Estrela do Norte 1865

- &1 910 .ii T . . A ESTRELLA DO NORTE. SOíl os AUSJ •!CIOS ll!l s. BXC, nEV11A. 0 n. "· A, TONIO UE MACEDO COST \, BISPO 00 l' llt\. Vcnite et amb11lem11- in lumiuc D0111 i 11 i. J 'AI. ] f. 5. ~PCCi!'iWP!re~tn,::;-;:r De feito nunca os Pap:i.s condcmnaram os go,·crnos, que acrcdital',rnJ deYcr, al– SOBRE A F.NCYCL ICI\ DE 8 DE DEZE JIBRO ULTI- tcnta!a necessidade dos tempo , inscrever JIO E o JUBILE O U1\JVI',RSAL CONCEDIDO POR essa tolerancla, essa li herdad cm suas s ~ANTIDADE º PAPA PIO IX. 1 constitnições. · Que digo! o me mo Papa a praLicou cm ( Contin uação. ) Homa. « O mal está no erro, não <'tn a ki que, com uma boa intenção, tolera o t!r– ro . » L io isto cm um liHo imprc so em noma sob os olhos do Inde:r . vr. A LllJF.RDADE DE CULTO . Sejaassim, dizeis a inda; mas negareis q ue a Encyclica condemna ç1. li beruade do consciencia e a liberdade de cu !tos ? E é exactamentc, o que Pi lX, ellc mes– mo, se dirnou dizer-me no passado inY<'r– no : « Os judeus e os protestantes, dizia– me, são li vr es o tranquillos aqu i ; os ju– deus tem sua sinagoga no ghetto, o pro– testan tes o cu templo á Porta do Povo. ,, Do novo cnmpre, 'IUO ,·os cxpliqn cis ; porque pela França e pelo mundo correm mod os extranhos de interpretar es tas li– berdades. será necessario dizer pela cen tesima \'ez, que o Papa sóm~ntc com?~1!1na a ind ifl'e– ren ça em materrn de r el1giao, esse ~bs ~r– do mais absurdo talvez do quo 1mp10- dade, que nos r epetem tle todos os lados, cm todos os tons, quando affirmam, qllC Religião , neos, alma, virtude, o Eva!lgc– lüo ou o Alcor ão, Budlia ou Jes us ChrJSto, a ver dade e o erro, o bem.e o mal, tt~do, tudo ó egual, chegando a_d1zer- se em ,1us– tiflcação de taes aberraçoes,. que o !tomem é que faz a verclacle elo que cre, e a sanltda- de do que aclo,·a ! . Querem então, que o Papa ache isto bom 1 e que ell c e !1-ós ~ambem nos recon– ciliemos com tacs unpiedades 1 Não! eternamente não! Oeo~, _alm!!, virtude ve rdade vida fu tl1ra, d1stmcçao do bern 'e do maÍ, .Jesus Cl}risto e o ~va!1- gelho nunca serão para nos cousas m d1f- fer entes. • l\Jas repcllir este insensato o cuIposo 11~– defferentismo e suas con sequcncias de li– cença absoluta, será: por ven_tn ra repe~ · Iir a tolcran cia das pesssoas e l1be_rdadc c1- Yil dos cu ltos ? Csto nunca se disse e to– dns os thcologos dizem o contral'i0. Com rnn]atlc pois dizia l\f. Sauzet: " norna foi em todos os tempos o r "fu– gio dos judeus; olles mesmos na meia itla– de a chamaram o seu paraizo, quanr1o a h:irbaria e a ignorancia os persegu iam desapiedadamente por toda a Europa. » (i:i) Será ncces ario recordar, que Pio IX deu o marmore pa ra a esta tua de Washing– ton e enviou esmolas aos protestantes, vi– ctimas crinundações n os paizcs Baixos , aos schismaticos arruinado p elo tr mor do terra em corintho, ao mesmo t emp que aos catholicos irlandezcs ? (5) Os judeu tccm rm Roma um bairro, cm 0 qnal podem obrig:J,r os senil rios~ recebei-os, ape– sar de terem a liberdade de sal11rcm de lil, para irem habitar qualquer outrn parte da cidade. ( l\ L'. Sauzct Rome devant l'Europc.) Ha rnai de um scClllo, cm 174{i, que o prc~i– dente de Brosscs, . abio c~piriri tuoso e menos es– crupuloso com a Igreja, esc revia ao seus nmirros: "A liberdade ele pen ·ai· cm materi:l de religião, e algumas vezes mesmo a de fallar, d em Romá tiio grande, como e!n qnalquer daq cidade,, que conhe– ço. Nunca. ouvi fallar rle nenhuma a.vflntura de pes oa mettida na lnquisição, ou tr tad:~ co~ ri– gor. » .Todo~ o \ iajantes rus~s, iogtezes, protc tantos, s~1smat1c_os o tem exper!mcntado, e oxpcrim"'ntam a.tnda lioJe, como o presidente de Bros e , e fdlatH a mc~ma JingnagPm.

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