Estrela do Norte 1865
achar u n~:t cn iTua;;cm foi preeiso p rcor – rer muitas rsta ções, e obrigac1o a pa s:u· diante dr uma igl'eja. Ahi nt ron , poz- e de joelhos, c11 c mmendon ,i oeos a alma <los tlon: campeões, o chogon omfim em ca a d0Ar lhu 1· quccllc achou lennt:. clo, barbeado de f'r,: co o n 'nm toi lletLe per– feito . -Estou prompto, meu cero Ar thur, lhe disse elle ; a carr nagcm está cm baixo. - i\lco cal'o, esto u ás tuas disposições. Uai-me ómente tempo de r ecitar o Me– mento; eu mão qu ero morrercot'bo um cão, Edgar d não respondeu ; poz-se de joe– lh os como seu amigo. De casa <ln Arthur ao bosque do Boulo– gn c, gasta-se qua i uma hora de viagem cm carru:igem. Durante este tempo Ed– garcl Farell fa ll ou pouco, esw ton as r e– commendaçõcs de Arthur e lbc prometteu co nformar-se religiosamente. Elle procu– rou agradal-o sobre o a r sfnistro de seus mutuos prescntimentos; masArthur aper– tando -lhe a mão com força, respondeu com segurança : - Não, en não desistirei. Deos se com- padeça de mim. 1 0 logar designado os dous jovens acha– r~m j á as duas testemunhas, e, á alg uma dis tancia, o adversa rio de Arthu r e seus amigos. Finnlmente n'um instante pre– parou-se o duPllo. Concordou-se que a qu estão se decidiria á pistolla., e que os dous campeões, á um signal dado, descar– r egari am suas armas ao mesmo tempo . Edgard, antes de dar o sig-nal, lançou um ligeiro olhar para a terrí vel scen~, onde, ah! cll e representava um Pªl?el tao do loroso; mas di:rn te dcll c no meio des– ta ~atu r eza rdstiva, dous /ovens , a1'.1bos chc10s de vigor e de saudc inm arrisca r sua vida pela honra de um~ mulher co m– promettida · e n' um instante podia haver dous'cadavdres sobre a terra e dous culpa– dos diante elo nco. ! Edgard rnlo po_utlc suppor ta r este cspcc taculo, e desmaiou. Quando tornou a sí lembrou- se d· ter ou– vido uma lletonação; mas ah 1 cll e com– prchendeu lo.o-o a triste r ealidade. Arthur tinha cahi do qu :i si morto ; a baila de sen adversaria lh e ha \ia atravcssaclo os Pl!l– rnões, alg umas l i nhas acima do coraçao. Edgard precipita-se sobre ell e, e com os olho cheios de lag rimas, poz-sc a. cha– mal-o, como :;iara assegurar-H~c que tudo esta,·a acabado. O ferido abrw os olhos. r proferiu os tas cl nas palavras : " neos . · · Perdão 1" depois, inc~i~ando a cabeça pa– ra traz, deixou de c:os tlf. ( Confinúrt .) 1'Iati1iBde e Iz~beJ . ( Ccrntinuaç.'io. ) 1ll A RAINHA . O cortejo fo1·mou-sc sob a direcção chi bo!U pastor. Um g rupo de menin o d - P?IS un:i seg~ndo grupo composto de' m~– nrnas, 10mp1a.m a marcha . Depois vinh o bourgomes trc, o r ecebedor geral O /~ pcctor eh~~ florestas , e um grande dum~r~o de ~uctoridnrl es 1 todas vestidas com seus ~ai.s ~cllos u mfor~1cs. ~lathildc seguia t1~;d ,1mcn~ ' e o d11;no rnstituiaor coa– senava-se ao lado della. Dercpen t O e _ trondo elo ca!:}hão retumbou e fez estreme– cer os c?raçoes. Um correio, cujo .i u meu– to estava coberto de suor veio annu · . q e Cm 1g . , nc1ar _u a. t~ns mstantcs a soberana esta– na em_ Sammgen. Não tardou a ouvir-se o movimento de muitos canos. Emtim chegou o momento solemne. Uma carru agem tirada por magnificas cavallos apparcceu ao longo do caminho e dentro cm pouco todos poderam con~ templar a pl.iysionomia da benevolente n:iulber que se festejava. com tanto enthu– siasmo. Logo que ella avistou o cortejo fez si o-– nal aos seus pos tilhões qne parassem . os dous grupo_s entoaram o canto de bem-vin– da, e pareciam es tar com coragem pelo olhar de indulgencia qu~ sobre elle; fixa– va-se. Log'? que os men~nos entoaram os choros a pnuccza lhes disse com doçura . -:- C'.1ntastes muito bem , meus caro; am1g u111hos. Estou muito satisfeita cr.m– vosco. Ag radeço ta mbem ao vosso r cspei– tavcl in~titnidor. Espero que ell e m e n ão recusara vos conceder 11111 dia de sucto qu e gosarcis em minha tapada e em m eu~ jardins. Nada ªl'l:º tanto como os meni– nos que, como vos, se tornam di g nos dos cuidados que se lhes co nfia. A. sob •rana r ecebeu depois os cumpri– mentos das auctorid_acles; e lla teYe para com todos um gracioso agradecimento alg um doce testemunho de satisfação' Chegou a vez de Mathild e. · A menina avançou docilmente á um sig– nal do velho Barl!1olomel!- ; mas, logo qu e se achou Jun cto a portaria, sua fronte so cobriu de um vivo rubor, as lagri mas brilharam em cus olhos, e fi ou muda do emoção. A princeza vendo esta amavel menina ficou tocada no mais alto ponto. Ella tento~ fnzer-lbe v~ncer s~1a pert:.ir – hação e disse com voz s1mpat111ca: - câra. menina, vós tambem tendes al – guma on5a a diz r-me ? Fallai, eu vos
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