Estrela do Norte 1865

em Constantinopla de pais nobres ; indo para a Finicia com meu irmão ( indican– do-o ), naufragamo ; porém, por uma protecção especial da Divina Provid encia, segu rando-me á uma pranxa, dos destro– ços do navio, tive a boa fortuna de alcan– çar terra a al vamento nesta costa ; de - gostoso das cousas mundanas, abracei este sancto estado, e para completar a minha feli cidade, ti rn a con olação de encontrar outra vez aqui meu irn1_ão. n - E qual (: o nome de vosso pai? pergunton '.\laria, in– terrotnJ)Cndo logo a narração, e começan– do a Julgal' realisados os seus de ejo . aos Bi. pos, não tem deixado de er profi– cuamente desempenhado por Sua Exc., e a ua solicitude pela felicidade do reba– nho não tem deixado •'lc srr abençoada por grandes beneficios, cm q1te tem lucra– do não menos o Estado t.lo que a nc1igião, poi ú, e será sempre pela voz <lesta q ne os povos ouvirão doutrina , que, egui– das, serão bastante para fazera feli cidade commum. « Chama-se Xenofonte, e ~Ia.ria, r.1inba mãi, replicou Arcadio. n A' isto, Xenofon– t e,\q ue não estando por mais tbmpo em seu poder rep rimir os seus sentimentos, exclamou em transporte de alegria :-Ah 1 são ele certo meus filho s. Levantou-se do logar cm que estava assentado, abraçou-os e banhou-os de suas lagrimas; ora impo - sível separal-os. Quanto á terna mãi, que a prin cipto tin~1a _desma~ado pelo excesso de alegrin., sena !1mposs1vel descrever as varia las emoções do ceu coração. Toda a familia podia apenas crer o que via ; e to– dos á um accor do, bemdisseram e louva– ra~ mil yezes aDeos, adorando os admi– raveis seg redos de sua bondade, porfian– do um com outro no tributo de sua h ra– tidão por tantos favores ; porérn Xenofon– te e Jaria exprimiram isto d' uma manei– ra mais perfeita. Desde aquelle momento r enunciaram inteiramente ao mundo, distribuíram seus bens com o pobres, e entrou cada nm em um mosteiro de seu respeciirn sexo, onde pa?saram uma vi~a cheia de virtudes e ee milagres. A Igre.Ja honra a memoria á 'clles, e o colloco u en– tre os sanctos. Podemos aqui dizer com verdade, que tudo contrihue para o bem ~los escolhi– dos. Quantas muda nças experimentamos, quantas afflicções sotrremos, se depositar– mos cm Deos toda nossa confiança, não deixaremos de ser assi?tidos de sua graça; e sempre os infortumos tempo~a~s con– duzirão o nosso andamento es1Jmtual , á nossa solida felicidade e paz ~e espírito. , Dos Actos elos Sanctos, pelos Dollan,Ustas.) \ - t'io mesmo dia 22 sahiu da Capclla do Palacio do Governo o Cyrio de o~sa Se– nhora de ·azareth . Esteve bastante ex– plendido . Está-se celrbrando as novenas na devo ta Ermida da Virg- m com ~rande oncurrencia dos fieis. ·o dia ti do vin– douro será celebrada a r espectiva solem– nidade com procissão á tarde. Os exames geraes dos alumnos do Se– mi nario Episcopal neste findante anno lecti vo terão começo n1t Sexta-feira 3 de ovembro . Esses actos terão lugar no salão do .Se– m inario perante a Congregação dos Len– tes presidida po r S. Exc. R vma. pl'inci– piando diariamente .:las 9 horas da ma– nhã ao meio dia, e elas 4 ela tarde ás 7 da noite, pela for ma, que se acha estabele– cida. Fica fran queada a en trada do salão a todas as pessoas, que quizerem assistir aos mesmos actos . Assim o faço publico por determinação de S. Exc. 1. vma. Pará 'li de Outubro de 18G\J . O padre Joc,quim Antonio ela Silva Egues Lente secretario da Cong regação . ' _'l.plun•i l!!J■nos, 1eusa11ne11tos e 1.•e– ftexõ es weligiosas. POR UM P AD RE DE M I NAS . - O m aior ami go do homem na terra é sua consciencia. - Mais vale o bom tes len1trnho'.da cons– ciencia, que todos os brasões da a.ristocra– cia. Depois de tres mezes consumidos nos trabalhos da v isita Pastoral r egressou Sua Exc. n vma. á capital, onde ~l~egou no d ia 22 do corrente. o dever da visita Pastoral, 0 mais importante imposto pelos Canones - Um bom !confessor é como que uma outra consciencia viva, ex terna e divina. - o merito dos h omens ó como o dos livros: o inter ior é que decido. Typ. da EsTRELLA oo N or.TE .

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0