Estrela do Norte 1865

Do111i1190 ~6 de Nove,ufn·o A ESTRELLA DO NORTE. i'OR os AU~l'fCIOS ne s. RXC. n EVMA. o SR. li. A"Tº"'º DE !fACEJlO f.OSTA, OíSPO DO P.\l\Á. PARTE @F.F.U:<DIA.a:.. OFFICIO. Freg uezi::.t Parochial de Souzel, L º de An-osto de 1865. - Exm. e 11 vm. Sr. - Com– p7ehendendo o,s incançaveis esforços, e grandes desejos ele V. Exc. f\ vma. no em– penho qu e tem tomado nn educnção do meninos pobres, nos diversos Seminarios da Europa, applicando-os ás sciencias ne– cessarias para o bom desempenho do mi– nisterio Sacerdotal; vou s u]Jmi sso offere– ccr a V. Exc. 11 vmn, das minhas cotlgruas de Yigario Co!lado desta freg uez in, a in– sig nificante quantia de cincoenta mil rs. annual ; lfu e farei chegar as mãos de V. Exc. nvma. por intermedio do lll•'U Pro– curador : eu r econheço que é muito in– suficiente, Exm, Sr. a minlrn. offer enda , porém é prova da minha boa vonta_cl e, e do interesse que tomo em ver r eali zada uma em preza ele tão gran~e alcance pará o hem da neligião e do parz . A carta Pastoral de V. Exc. n. vm . fo i lida em tres dias fest ivos, e logo que cu tenha concluído o recebimento, levarei ao conhecimento de V. Exc. llvma . Aproveito a oportun idade para mani– festar a V. Exc. llvma . a m inha submis- são e pro fun do respeito. . Vcnite et :11nb11lem11~ in luminc Domini. Ts 11 . II. 5. liu-se mais do 11 ma vez com os olhos cl 1cios de lagrii1~as, lendo os cadernos em que Arthur, depois de a lg uns annos, tinha o hab ito de consign11.r suas impre sõe , uma ou duas vezes por semana. Eram quai::i conflssões, tanto havia franqu eza nas de– claraçõe , quanto o arrepen dim,ento alü se mostrava muitas ,·czes timido e irrc– so lu to. Mas, quando percorria o u ltin1o cadcr110, cahi n uma carta ! o cnYcloppc n ão estam lacrnrlo, o no snbscripto lia- e: "A' meu amigo E. F., para r cmctter á Senhora Gondessa do Lernl, clcpoi · de mi– nha morto. n Edgard apl'c sa l~mcnLc abriu a cartô . Eis o que ella corttmha : (< Sra. Condessa. - Voltando esLa tarde, alg umas horas an tes do _en contro em que provavelmente . morrerei, dopais do dous ann?s ach? ::mulas censuras a fazer sob r a (TIJnha vida. E las cen uras cu a sabo– r e10 comu remoyços, afl_m de ofl'erccer a Ocos uma cspecre J e satisfação antecipa – da das faltas _qu e tenho commettido. u ~tas clcpo1s, hem contra minha YOP– t~do, vos as ~guro que vos o nome to,; 1 1c~o pronunci,aclo n~ covcr ação fata l, de– pois c~'1 qual .J u lgum dov •r aceitar a pro– vocaçao de l\J. de B., deixai-me sob ·e tnmulo, vos fazer uma oi-a,. ,- 10 'a i. '· 0 • , , e , < 111 ICü ah l que me sr,111. po s1rnl ho,i c. ' « S1m ! senhora, m nome de Deo . . l b l pe11- sa1 em nun ia po r a ma 01 ,a 1· e 1- • Deo Guarde a V. Exc. Hvma. por mui– tos annos. Exm. e nvm. Sr. n. Antonio de •!acedo Costa, Dig ni ssimo Ri spo do Pará. ~ O Yigario THEODOZIO CANOVAS NOGUE IRA. (J1D1B irnaã. (Continuação,) X 11 E - . ' e az 'l or~t por e. a. m nao s01. e minha , mar ousara r ecommcndar á mi ser· ª,n ~<t di\"ina seu filho modo em diwllo 1~ 01 d~a que ella te11ha d'ora cm diante · ccc 10• crr, mim , eó, nes te momen~o un \ pen sai mais doloro~os p ensamento'. 1 ~em us a P1·ovidencia. p ermittiu; e u J'ª.::, ~mfim dazm cntc á moTtc; o vo u. \ o ir an - tdgard Farell rendeu a seu amigo os ul– ti mos deveres. Elle foi depois, como exe– cutor testamon tciro, verificar o~ p~pcis do infeliz estudante, afim de enviar a sua familia tudo o que podia in teressal-a. Sen- cc Ainda uma palavra, son 1 . _ vido que este duello dilaccro 1 ºra . nao du– e que a lembranç,a destes d vo a alma, lavando vossa homa eni 8 on, homens can se a m11.rga s afnicr õe ; eu san"'uA, Yos

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0