Estrela do Norte 1865

JMri t ;:;::aao:s:s-r:t:Z5l"'riS-f b f-A L $ iit# 1 As im Pio IX dcfc n leu, co ntra ,·ós Lo– dos, a razão e a fé _junl amenLc, as quaes, segu nclo a cxprc::; ·ão do mesmo Papa, :u;– cusado pot' vós, Leem uma mesma ori– t?·cm di rina e são dous fa chos acendidos 1w me mo roe . nificas lições das Sagradas LeLtras, clla seriam ta: rnz inoP!Jortunas nc ta so lE> m– nidadc, se nos tempos cm que Yi,·cmos a scicncia e as lettras, os pr tensos abio.' e li_tLeratos não se tivessem in urg ido por forma tal conlrn Jc us CIJris to e ua l"-rc– ja, que dil'-so-hia lerem sido os talen tos dados ao homem mais para sua ruina qu~_r ara ~ s ua mai_s (acil ed illcação. ' Ei ahi como o Pnpa condemna a razão: vejamos se condemna o progresso e a ci– Yilisaç-ão moderna. ( Cvrilinua .) Di!!>~lllll'i§O QUE NA FACULDAUE DE DlllE!TO DOJ:ECll'E, POR OCCASIÃO UE CONH ntH-SE O GR,\ 0 DE DO TOH AO BACHAREL JO:iO TIIO:.J B DA SILVA JUNIOR , 'O DIA 9 DE SF:TJ,,111JJ:0 DE i 86:·, PROFEHIU NA QUALIDADE DE PADRI NHO NO DOUTORA~IE NTO O LI::N TE SUBSTITUTO DA illESillA FACULDADE . ao pret.cndo a9111 c1tar-:Yos 11ome pro– pr10s, nem Yossa 1llusLraçc1.o prcci ·a J1ss1r mas haveis de con \'ir commig-o <JH, a im~ prensa estrangeira tem denu nciado e cri– ptorcs , cujas menstruo as doutrinas f'Jo p~r cer to uma Yasta e infernal con pira– ç:ao uo erro contra a verdade, elas trc,·a!> contra a luz, da c1·ca tum coutrao creador do homem contra Deu . Sim, Sr. Doutor, não \"OS indical'ei os nomes desses espíritos soberbos e dcs,•ai– DR . TARQUJN !O J.!RA UL!O Oli SOUZA AlfAllANTO rados, qu e, não contentes de 1Hl\'C'I'úll1 ne- gad o todas as Ycrdacles remiadas, procu– ram des truir até as prnprias \ erda de na– turaes que, sendo a base das lcgi lações, são púr isso mesmo o fnnclarn cnto ela Yi da social elos povos; não vos indi carei o seus n omes, repito, porque não o poderia fa– zer cm lnmlJra.r-Yos aquellcs ímpio , de q uem se lrno lino deJoh(21, 14) han)– rcrn d i rig-ido a Dco o scg-uin te discur ·o: fl c tira-! c pnra Jong-c de nós, pois n ão que– remos a sc icn cia de teus caminhos : Di.x:1·– rnnt Deu : 1 eeecle a noúis, et sGieni'iam t•iar'lllli t11an11n noltlmus. (Con ri nsiio.) ll A scioncia, Sr. Doutor, não tem s:>men– to por fim ornar o espirita e ennol.Jreccr o coração d 'aquelles qno a culti rnm; nn.tu – ralmento expansiva clla prot: urn ainda proclu7-ir o mesmo npcrfoiçoa nwnto nos outros h omens, e a1iproximar assim a hu– manidad e de scn a 11to1·. ~la s, para que a sciencia con sif!·a c:;so duplo rcsulLaclo, o melhoran do o h omem possa ch"ilisar as na~ões , ó [!1ister nn t.9s do Ludo cru e clla se nao dcsval!'e, que nao renegue sua a11 gu s_ta ori~em. . _ <..>u alqocr que scJa, pois, a pos1 ~·,10 qu e wnhais de tomar n a soc iedade, qualquer que soja o nso qu e n elJ a tenhais de fazer el e vossas le ttras, t ' nt1c sempre _presente ao vosso espirilo que de Deu s procede toºa a scicnci a sendo até por ellc q ue lhe sao suggerido~ nosso:; p ensamentos : Deus -~ci– entiarum Dominas est, et 11Jsi 111·crpw·m1tw· co– gitationes. Na posse desta yerdado, não vos esque– çais nunca de que, se sois Doutor, se como tal pod eis e deveis en sin a r aos qu , cm c~– phera intellect ual inferior á vossa, p rec i– sarem de vossas let tras, pela vossa parto continuaes a ser discipulo d 'aquelle gran– de l\Iestrc Jes ns Christo, que, aos doze annos de s'ua vida tmTcstre, sentado entre os doutores do an tig-o templo do Jeru sa– lcm, assombrava a todos com o ace rto do suas r espostas e a profundeza de s ua sabe– doria: .... Sedentem in medio doctorwn • • • Stupebant autem oinnes qui eum audiebant su– per pl'udentia et reponsis ejus. H,'cordando-vos, Sr. Ooutor, P tas m;:ig- Fugi, Sr. Doutor, dessas fontes envene– nadas , dessa seicncia impia, qu e, dcs– tn1ind o toda a rclig-itio, des tróe infallhel– mentc toda a soe iedadc, scg·nndo aquclla tão conhecidas, mas re rnpro bellas pala– Has de Pln.tào: On,nis humana: societatis f1m– clament,1lwn conrcllit, IJllÍ i·eliu ionem convel– lit . Nem rns seduzam o fal sos apostoles ela razão h umana, no üntender do quaes mal pode a m esma razão , p resa nós laço da fó, enri rrueeor seu impPrio. 'ão o · acre– ditni s, cu rnlo juro, e seja antes parn vós urn a H'rclad · in conle taYcl que as cicn– tias o us lottra s, a philosophi a e a bi to– ria, a jurisprnckncia e a poli tica, o circulo todo elos conltcci rne11 to humauos ó ·e desenvol\'o e aln J'/. .: a quando tnçado pela m ão da r eligião, por isso que, na phra o d e um distinl'fo rsc-riptor, só (J'.uanúo o espirita do homem n e 'ndc os dc~rfos da e cada mysteriosn, pü~ta pel o chr1 lianis– mo entr e o céo e a tcrr.1, é qu p a~a elle o hosiro_nte do mundo moral se en gl'a ndccc e se dilata. ra verd a de, Sr. Doutor, a fé bem longe el e ser como pretenuem seus adycrsarios, um acanhado prin<·iplo r ao conlrn io ()

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0