Estrela do Norte 1865

Um olhar que expr imi::i. u ma terna cu- 1gou o moro 1~to cm que rleYia ler minha riosi dad c, prornco u no joven um mei~o i declamação , meus sen timento' qn as i tra– sorriso e elle con tinuou : 1 hirnm-mc de uma maneira fatal. N ca- vamos, vejo que é nccessario contar-vos i lorde minha cloqucncia a palavra «ch ris– tu do . Vós sabeis qu e eu não posso ser feli z, tão» cscapára dos mcns lablos em vez da não posso dormir tranquillamente senão pala vra « phi losopho ,, eu dizia « L » em depois de vos ter contado tudo que fi z de lugar de" y 1•r-: aue,, . Ao primriro 1'ngano bom ou de máo durante o dia. - A mãi vi Cassiano C!' tremccer na eg um1 a u rna sorrio de no rn, perguntando o que elle lagri ma hrilhou em s:ms olhos qu an– podia fazer de máo. - Eu lia ha poucos do se a_proxima nuo a mim di. se-me bai– dias qu e __os Sc\·tbas lançam em uma ur- xinh o : « Acautclai- rn ·, meu filho, ha na, uma pedra branca ou preta, Sl)gun- aqui ou vidos in discretos que rscu tam. do a felicidacàc ou infelicidade do dia ; se Ao ou vir as palavrn ue seu filho, a no- eu tirnssc de fazer o mesmo , estas pedras bre senhora o inLerrompcn: me scniriam par n. notar cm preto ou em Como assi ro! Cassiano será christão ? bran co os d ias em que tivesse ou não oc- Escolh i para YÓS a ua e cóht porque ell a casião de vos dar con ta das m inhas ac- goza da mais alta rtJpn tação qu anto a ções. En tre tan to boj e, pela primeira vez, scienciae a mo ralidade ; e cm verr1atl e ho– tenho uma duvida, um escrupulo de cons- je dou g raças a Dcos por Lê- lo feito. Ah ! ciencia, que me faz hesitar em dizer-vos nos tempos cheios de perigos e de sustos tudo. cm qn o vivo n o;;, somos o!.,rigad os a obrar Se o coração da mãi bateu mais apre - uomo esLrang-ciros cm m H;~a JH·opri:L pa– sadamen te que de ordinario como á uma tria, e conhecemos apena os S"m ' lan tes primeira i nquieLação, ou so seus olhos dos nossos irmãos. Cer tamente, se Cassia– indicn.ram uma terna solicitude, nós o no li\'C. se proclamado sua fé, sua e ·óla ignoramos ; maso,iovcn lhe tomo u a mão fi caria deserta . ~!as con linu ai, meu caro e a levou a!Iccluosamcnte a seus labios fil ho, suas apprehensões eram fu n da- a ccrescen tando : das ? .Niio temais, minha boa mãi, vosso fl- Eu tenho mcrlo ; porqu e em quan to a lho nada fez qu e vos possa afíl igir. Dizei- mai or par te dos mcns condiscípulos, sem me u nicamente, se quereis saber tudo o dar attenção aos me11 s enganos applnudia que me aconteceu hoj e, ou sómente a ca u- vim men te a minba caloro;-a declamação sa el e minha demora. vi os olh os neg ros de Co r vino fecharem~ Dizei-me tuclo, caro Pancracio : nada se amcaçatlores obre mim, cm quanto do que vos diz respeito me pode ser in- mordia os lab ios com uma colera cou- diileren te. cen trnua. Pois bem , pela ultima vez que fu i. á es- E qnem é este, meu füho, qn e se mos- cóla o dia me pareceu· ter sido par ticular- trou t ão irritado , e qu al .a cansa de sua mente abençoado, e não obstante fo i cheio colera? de estranh os acc id entes. Primeiramen te E' o mais Yelho e o mai s forte, porém i n– fui co roado n a declarnac,:ão ( é o qn e nós felizmen te o mais estupido tl a e cóla. Em hoj e chamamos lh<'sc ) que nos o bom Yerd ade a clllpa não 6 tl ell c, não é assim 'r mest re Cassia no nos havia dado pela ma- las não se i porq ue raião tem mostr ado n h ã, e trou xe es tas singulares descober - contra a mim uma má vontade, um od io tas, como id es ver . Procurava-se provar cuj a causa não posso comprehender. ' que « o verdadeiro ph ilosoph o deve es ta r Vos di se ell e ou vos fez algumn. co11 sa ? prompto a morrer pela verdade » Eu n ada Sim , e foi isto o moti\'O ele minha de- tenho visto ele mais frio e de mn is insípido mora. Logo q ue sahimos da escólu pela ( creio qu e não faço mal cm dizer), do planí cie qu e horda o rio, elle começou a, q ue as c.omposições que meus companhci- ins ultar -me em presença de nossos co u– ros leram c:i.rla um por su a vez . Pobres discípulo· . Ora bem , Pancracio, me disse amigos ! a cu lpa não é dellcs ; (JU C verdade e1le, é hoje, pen so, a ultima Yez qu e n os podem ellcs possuir ? qu e motivos pod em ent:on tramos aqui, ( e elle apo iava a i nten– t c r de morrer pela sns ten Lação de su as ção sob re a palaua) , mas , antes de tu do te– vãs o_piniões ? Mas para um christão que nho uma con ta :i. aj ustar comvosco . Vós delic10zas id éas um tal assu mpto não sug- estais con tente por mostrair na escóla vos– gere natural mente ? Cheio el os pri ncípios sa su pel'ioricladesobre mim e sobre outro!> quo ':'ós me ensi nastes, dos exemplos do- qne são mais velhos e que valem mais do ro est1cos, qne tenho sob os olhos, meu qne vós . Vi vosso ol har de desd ém se fixar coração se inülnmmava, m inha cabeça se sobre mim quando recitaveis vossas phra- ahrasava . O filho de um ma rty r pod-iria ses empoladas. Sim, e algu mas ...... cu sentir de ou tro modo? Mai 11uirndo che- m1 gnardei, dris IJHll<'S haveis dQarrepen -

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