Estrela do Norte 1865
r,o certo que clla -vê com in rl ifferen\'a os po\·os bem ou mal gornrnar!os, <' que clla pr ohibe a seus filhos o p.!Lrioti~·no. Todos os governos, porém tem fút· ...., mnda– ,,eis e a Tgrcjn a nen um s'•·1 ,·· ·•>é a . 1,or– que é eterna e unirersal. Ht'latirn e imperfeita. ~::io todas cs·as form as poli tit:as, e ha ml_!.ito 1111c se dis- 11ufa ent re os homens SO;)re q nal seja a úielh or, podendo-se ler já cm Hero,loto turi iJS díscns~õt:s sob1·c as vantagen e jncoÍÍYer,icnte · r1•spccl!Yer- <las democra– c·a~ , das oligarchia ou c1as monarchia . A Ig reja ll::tl)ila uma rcgifw superior a es– tas d i!"cus,õcs : republicas, monard1 ia , impcr ios, não rntra nestas qu stões; todas es1as à ivcrs-as f6rmascle governo ão dei– xadas á liYrc escolha àe seus filhos · ouso dizer que não ha a taI respeito espírito mai liberal que o d 'ella. E é o que mais admiravcl toma aquclla unidade superior das almas que clla snu– Í;t' crea r nu mnis i nteira liber,Ja<le, por sobre todas as diYisõ~s e disputas lm'.na– n as a u nidade toda mora l das (:lrenças. ~d~ de totlas as formas poli ticas que qui– zer dcs, de todos o:;; prüzes, de todos os r c– g imens soci'.1e· que qui_zerde , fl ca-Yos aberta a. umdade cathollca . Dá-se, a de– zoito scculos, o e~pectacu1o desta g rande u nidade no mundo . E' cli\·ino. l'llas cr ue esta larga toleraneia da Igreja a obrigue a con sagrar os alrn~os, a prnhibir o pro– p;ressos ver dadeirns e os melh oramentos ncccssnrios ncs5us rou:1,n;:; cmin n tc rn r·ntc pcr fect iveis, é fHH'-':i li d:!-dc . pensal- o. C?– m o pois com espnto-tao l tl: era1, com t ao larga co~sti tuição , seria n lg-reja ini m ir:;-a (ia. líhcr dade poli tita ? de mcn ·no , nem p~1l'.:·u· entre o· labivs de um sac"rd te n llul la de um Papa. Ei em que ponto nos rrchamo5 1 sctenlu eis a n– nos clcpoi~ de ll!) , ficando sem1,r:.:. á mu i– to respe·los, rm estad c, de ideal inccn ·a~ do, mas ~em appl ica1:iio o tão clcranta– <los princípios llc:se a n no. Yús mc,,mos, arl\"0' 7 ª lo tumultuoso· ua. liberdade, cm que os tl'anhos esqu ecimen– tos-da liberdade cahis de cont inuo, á nos– so re pei to '? Se se r eu n m algu ns cidadãos. para se occuparem de operações c1eil orn.e e cabem soh o g-olpe cht lr i q uc prohibc as– reuniões de ma is Yintc pes ·úas nós ca tho– Iicos gememos por este d sfalesci rnento da liberdade. i\las se dão sob re nó,:, se nos presr,r~Ycm siiencío, ~e nos condemnam cm con selho d 'Estado , a YÓS nãos "º dá dessa ferida qne recebe a libcrdatle cm nossas pessoas e urprchendem-se á . ve– zes vo5sos ap-plausos. Eu podera dizer-vos aqui pelo m iu do tocla as 11ed idas pouco lilJeracs que tendes ped ido.ou approvado contra nós . Eis po1· on de and aes vós ou – tros m pon to de liber alismo . Fullaes da li berdade illimilada ? :\las onue e quando c11con l1Mdstes na hi storia essa chimer a ? E onde pa1w·s Yé,s mesmo. cm ponto de lihcrdauc? So-ffrci q ue vo l-o r,ergunte. Quanto á mim , tenho horror ás rcvol urõcs \·iolen Ias e o estudo qu e de1- Jas fiz me "a bn.1ou n. al ma a tó o in Li mo ; sem embargo dig·o- o cm alto e bom som, eu sou d'arrnellrs que coufLun nas 1ibel'dades ci vis e _µ olit icas e csveran~ o pacifi?o pro– gresso d 'ell as em mtm pa1z; sou d aq ucl- 1cs q ue tentam Jenlmeut9 e~sa laboriosa exper1 en cia, perigo e gloria tJ o XIXº sccu– lo . las sr_,j nmos 111.ouestos ! Por ventura está acabad a a cxpericncia ? 'Sahiu hem? Eu conto em m in ha. Yüla dez reYolu ções e c m mi nha diocese ao rnouos seis parLidos opposto~ o todos os dias se lê nos jornaes que n m~nor liberei.ade ó um per igo. o ma is forte tlos go\'e1'11os, em territor io o mais u r:>itario, não dei xa 1·cu nir -s v int e rido.<láo5 , nem comr>ina r-sc trcs Bispos, nPm fn11cl,:r -$C s~m !ac uidad e uma escola Oepois cstranhacc:; que o Pap:1 , atacado i nsultado, ameaçado cad a. d ia •m nom~ da liberda(lc, se rnlle contra cssn. palavra de dous sentidos. E S. Ped ro, seu immor– tal pre,J ecessor, n ão stigmatisava j á C'srn falsa Hberu adc chama ndo-a Ve/umen rna– litic.e ? Estranhacs q ne, Yendo tremn a ter ra sob vossas cxper ieneias,elle descon – fi e ainda e exclnmuc. : " ruo , seus pl'i n– cipi os são iucompati\'cis com os nossos são inap )lliCtt \'eis .. ' . E os \ºOSSO;, eslà; appli cacl os ? Proclamacs vós ou tra cousa mais- q ue u m idfa nasnu\'ens ? ~lüo sois. forçados , sohcrl)OS ph il osophos, a aceitar a clis lincção que tan to \'O,s i·ep·ugna nos– theolo::,os, a d is ti ~cção entre a Lhcse e a hipothese, a !.heoriu e a applicac-ão ? E aos christüos, a todos os homens si– sudos e desprcrnn idos, cu direi: Lembrn i-Yos <1u e üqn eUc que fa1la &o Yigario de Deos sobro a lena, rnspeitae mcsUJo o que vos embaraça, consu ll ae ao& Bispos e não aos j ornaes, e, submot le n– d?- YOS de cor açã o e com respeito ao qn e d17, o Padre- Santo, lembrac-vos co m r e– conhecimento do que clle n ão diz . Elle não diz que ten tou vrimeiro ellc Lambem, dar a liberdade ao povo- qu~ go– ,·erna. Não diz (J ne a1ienyoon os e:forços de se,i s nl hos,q no se scrnram da tr ibuna e da i mprensa. para. ob ter a liberdade r eli" iosa earrnslar a Fnrnça á cl p.f'c a da SalJ L~ s ·. ( Brc,·cs àc Pio 1X a M. !li. de Falloux e de !\lon talembcrt. ) 'iío diz q ue a bençoou O'Conn ell ab en – çoou o P.ad rc de HnYignan e o Paclro Ln.-
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0