Estrela do Norte 1865

MC ;wa::a uma missiio s:incl1 e um officio divino; aqu ella consist cm truarcl:ir intacto o de– posito tla~ grande · ,·er·tlados , origem de loclo o progre.,so. hase ele toda saeiednck, ra<lda de ouro qu e liga a Lorra ao céo; o officio con ·i: le em ha rcr sido medianeira entre os for tes 0 os fmcos, ent re O$ ricos e o 11ol ,rc$. E ú olla JJOtlia e-lo; porqu e sou Chef:.! nascc11 do po ro, e vai aclianLc cios Reis, se11s Bispos ánrl :1111 entre os prn– cercs, e seus Curas e fra des \'Í rnm cn Lre os mencli.;os. ( Continú11. ) lfiitis iet lhlae1nilis ~orde. R:P - das maravilhas quo elle fez. 1\gradece– ram ao :mjo, e Jou rnram a Oco . Atlacada la!Yez no fun cl o cl 'al ma ( ao menos eu cri aclvin!ut-!o, pela res io-na1:ão <le seus olhares. ) ella lu ctou cm ilencio, Ocos ó conl1 cceu a lucta e a virloria. e en tre as ~onenles d · lag-rimas qu'ella der– ramou sob1· as dores do munLlO, alg u– mas corrr.ram sobre suas proprias dôrc~, 6 o segredo do confidente e 1e to que ella escolheu. Os olhos mortae nunca con– templaram senão o inallcra \·el so rri o d'ella . Oh! sorrisos d'uma alma ·ccrela– mente ferida, mas firme n rt esperança! Oh! gemido qu e ananca algumas yczes uma cn1z sempre amada ! Oco yf• o que custacs, o mundo ig nora quanto ois doces e ternos . emelhantcs a e sas flo- Ah l quem me dará que cu mostre, tal res de purpura, nascidas elo sangue dos qua l a vi um dia, a flor el e modestiacujo martyres, que perfumavam um paiz in– perfume encanta minha lembrança ! Eu teiro, trazeis.ao r edor de vós o bom e for– não direi seu nome, porque ella é h:1mil- talecente odor do sacrificio. de; nem escreverei um fal so nome sob Supremo esforço da virtud e dos Sanctos, s ua imagem, porqu e e11a é Yerdadeira. dom de alegria e de graça para a alma ne– Se vós a reconheceis, guardai o silencio e gli gentc ou p erdida! last imai minha penna inhabil. Quanto Não permittaes, Provid en cia de meu áella, diante deste imperfeito es bôço, vc- Deos ! qu e estas cousas vivam muito es– remo-la sorrir, ou viremo-la suspirar ex- condidas; conEluzi outras almas a estes clamando: Meu Ocos ! qual é esta sancta? thesouros; sabeis que males seu unico Quanto cu desejaria conhecê-la e asseme- aspecto pode dissipar. Quando, pela pri– lhar-mc á ella ! meira vez, vi esta mulher, en ignorava Nascida acima da multidão, ella inLra- SlHIS obras e seu nome. A mão rude do nhou-sP, naobscuridade, parecendo descer tempo ,ia havia marcado este nobre rosto, aos olho.; dos homens emquanto que Deos e sem nada tirar a sua candura, já lhe ti– a via subir. E' dotada de tudo o qu e ag ra- nha roubado o primeiro hrilho da moei– da ao mundo o o mundo não o sabe, por- dadc. Crepu sculo da belle:rn, aurora de que ella n ão se mos tra senão á aquelles Sanctidade: digna ainda da admiração que núo dão lournres. Ellapassa, caber- do mundo por ua graça, já dig na dores– ta com o seu vro, de s na casa á Jgr cja, da pe.ito elos sabias por ua g ravidade. En– lgreja á sua casa, procurando a solid ão, tretanto , humilde e docil filha na casa de in clinando a cabeça, despresanclo os en- seu pai; obediente aos mais velhos , sub– foites . Cem mancebos encontrara m- na missa aos mai moços, a agnlha na mão , mil vezes e nüo conhecem senão a vesti- longe da lampada, a front e inclinada o– menta parda e o , ·éo prelo que ella tra~ bre eu trabalho ella sorria aLtenla aos ja: ella não conhece o semblante de nc- discursos dos outro , e se caht,·a. No nhum d'elles. Que r ccolhi rncnso no meio meio ele uma a s mhl éa de 'anctos, elos da vida I quacs um representava o vif.wr da fé, ou- Os pobres viram a cand icl e;,. el e las ~não tro o arJ or da c.:iridad r, este o arr hata– dclicadas qu e tanLo os serviram, ouviram monto sag rado do z lo, aquclle a immo– a del iciosa h armonia desta voz qu e tanto vel força da e. perança; ella era a doce e os ,·onsolou, gozaram emflm dos encanto encantadora imagem da humildade. deste espirilo vim e doce que soube por Depois ele uns poucos de anno , depois meio de tantos exped ientes engenhosos e de long~s e peno RS peregrinações longe amaveis di sc ursos mitigar as dores e con- des te asilo onde repousei deli cio amenle ,iurm· as rriiserias qu e os acabrunhavam, , durante um~ hor~ , ~ qu e s~m _d uv.lda não e in troduzir em seus miseravei cô lmos me verá mais; viaJante .ta tao fatigado, a esperança a abundancia e a p~~- l\las posto q~ e bem afa ta~o aind a do termo que lhes i m'por ta a hclleza, o espu~1to e a que a p_1ro, que a legrrn. e que conso1açâo grara: elles só observam .º _ben efic10. ,um para mim o Le r_-vos audado , 6 ena do anjo manda.do por oeos visitou a mo1ada s~~l10r ! Recebei , :5cm pensar que olle _e d'ellos; n ing uem s'admirou da (o~rnosura. clmge a vós, o gnt~ de meu reconheci– deste anjo, n em de sua compa1xao, n em m euto. Apenas me cli e tes uma palan·u,

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