Amiscricordin di vina podia acceital' es- de alleição eterna destas rainhas de u m ta mistura incoherente da obeJ.iencia aos dia 1 tão sed uctoras, tão in fleis como as preconceitos odiosos do mundo com os sereas da fabula . accentos do arrependimento e da confian– ra? Edgar<l cxpcl'imentou firmar-so so– .1.H·e a soi-te eterna de seu amigo, l embran– do de que a igno rancia (J o t inha afa ta– do dos Yerdadeiros prin cipias da religião . Depois perguntou a si mesmo o que de– Yia fazer dest,1 carta; en \'ial- a. parecia -lbe um dever ele delicadeza; mas seria l.Jem 1·ecebida pela condessa de Lcvcl, e esta m ulher leYiana saberia comprehen der a linguagem tão nobre e tão firme do Con– de de Kcrnay? Edgard r eser vou- se a to– rnar uma resolução quando de noYo en– contrasse no mundo a Madame de Level. A occasião não custou chegar. Qu i nze dias depoi s do duello do Senhor Kernay com i\l. de B., Edgard se achava cm uma reunião mundana onde interesses de so– ciedade o tinha!Il obrigatlo a ir. De r epen– te a por ta do salão abre-se com violencia e annuncia-se a Condessa de Levcl. Ella entrou ornada com mais affcctação que o seu costume, e saudou a todo mundo com Uf? ar_ amavcl e _j ovial. Edgard sen tiu-se oflend 1 do ; um olhar lancado sobre Ma– dame de 1,evcl que apenas ·sentou-se, viu– se rodeada de um éortejo clesvellodo ~ bri– lhante, e re pondeu a todas estas home– nagem; com seu costume ordinario e fa– r·i lirhdl' nMstnm~füt; 11m olhar lhe revc- ( Continúa. ) JFabiolla OU A IGREJA. DAS C.\.T CUMBA FELO CAROEAI., \'VlSEltAN . • Parte l"rlmciI--a PAZ (Contiu unção.) IV- A FA:III LIA PAGA. Em quanto se passavam os factos tnen– cionaLlos nos capítu los precedentes uma scena bem diversa tinha lugar em uma outra casa sitnada no valle que separa 0 Qnirinal do E. quilino. Era a casa do ra– bio , cidadão romano da ordem equestre cuja ~am ilia havia en t hcsourado immcn~ sus riquezas, arrecadando os reditos das pro_virn~ias (~' Asia. Slla casa era mator 0 mais magn_L~ca do que .artuclla qu e aca– bamos de v1s1Lar . . Contmha u m terceiro pateo cercado de 1mrnensos aposentos . e além dos numerosos lh •som os elas arte •

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