Estrela do Norte 1865

, Auuo i ll A ESTRELLA DO NORTE. ::,,On os A''SPIClOS nt! ·. ~xc. fl f. \'\U.. O sn . n. ANTONIO on ~lt\Ct!OO COSTA, UISl'O 00 l'r\ fd. Vcnilc ct arn bulcmus in lurnine Domini. ! SAI. II. 5. Eil-a: " o nomano Pontificc póde e deve reconciliar-se e transigi r com o progres- SOBRE A ENCYC LICA DE 8 DE DEZE}!BRO ULT I- so, com o li berali smo e com a civilisaçüo ~IO, .E o J UBIL EU UN!VF.RSA L CONCEDIDO POR moderna. )) Deduzi ram daqui, que o Papa s. SANTIDADE o PAPA PIO IX. se declara irreconci lia \'el com o prO"TCS– so, com o li beralismo e a ci vili ação mo- ( Cont inuação. ) V O PROGRESSO E A ,IVILISAÇÂO MODERNA . O' simulação de palavras ; ó precipita– ção e li geir eza do e p iri to francez l ó lo- gica das pa ixõ~s 1 • conjuro aqm mais uma.v~z o bo!11 sen– so e a JJoa fé dos homens senos e srn cerus para qne por um momento ao menos, pres– tem at tc nção, afim el e perceberem as fla– gran tes enormidad_es, q ne lh es vou apon– tar na in terprcLaçao, _dad,.t ,.tos ãctos pon- tifi cios pelos j ornaes n:rehg-1osos. . . Dizeis qu e a Encycl!ca assenta de~1d1- damen te o antagomsmo en tr e a Ig reJa ele um lado e o progresso e a ci vilisação mo– derna do outro. 1\té li, com todo s as letras, nos j ornaes piemontezes, que o Papa co m um . ó gol– pe; co ndemn ou toda~ as descobertas da sciencia e da industria moderna, os ca– minh os de fe rro, os telegrapbos elec tri- cos, a vhotographia, etc . , etc. . . .E clle ahi m e p rova velmente suppr1m1r tudo isso nos estados, yue l he r es tam , jun tamente com os barcos e machinas de vapor e com a il111minaç;io ele gaz. Escreve-se isto em Tu riu; r epetem-no em Paris boas pessoas.; na pro,·incia gri– tam-no os assignantes do Siecle. Mas deixemos estas n ecerlades e falle– m os ao publico sensato, que n ão quer ser aturdi do, mas esclnrecido . . Qual é a condomnação, dond e os Jorna– listas theologos da França e Italia creram poder ded uzir es ta declararão do a ntago- 1J ismo ? derna. Mas se antes de emprestn.rgratu itamen– te ao Papa esta enormidade, fossei con– sultar, sobre esta condernnação, não di go um Bi. po, nem nrn Parocho mas o me– nor est udante do phil'.:lsophia de nossos seminarios, tenos-hia ajudado a tirar da propo ·ição condemnacla a conrradictol'ia e rnr.iei , que en tre esta e a doutrina, que infligis ao Pnpa, ha um abysmo l Pois \·6s imaginaes, que o Papacondem– n a o qu el e bom pos-a haver no progres– so, de verdadeiramente ulil na ciYilisa– ção mod erna, de rnrdadeiramente libe– ral e christão no liherali smo l Isso é lou– cura de i magin ação e, 11rint ipa.lmenle trata ndo de Pio IX, é uma injustiça e uma suprema ingratidão l Então já esquecestes tudo, o que Pio IX qui z fa7,ere tudo o q11efczem 1847e c1 C's– <1e sua en tbronisação ? 'ão foi el ! o mais generoso dos soberanos? ão fez sul.Jir comsigo ao throno to<la as legitimas ('s– peranças da I tali a ? E não lrahisles todo os seus heneficios l l\las se já e qn ecc Lc's ludo quanto fez Pio IX, poderemos n ó. r quecc1· tuclo o qu e vós mesmos tende foito ? Quem quer que sejai s, politicos sab io. historiadores, ~r\19itos , depo is d~ terd ~ accn ado a I\cl!giao do extranha a. tudo sob1:c a terra, n ão quizestcs vós expul. al-a daln e r elegal- a pura a região das faúulas e das hypoth ses? Fal os l ibcraes da Fran_çr,, da fnglaLerra, da Allcmanhn, ela Belipca, _e vós sub1;e tudo, agita 1 res da ltaha, n ao tendes vos abusado dessas ti J– las pala nas! nobre adorno da li ng-ua do::. ho1!1e~s - ,!1bcrda~e, progrrsso r rirHi– saçao. - Nao e tornaram ellas a pnllrn-a

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0