Estrela do Norte 1865

- ronfü:sõc , com todo. o potlere conced i– do nas Lcttra: Apo. tolicas de 20 de So– n'mbro de 184G. 0. " -\quellcs crur anda m no mar ou cm vi:1..:-1.:111 lng-o tJUC rn ltarcm acs lo."urcs de seus_ domiciliw, J,Oti m ap!'ovci tar a tn es- 11:a_in,ln(grnda, cumprin do com a con– ll lt;'O,"S aein1a notadas e ,·isitanclo duas vc– zc5,n_I~r~ja Cathedral, principal, oe pa- 1:oc,u~1 l e,~ seu domicilio, como declara sua ~:u_1t1dade nas suriracitntl as Lcltras Apostolm1s. . 10º Os meninos qne ainda não tem a 1da_9e para fazerem sua primeira commu– nhao, poderãoi mediante di spensa dada pel0s seus conrcs ores, 1ucrar o Jubileu sem faze r a dita communhão; e da mcs: ma sorte os presos, enfermos, e outras p P.ssoa imped idas por legitimo embara– ço de curnwir a, obras acima indicadas, poderão tambem lu crar a grande graça do Ju bileu obtendo Jc seus confessores comm11lacão das ditas obras em outras qu e pos ·iim cu mprir, ou a demora do cumprimento dcllas para outro tempo pouco d istantr. 11. 0 Os Re verendos Parochos e mais sa– cerdotes do Nossa diocese ajunctarão d 'ora cm diante na Collecta da lllissa a oração prutempo ,·e belli-JJeus qui cvnteris bella, continuando a :lar a oração pro Papa, que ord en amos em 'o sa f • Carta pa toral da– tada do 1 º de /\gosto de 186!. remos, caríssimos Filhos e Irmãos em JC'sus Christo, pela Sancta igreja de Deos, afim de que o mesmo Senhol' se di gn e sempre reg-el-a e go \·ernal-a cm todo o orbe catholico egundo as inspira,ões elo seu EspiriLo; or01110s pelo nosso Santo l'on– tillce Pio IX, para que Oeos o consone e o vivifique, e o g uard e incolume no meio dns i nsidias dos s us cr ucis inimifrns; oremo yor t odos os Principcs ch l'istão e cm particular por nosso Augusto lm– pe1·ador, que se acha actualmcnto no ex– tremo S111 do rmporio Jovadopclo zêlo da honra e dig-nida.do nacion al , para qu_e ll os o for liflqnc, o illu minc e l he dê dia , - rcnos e fecundos cm g r andes obra· para folicidado <l'es La torrn da ~aucta cruz, <Ju c tem na fé catholica o germen de 11m futuro inimcnso. Oremos parn que cesse (fllan to antes o horri vol flag-ello ·Ja g uerra com que nos es tá castigando a .J u tiça In– finita fic ando victorio as e cobcdas de R"lor1a' nossas a rmae, e cumpri mido o fu– r or dos Jmrbaros ioiu,i gos tJUC tão injus– ta e eru clmcntc nos tem accomettido. Ore– mos, ~im, caríssimos Filhos, por esta caro. patria brasileira epe1osbraros qucadef– fondcm no campo da hon ra, para que cm J11,e ,·e todos jnnctos no rria.ç~o du paz, rldestnndo a impio1la<l e e a- paixõe- ecu– lnres, cresçamos no conhrcimcn to elo Deos e na prnri ca elas virtu des eh ri tii , ele– mento primaria elo ,·rrdadeiro progres;so e folicidn<I .. dos po·,-o, . Dada cm ll 1cm do P:1rá ao 20 de Julho de i Rli5 sob o signal e o se1lo do :\assas Armas. A 1 'TO 10, BISPO DO PARÁ. Fa.bimGa OU A lGílEJA DAS C.\TACU, fDAS. P ELO CAnDEAL W!SE~IAN. Parte Prilllcira PAZ H-O FILHO DO ~!ARTYR. E' um joven cheio de graça de viva– cidade e de candura , qnealei.-;-ren~ente atra– ve sa o atrio e se dirige ao pateo i.nterior com tanta prestcz:1 que apenas podemos esborar a sua pessoa. Tom quartoze an– nos el e idade pou co mais ou menos, e seu caminhar é ao me mo tempo ch eio de elc– gan cia o firmeza. Seu corpo tem o clesen– rnlvimon to que dao os exer cícios saluta– r es ; seus t raços r crnllam u rn coração ar– dente e sincero, e sua fronte alta e or– nada de cabcllos louros e naturalmente cr es pos, é raclianre ele intellig·<·ncia. Elle traja a vestimenta orcl inaria dos rapRzes; 11ma curta capa lhe desce até os joPlhos, 11 m no\·ello de ouro cbRmarlo bullu stá pend nrado em seu pcscoç-o : um masso de papeis e uru rolo de velum ( s– pccie de pel'g·aniinho) ligados juntamen– te e conduzidos por um velho criado, tudo ist J nos indi ca que ell" rnlLa da cscóla. Ao oncon I rar-sc com sua boa mãi r e– cebo se~s a lJraços e se a senta aseus'p{• -. A rcspeila\'cl matrona o ob erva em si– loocio por alguns instan tes como para ler cm sua plly ionomia a cau ·1 ele sua des– acostumada demora, por quanto ha\'iaj ú uma horn. qu e devi a ter clwgado. Mas um olhar do jovcn tranquilisa sua mãi con tanta segurança, que el_la vê di sipar-s J toda a nurnm de suppos1ção e so dirige n. e lle nestes termos: O que vos fez _demorar tanto hoje, mc11 caro filllo? Creio que nenhum accidenl':} vos dote\'c cm cn.mmho . Oh 1 ~~nhum, eu vos_ asseg1uo m i nl'·t doce mm; pelo _con~ ra.no o motivo p<'' i q~ al 11:e demor~1 é tao agrada v l, que <" 1 nno_sei vcrdadc1ramenle se me animai i a d1zer-Yoli.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0