Estrela do Norte 1865
354 A?U? ea- ;;:ç ->* -ç • 1, x ,wa t:'i'5?'rlV'2-t : ; ,. asm « abe-se, diz neste proposito 11. Sauzet, como indilferente ma solfrendo com que o coração de Pio IX não é- menos pa- paciencia tudo o que Deos olfre, e tra– ternal para com ~ .us filhos transviados tan o de chamar os homens por meio de f[Ue para com o fiei ; pode-se dizer com uma dnce persuasão. •> verdade, que envia os seus soccorros aon- .\la~ ha quem, indo multo além de:t de quer que haja miseria, e a sua admi- principio , q11ereria f~zer da l~hcrdade il– ração aonde quer que haja grandeza . » limitada dos <;ultos o 1deo.l urn versal, ab - Mas t udo isto não é mai , r1ue tradição S!)lu to e obrign.torio el e todo o scculos, pontifical. t or ventura f'io VH não rece- de todas as naçõr · e impôra todo , mesmo bc u, elh• n esmo, o juramento pr11~tado ao Papa e á lgreja, a anarchia das in telli– po \>J..poleão no dia da sagração, e não rencias e a multiplicação das seitas, orno r,::i 1tínlta este juramento a obrigação for- o melhor estado ua sociedad , como o ver- - nal de respeitar e de f-lzer resncita r a li- dadeiro optimismo religio ·o e so -ial. herdade de cultos? Não ! o Papa não crê que e ·se ideal seja E' bem mcmoravel, o que então se f)US- o melhor. Para ello e para a Igreja ba nm son e bem proprio para esclarecer nrs te outro ideal, e nunca se lhes deve pedir a ponto os homens sinceros. A formnla des- transformação de noccssicladcs relativas te jnramento inquietou a principio o vir- cm Yerdadcs absolutas, a elevação de fa– tuoso Pontífice. elos deploraveis, de divisões desgraçadas , l\ão encerraria ella o indifferentismo, a ma toleradas, cm princípios dogmaticos. negação da antoridad da Igreja e dos di- Nilo l o ideal do Papa e da Igreja não é r citos impre creptiveis da verdade? Eis o a anarchia, é a harmonia• das intelligon– que o Papa, com razão, qniz saber. Ocar- cias; não é a diYisúo, é a unidade elas al– doal Gonsalvi pediu explicações. o cardeal mas. Esse ideal é esta palavra admiravel Fesch respondeu que estas palavras de ne- de Jes us Chri ·to : -QUE ELLEs SEJAlt UM, nhum modo continham máo principio, (Unum sint ) UM s6 nEBANHO ! Ull só PASTOR que o Papa temia« uns 1. :i mples tolerem- ( Unum ovile; imu parto,-) . A un idade dos eia civil e a g-arantia os indivíduos. » espír itos pela verdade, a unidade dos co– Pio VH deu-se por satisfeito, 'apoleão rações pelo amor, eis o ideal do Papa e da prestou o juramento perante o Papa e foi Igreja. sagrado. Ous'!.rei acrescentar, em honra d,1 mhi- Tanto é verdade, que condemnar a in- tos meus contemporaneos, que estas asp i– differença cm ma.teria de Religião, não é rações da Tgreja, mesmo entre os nossos conclemnar a libcrdaje poUtica <los cul- irmãos separados são comtH1.rtidas polos tos, e que condemnar ou uoutrinar, não mais nobres espíritos, pelas maiores e me– é fu lmi nar as pes'>oas. lhores almas I Está-se cunçado ele div i- S gue-se d'aqui dever a Igreja procla- sões, que só se vê produzirem esterilidade mar a irresponsabilidn:d e moral do erro? e guerra. Não ; e se ella o fizesse, a philosophia, o Está-se cançado desta anarch ia, que é simples e vulgar bom senso reclamariam o mais activo dissolvente de toda fé de contra . toda cr ença religiosa, como tambem ~an - A dJsLil!.cção do verdadeiro e do fa.lso, sa do nossa frilCJ:1Cza e de 1:ossa impoten– a ohriga<_;ao moral elo procurar a ver da.de , I eia para trazer a verdaJ.e,a vir tude á ci– de lhe prestar adhesão, de fugir ao mal, vilisação christü, tantas nações aind~ ido– é exaetamen~e o qu~ constitne o e pirito latras. e o dever _[)~llosoph1co, como o esp írito e Ah I se fosse proclamado como principio dever rehg"IOso. este indif:'fcren ti mo r eli gioso, todo o fogo 'este sentido a verdadeira religião é e da caridade e do zêlo se extinguiri a no deve ser exclusiva, absoluta, ou en tão não gêlo dos corações; não haveria um só mis– é a verdade. . sionario ; nem u m só apostolo I Não é isto Mas a~segurando a verdade seus direi- verdade? . . l\las tambem qual , se foramos tos e su:1rnrior posição, pondo-a e elevan- todos concor<les, não seria a efficacia. el e do-a acima do erro, proclamando certo o nossa pregac,ão entre os ignorantes da Jever ele a procurar e depois de achada o verdade eYang-elica? dever de lhe p~1's tar ubmissão, os theo- i\·Jeta.de do gcnero humano está ainda. l~gos., convencido:; , qne da liberdade ci- sepultado nas trevas, por11ue lhe levamos vil cl_ _nm culto, ele um culto dissiclcnte, um Eva ngelho combatido, nm Evann•elho se nao dúduz a aJ.J10são ás crenças tolera- uivid ido, e rasgado erc. pedaços ! Ah í' se a d as, nem contra 1z o dogma. christão, re- Inglateera, a frança e a Russia estivessem petem, quando convém, as celebres pula- de accordo na verdade e portan to na. ca– v ras de Fc_nelo_n á Jacques 2. 0 : u Concedei ridade e no zelo do apostolado o Oriente a toleran ta civil, não approvando tudo o mundo inteiro mudn,ria de f~lco. Auni~
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