Estrela do Norte 1865
... I 17 r2 BHH t♦ - "' BE WWW <lor de m1nha piedade 1ilial para que cllc me al cance, não a fama, as honra , a ri– queza ou a a1c~Tias da tena; mas o que cllc es timava :i cima de tudo isto; cmLim para que a unica cousa qu e elle me dei– .·<llu ncsle mnndo possa s.:r de tinacla ao ao emprego qne cllc co n idera, cu o S:)i , como o mai util e o mais sublim , de lo– Jo. suas profundidades o abvsmo de seu cora– ção, a fim do que a ondas da graça o po– de,-scm i n 1·a,lir mais li rremente. Toda familia se achava por a im diz r reuni– da. Lu cina tornaudo a g-uarJar seu tho– so uro na bolsinha, pendurou-o ao pc ro– ço tlv seu filho dizendo: « Quan uo esta esponja se liumrdeccr ele novo eja de ondas mais nobres. qt111 as que brotam dos 01110s ele nma mulher! " -E o r111e te dúisou elle, meu filho? -Seu ringue, replicou o jornn; sc11 anguil qu e CO ITO cm minhas m ias, cm minhas vei:is omcntc. Eu sei que eu de– sejo é que e·te sangue seja um dia derra– mado como o seu, por amor ele seu ne– demptor cm testemunho ele su:1 fü. - llasta, hasta, meu filh o, exclamou a mãi tremula de uma santa emoção. Tira <le teu pescoço estas in ignia da infan– da; tenho nm signal el e di Lin1'rão mais precioso a ie dar. Par-wracio ohcdcccu, e tirou a bolla de ouro que lhe ornava o pcit.o . - Herdaste de teu pai , di sse a mãi com voz ainda mai so lemnc, um nome illu s– t re, um sangue nobre, grande riq nezas, todas as vantagens <.lo mundo. 1\ln. esta herança, é ainda um theso oro qu e ou te g uard ei até q1w fos cs dig tJO d'rllc. At6 ltnjc t'o occultei , e ent retanto eu o presa– va mais q110 o 011ro e as pcclrarias. E' lom– po que c!Ic te seja tl'ansmiLt iclo. com a mão trrnrnla, Lu cina tirou prl:i. primeira ,·cz do seu pescoro a cadeia de ouro qu e o ornava, o pel:J. primeira voz o fililo viu que es ta cadeia sustenta va nma pcquen i1~a. bolsa !'ican,1_entc ~ordada, or– uada de JOHI S; ella ai nu e tirou uma es– ponja qu e, posto e ti:·psso secca, estaYa ninda vivamente roloncla . -Eis aqni o sa ng ue do teu pai , o!t ! Pan– (' racio, diz clla com uma voz uosfa llccicla e cilm os olhos cm lagrirn as. Eu mesmo o tirei el e sna feri da mortal, ao dia cm qu e disfarçada me achava a seu lado, e o Yi morrer soh o golpes qu e cllc recelJen por amor do Jesus Chri sl:o. ~las o céo não julgam corno clla dcs fas altimas ondas, e o rutu!'o combatenl J'oi ungido, e o futuro mrrtyr foi sagrado pelo sangue de scn pai misturado co111 as lagri– mas de saa miii. i fll&B h•■n:i. ( (Continuação. ) Ym ( r onl inú,1 ) 1 a segunda-feira, 9 de abril, Ecl garcl Farrell chc."ara cm Valcscure. Cecilia o esperava na porta do castcllo. Apenas tinha descido do cavallo, já ella. abraçanclo lhe dizia: -Obrigado, caro Ed!rnrd, de ter tüo bem comprehondiclo a rrsposta que en c 0 pcra– va. Gozar i ;Jito diu tl e felicidad e da qual n.ão me importarei mai pois que nós a uiddi remo . Depois a jo,·c n lornu-o para sua Yelha .tia, muito enferma para deixar a cama, mas t[lte rece beu seu Pm1·sic11se com uma alegria i n tel'l1cchla, llo <1110 Ed g·ard ficou profuntla111entc tocado . Os oito dias passaram para Gccilia como um minuto . l'ia vospei·a do <.lia cm q:u c ella. presu"'.._ mia q11 c havi a do partir cu irmfío, per– gu ntou-lho olhando com a.ttenção aürn Jo ler Ll e antemifo sua respo:;ta se erapr1•– ciso prrpara r nlgu ma cousa para a via– g·orn. - Que vin~cm ? di. ~o Eclg-a rd admirado. -Sim, a tua! - :\1inha viagem! minhn. fé ! estou bem Lucina tinha os olhM terniuucntc fl– r.:os sobre esta relíquia tão cara e a bt' i.ia – va com fci·vor; s1ms la;,rimas r1uc cahiam em bag-as a on-alhararn e a ltumedcccram do novo. En tão o sangue tornado liquirl o pareceu tomar sua cór natuml, so u cal~r vital, como se tivesse brotado do coruçao do martn. aqui; res ta ainda a.o menos quinze dia~. Quanto rs hom ! r . pondeu e cilia aper– tando cum força a mãe, de . eu irmão · beij ando-a, disse : rn .-ai ia brm qnc tctl castcll o te agradaria. Asanta matrona, o i1pproximo11 dos tre mulos lalJios do seu fllüo e cst' con tacto santificador os enrubcceu. Elle -renero u a rcliquia sagrada com os senti i:ne!1lo os mais profundos de um filho chnst~o i pa– recia-lhe que o espirHo de seu pai t~nha Llcscido sobre elle, e tinha agitado ate cm Com cffeito, é pm·i.~o di;,;e,, que a r olha casa, com ua altas lurrinha scn, g-ra n– des bosque, nas frt• scas agua · rra uma morada muito agradaYcl e do urn a pc~ cto encantador. Além disso , Crrilia tudo fazia a Eug-ar•· JJara dar-lho uma ri da alrf?rr .iu11ID cl.r , ·
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0