Estrela do Norte 1865

brilha nti mo, semeado de pompa e de mi tica anctidade ao mesmo tempo. 1r o symbolo do gen io entllusiasta , poetiro e devoto da Italia, que reune a nobreza e mage tade do culto, a elegancia da for– mula , a riqueza e csplen rlor dos acccsso– rios, a immen idade regu lar ele tamanho, e a h armonia da sombra, luz, e colorid o, que constitue uma peç11 inteiriça extraor– dinaria e sublime. ror seu e pil'ilo ao ouvir os soluços d'es– as en tidade rc peitaYcis que tamb m na terra po rque o sabre do no\"O B duino nãopo11paoquc é bom. E' o templo ele S. Pedro um rnrdadei ro assomhro das mais encantadoras, admi– raveis e prodigiosas reminiscencias. Deve constituir para os romanos a patria e re– ligião, o genio, e o asylo da artes, a sua consolação e gloria ! Tu es Petrus et superZhanc JJetram cedifica– bo Ecclesiam meam. PEREIRA DA SILVA. Parece que o moderno npostol0s des– ta pretendida lih nlade não t[nerem dei – xar pedra sobre pedra dos monumentos que toda a antiguidade reverenciou; e– melhante ao \'csuvio que em t_ernpos re– motos sepultou debaixo de s11as einzas trcs cid:idc inteiras, parecem el lcs ago~ ra querer imprimir cm tudo o sello da morte; afi gura-se-nos que eles jam reno– Yél.l' essa innundar;ão de barbarns que cm idades passadas fez da Eu ropa um lago de sangue : osapostolos d'c. ta cl eu trinn que– rem fazer do Universo um montão de rui– nas e destroços e pretend em ri scar da ter– ra tudo que se chama - bem ou virtu– de. A s ordens ••eligiosa8. I A sociedade l\lodernn está pela maior parte ci vada de dou trinas subversivas e repugnantes; brandi ndo o ferro demo– lidor a que seus adeptos chamam a rna– chaclinha do progresso e ela civilisaçao , -ell_a por ah i vai derrubando as ideias as mais san tas, os?nomes os mais Yen erandos, e as instituições que apropria mão do tem– po e a indajos golpes da barbaria n ão po– derão riscar da face da terra. O que é certo que a parte do mundo que se diz o centro dn. civilisação vom ita lavas ocenoicas de impied ade, e os ho– mens applaudern enthusíasticas es. as scc– nas de horror, endeosam as ai·andes cabe– ças qu_e tanto sabem pensar, e animam as sabias pcnnas que tão bem propalam o flrro: o que é certo é que por toda a par– te se ouve o ruído assustador desses col– lossos que se esboróam, e a g-eita incessan– sante das turbas desenfreadas quo tudo _levam ~e vencjdn., como o fur n.cão que em sua ra.1ada nao respeita as arvores secu– lares .da floresta : o que é ce rto é que por toda a parte_se faz a apotheose da licbn– ça, e_ precomsa- se a id éa de destmição ! ó ~a se a_potheosa a virtude, nem se prc– comsa a 1dfa de moralidade · só não se applaucle a .i ustiça e o bom ~e n~o, nem se ,1erroc~m os monstros •la h erezía ! . E debaixo desses au spícios que h oje ainda_ nós do seculo Ycmos com dôr ·a·~ cora_~ao tor~ar-~e ~ mn.rg ~ 1 r~da a sorte dtt JgrCJct 1 sua ~ns~itmção dlvma ; é a som– bra d essas 1de1as que Yemos receberem as ordc~a.religiosas um ataque manifes– to e dec1S1_yo dos novos "flagelos de Deos ellas que sao, for_a~ e_serão sempre amai~ san~ta das 10st1tu1çoes ua rireja o sou mais forte e temeroro escudo l Entretanto oc; religiosos foram em tod os tempos e a todos os respeitos u tiliss~~ mos, e mereceram de todos os Sabios e d_e g~and~s homens insuspeitos os mÚ.is s1gmfi?at1 vos elogios ! Oh! crusados da nova liberdade_ d'ondc vem pois O odio e g~erra encar;uçada que faz eis a.os que p!ocuram a v1d::.i. do retiro e da abne.,·a- çao? "' Baseados nos princípios de um libera– lismo elo Vandalo ou do Gôdo, P. h astean– do a bandeira do exterminio e ela morte, não r espeitam os A Ltillas modernos a ver– dade clara como o dia., e pretendem r~– funclir a sociedade nos moldes da m:.us despresiYel moral, e do egoísmo o mais r efinado ; cantam hosanas e hymnos de victoria sobre cada pedra qu e cahe . d_e~se ed ifi.cio rnagestoso que cu stou as v1g1l1as de tantos sccul os, e vão estendendo suas azas ncg-ras, semelhantes áqu ella ave agoureira e medonha que o poet~ da M~s– siacla figura passando sobre a c1fü1;de rn– Yaclida pela peste; semêam de co ntrnuo a sizania das más theorias , inoculam o ve– neno de suas ideias e n em á luz mere– diana ela verdade re~eam testemunho in– concusso de autoridades sem conta 9"Ue em todos os tempos, e em todos os pa1zes levantaram a voz em favor dessas velhas instituições; em fim de todas as a rmas elles se ntilisí'io para o alcance de seu fim maldito. uorrori sa ao pensador de hoje o olb,ar para a.s scenas de impiedade que repre– sentam os modernos ; fira tninaclo de ter- Elles tentá.o _pôr em pratica a palavra. de Jesus qu~ disso : Sede perfeitos comovos– so pai rP /rstiri l r '(lPif,.itn; ellcs. se prova. ~

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