Estrela do Norte 1865
il E~'S-BJ•:J,L,l DO NCHITI{. tações e castigos porqu e é interesse. Sem as reprehenções não se emendará das suas faltas; sem trabalho fará ou tras novas e maiores; e sem susten to entenderá que pode commettel-as, e qu e todos os furtos lhe são permi ttidos. Em poucas pnlavras. Quando pela vos– sa indevoção fa ltam em Yossa casa adver– tencias sér ias, e correções uteis ; quando pela vossa nc"'ligencia se não occupam , e que pela vossa avareza se Ih s não paga bem, nem se su sten tam bem, tende por ímpios, impudicos e laclrões todos os que se conten tam de fi car em vossa casa. IU. Quando o vosso criado repugnar obede– cer-vos, cnstigai- o ; mas nad:i. obreis com pai xão e sem co nsitleração lembrando– vos sempre que clle é de uma mesma na– tureza qu e a vossa. Os impetos da. vo11sa cólera não o emendam, an tes pervertem e vos fazem mais culpavel do que a elle mesmo. Quand'l reconhecer-eles que é incorri– gível, desp..di- o, e crêde que vale mais desfazer-vos delle um mez mais cedo do que emprrgal-o em vos en fa dar, obrigan– do-vos a commettcr continuamente fal– tas de impacioncia, e a s<'r arrebata.do ; porém se .i u Igardes qu e clle se póde emen– dar, e que tendes logar el e esperar emen– da e ser viço, dis tingui en tão as faltas da sua pregui ça e da su a má vontade das da sua ignur ancia ; e tende nis to a regra mais judiciosa e justa que poderdes. . o meio exccllente para vos faz er respei– tar em vossa casa, e ser bem servido, é faz er-vos sério com os vossos domesticas. tende .com P.lles pou cas palavras: sabei tudo o que elles fa zem , mas impedi-lhes saber em elles o qu e vos cui dais e fazei s : n ão vos respeitarão senão a proporção, que vós ti verd es moderação e reser va com ellcs. Um homem qu e vê tud o na sna casa e n ão fa lia, é respeitado como um neos ; treme-se sem que elle ameasse, e só o te– mor qu e se tem de que elle falle e casti– g ue contêm a cada qual na ordem e na obrigação. ( Continú.a. ) - Aplaor ill!lnaos, 1,ensn11ae n t o s e re– flexõ es rel igio sos. P OR U i\I P A DR E DE M I NA S , - As más composições realçam o preço das boas. - Qeum se esquiva á luz da sciencia procede na ordem moral orno na phy– sica nocturno môcho que s scon de á. clar id ade do dia . - Maximas na littcralnra a vem s r, como os brilhan tes no r ino min ral, lu– cidas, excellen te , pre iosissima . - E' menos frequen te o n::i u fra~ar dos corpos no oceano, qu o tl \ ancar dos espiJ itos no pélago ti as scien cias. - O que é o sol no orbe terrestre é o Evangelho no mundo chri · tão. - A instrucção exprime força da in tcl– ligencia: os vícios revelam da vontade a covardia ; e não é raro o concurso de am– dos no indi viduo. - Em torno das r osas reb n lam espi– nhos: em torno do mer ito brotam inveja e detracção. - No baluarte da redempção ar vorad o sobre oGolgotha estiveram pendr ntrs 11 m Hornem-Oeos, conqui stando a t rra com seu sangue, u m cri minoso conqn istando o Céo com a cont ricção; um p1• ccarl or con, quis lando o inferno com sua conluma., eia. - O soberbo é o maior inimigo de si mesmo. -Vota-se ao publi co opprobrio qu em exerce officio de intrigan te. - Não baquea a civilisa ção, qu ando o– christianismo é seu appoio . - As artes formam o gosto dos bens deste mundo: a relig ião fórma o gosto do Bem infinito. -Sem as estrellas el o céo não acharam o Messias os Magos do Oriente : sem a luz da revelação; sem o clarão elo Ev:10 olho é o homem um pagão, qu e só idolos ve– ner a . - Soe ser mais empha tica a deffesa do~ direitos, que a dos deveres. lla-rietla «le. UM BOM EXEMPLO. . Ha pouco t eD;1po ,que um viajante par– tiu de Courtra1 t n um comboi do cami– nho de ferro, com destino á Lille. Che– gando á Mou scron, desce da car ru ao-em e encaminh a-se ao hotel Soumou defron – te do cruzeiro. Elle acha uma 'occas ião fayoravel, e depressa escreve uma ca:rt.a ?- !\U!t fa.Ul ili:t. .
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