Estrela do Norte 1865

A1 l<:1§'.ll'R JJ: ~ .. d!~ !J, l '<j Et' para excitar -nos a fazer bem , evi tar o pec– cado, abraçar gcn"ro a e co nstantement e os sacrifi ·io5 1 muita Y zcs liio peno o que impõe a p ati a C:a lei 1 ivi na . i.:nt ·e todas ta verJadcs do fut11 o, a roais temi vel, a qu e fJ.7. e dern fa zei' c,m nós imp ressão mais profunda é indubi– tavelmente a predicção do Juúo final. lla vemo de ser julgados; nad a ha mais certo : é Deos mesmo, ó J sus Cb ri to 'os– so S nhor, Doos feito homem para salvar as nossas almas, quem nol-o declarou for– mal rnen te ; e não sP on len tou de nos di– zer que haveria um juizo que e te juízo seria para todos, que seria terrível e me– donho, mas digno u-se de dar-nos dellc alguns pormenor s para ferir mai forte– mente os nossos espiri tos. - Foi Aqnt'llo que di~se : u O céo e a terra IHiO ele pa ·sw·, mas a minha pn lavra mio passara ; eu sou a verdade. Aquelle que me seguir 11<10 cami11ha em trevas, mas po nie a ht :: da vida. » Por– tanto, não ha n ada mais cer to do q ne isso que o Filho de Deos nos predisso sobre o juizo fin al. • No 21>º capitulo do Evangelho de S. Ma– theus, Nosso Senhor, depois de t<ir indi– cado os si gnaes precursores do ultimo ad– vento, as pestes, as g-u erras, a perturba– ção dos elcmcn t s, o transtorno mede,nbo de toda a natureza, os es tragos do anti– Christo, e as terri veis lucta da sna lgr - ja contra os maus, Nosso Senhor nos di z que repentinamen te as nu.-ens do céo ~e rasgarão, e que t::l!c mesmo apparecera, em toda gloria da sua magestade, para julgar o mundo. · Todos os homens vivos então morrerão, e poucos dias depois ao som sobrenatu– ral da trombeta do anjo r esuscitar ão, as– sim como todas as gerações humanas que tiverem passado sobre a terra, desde Adão e Eva até ao ultimo dia. Todos resuscita– rão em carne e osso; as almas r eun ir-se– hão aos corpos que ti nham n'outro tem– po animado. A. omnipotcncia d'Aquclle que tirou tudo do nada soberá discerni r 0 que é de cada u m no meio da poeira dos tumulos. . , neuniJos todos perante o tribunal ao divino Juiz, os homens ouvirão então a sua eterna sentença; sentença de vida eterna , de ventu r a, de alegrias etern~s para os justos; sentença de desesperaçao eterna, de maldição sem remedi o, de do– r es, de castigos sem fim para os ropro– bos .. .. A uni signal do Filho de Dcos, os anjos revestidos de fórmas sensiYeis, scpararJo es te ajuntamento immenso ele rrea !u ras em dous grandes coryon; um será trans– portado para a direita de Jesns-Christo, o . outro s · ;•C'jcita1 o parn a sua esquerda. E ntão n Hei erno farú ouvir esta du– pln cntrnp : " Vt nae, benedicti Pu l,·is mei, r,ossidetc pa– ratwn vobis rean 1111 a contitttlio e 1mmdi. _u , i nú , bemdito de meu Pni . po su l o r 1- no que vos espera desde a origem do mun– do. - E os elPitos, a quem se dirigi r e te celest con vi te n lrar.-o logo com os san– tos anjos na alegri a ineffavel do seu Se– n l1or. Depois o Hei ,·olta.rido-se para a outra parte do n,ju n tamento humano que á ua esquerda esperará igualmente a ua sen– tença : " Becedi'te a me, malecti, in 1·g11em retcr– num , » - AJ.lur!ai-vos de mim, malditos, para o fog-o eterno. « E estes, accrcsconta o santo Evange– lho, irão logo para o su pplicio t m o. » Que ra io não será esta po!avra pum os mí seros a quem ferir ! ! ! - O que !::ienhor, separados <le vós? Srparac os de vós, que sois a Yida , o bem, a felicidade! E para onde iremos nós , Senhor ? para onde he– mos de refugiar-nos? - « ln ?'.gnem. » - No fogo, e no fogo eter– no. - u Jn i"gnem reteinwn. » - Nunca terã fim esta chamma ! Nunca ! r unca ! Que morada! Que pr "specti va ! ! ! Por isso o mesmo Senhor Jesus nos disse n'um outr o Joga r do seu Ev:mg·elho, u que elles ecca– rão, e que dfrao ds montanhas : Cahi sobre nós, cobri-110s, ponde-nos ao abrigo da cho– lera des te tenivel Juiz! - l\las nada os poderá subtruhir á diYina Justiça. O tr m– po das misericordias terá passado para sempre; n ão ficará mais do que a infle– x ivel, do que a immutavel Justiça. Se os h omens soubessem o que "ão os juizos de Oeos, dizia n'outro tempo no seu leito de morte, um piedoso solitario, que , durante doze annos consecu tivos, se ti– nh a s,,nctificado med itan do nelles con– tinuamen te, se os homens soubes5tm o q_ue são os juizos de D os, n:"i.o p 1 cr iam nu n ca pcccar 1- Porque n.-o pensam s ;iestn._ salu tar verdad e ? Ella modificar]Jl, infalh velmen te a nossa vida, e de .ncg-1i– gt'ntes fju e ornos, tn.hez mesmo liL ..rti- 110s e maus, nos faria <-o]idamenie chrif!– tãos, torn;,n('.o-nos li n 11•us de d ver , do fé e de constienc ia. · Algumas vezes dizemos : 11 E' mu ito dif– ficil l Não osso ! » l\,as poderem os habitar n'u m fogo d rnrador, e vi ver em ardores eternos?. . . . Oh ! como veremos então larnm ente qne pcdimnos, e podíamos fa– cilmen te ; que b· staria simplesm ent1~ um ponco de r, ·soluç:lo, de coragem, para noF– salva r l - l\las niio será m:.:üs tempo. ão so morro fenão u.111.a vez, e o juízo que se -·

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